Por José Antonio Taveira Belo /
Zetinho
Como sempre faço pela manhã
quando não vou dar uma caminhada no calçadão, da praia do Bairro Novo, aguo as
plantas observando uma borboleta amarela com algumas manchas pretas e do meu
amigo diário, o beija-flor beijando e sugando as flores em uma velocidade
incrível, dando cambalhotas e depois se despede, volto amanhã, diz ele ao meu
redor. Desejo-lhe no momento, um bom dia! O meu pensamento voltou-se para uma
academia, não pense que seria a Academia Bom-conselhense de Letras – ABCL, não,
esta confinada para algum dia de meu Deus, neste universo sideral aparecer e,
sim uma que há tempo desapareceu, a Academia Digital Pedro de Lara, num site
bomconselhopapacaca.uol.br. A euforia e
o impacto pela criação e principalmente pela figura humana o Pedro de Lara,
nosso conterrâneo filho da terra dos Vilelas, que fez a vida no eixo Rio/São
Paulo, em programas de televisão e cinematografia. Escolhidos alguns
“acadêmicos virtual” para compor as cadeiras imaginarias digital, eu que fiz,
ou melhor, dizendo, faço parte desta academia com confrades da elite, os
acadêmicos virtuais, Edjasme Tavares/Di, Jose Antonio Taveira Belo/Zetinho,
José Fernandes, Ana Luna, Carlos Sena e tantos outros nomes de gabaritos da
nossa cidade, o tempo passa e aquela euforia que deveria ser permanente caiu no
esquecimento, acabou, sumiu deixando lembranças e saudades. Não é novidade em
minha querida cidade o que se cria não cresce, não floresce, morre. Nestes
últimos anos, o blog do CIT acabou, ou melhor, dizendo ainda não morreu se
encontra em coma induzida. Para aqueles
saudosistas fazer uma visita a este blog paralisado, precisamente há seis anos
e ninguém até agora teve a coragem de desligar os aparelhos que o mantem em
“coma” lá se encontra ainda alguns
artigos e placa de um filme acabado - FIM. Há muito tempo um conterrâneo
profetizou o seguinte “tudo que se planta, que se cria e se organiza é
temporário, na cidade, não permanece vivo”. É uma pura verdade. Você
conterrâneo de longas datas, ou melhor, dizendo, se não existisse A GAZETA o
que seria da nossa cidade? Os acontecimentos, que são registrados em suas páginas
não teria conhecimento da população. Já quiseram extinguir este nobre
informativo, A GAZETA, mas a perseverança e amor a terra de dois conterrâneos e
filhos deste torrão, LUIZ CLERIO E JODEVAL DUARTE, hoje não teríamos este órgão
que conta a estória de Bom Conselho nos últimos vinte e seis anos e lembranças
em registro de tempos anteriores. Por incrível que pareça o LUIZ CLÉRIO, quase
seria algemado e colocado no exilio, mas felizmente se safou desta agressão, e
hoje aqueles que o quiseram expulsá-lo da nossa terra, hoje o aplaude pela sua
permanência. Mas o tempo muda, modifica a vida, move a esperança e novas
gerações aparecem para dar continuidade ou mesmo reviver o que não foi
concretizado, este é o nosso pensamento, neste momento.
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