Naira Trindade – Coluna Estadão
O presidente Michel Temer bateu o
martelo agora à tarde sobre quem deve acompanhá-lo na comitiva à Rússia, no
domingo, 18. A previsão é que os ministros Antonio Imbassahy (Governo), Aloysio
Nunes (Relações Exteriores), Marcos Pereira (Indústria) e Blairo Maggi
(Agricultura) embarquem para a Rússia. Para a Noruega, todos continuam, exceto
Blairo Maggi, que cede lugar a Sarney Filho (Meio Ambiente).
Enquanto estiver fora, o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumirá o comando. Ao voltar, no
dia 23, Temer pretende resolver o imbróglio gerado pela disputa de deputados do
PMDB à cadeira de ministro da Cultura.
Em meio à crise política de 2015,
quando esteve na Rússia para uma visita ao Pavilhão Brasileiro no World Food
Moscow, o então vice-presidente Michel Temer afirmou que Dilma Rousseff
terminaria seu mandato como presidente em 2018. “A presidenta está se
recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato”, disse,
Temer, à época.”
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AGD Comenta
Vi a nota acima e logo me
assaltou a ideia: “O Temer foi
combinar com os russos!”
Quem não lembra da cena que se
contava passada na Copa de 58 quando o técnico da seleção brasileira palestrava
com os jogadores e traçava mil esquemas e fórmulas para vencer a Rússia,
próximo adversário?
Terminada a palestra, o
Garrincha, nosso eterno ponta-direita, numa de suas manifestações costumeiras
falou: “Ok, agora temos que
combinar com os russos!”
É a isto que me refiro na minha
primeira frase/parágrafo. O Temer, em meio a crise política em que está metido,
decide viajar à Rússia, e há mesmo, uma competição entre ministros para ver quem
o acompanha.
Alguém mais esperto, como o
Garrincha pergunta-lhe-ia: “Ok,
mas, alguém já avisou à PGR?”. Sabe-se
que o procurador Rodrigo Janot, anda em seu encalço, e não é com boas
intenções. Parece que o procurador sabe mais da delação do Joesley, do que o
distinto público, de fora.
Então, Temer corre o risco de que
as coisa por aqui piorem, enquanto ele está no Kremlin vendo as belezas do
palácio, quando o Palácio do Planalto pega fogo, e tão fortemente que pode
atingir até o Jaburu.
Sei não! Pela situação do nosso
presidente, penso que não adianta nem avisar aos russos. Afinal de contas nem
eles puderam fazer nada pela Dilma, e não o farão por ele agora.
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