Por Zé Carlos
São tantas as emoções na política nacional que fica até
difícil escrever sobre a semana que passou. E garanto a vocês, o humor abundou.
Quase tenho certeza de que os meus parcos leitores não sobrevirão a tanta
hilariância. Então neste início de Semana Santa só me resta começar lembrando
de um hino que era cantado em Bom Conselho, durante este período de recatamento,
se acontecer alguma morte hilariante com o que vai a seguir: “Perdão meu Jesus, perdão Deus de amor,
perdão Deus clemente, perdoai senhor!”.
Tudo começou com o Mercadante tentando dar explicações sobre
sua conversa com o Delcídio do Amaral. Eu não sabia mas o cara, em termos de
humor, é dos bons. Imaginem que ele, diante da pressão de sua chefe a Dilma,
nossa musa, disse que só implorou para que o Delcídio não abrisse a boca com
uma delação premiada, porque teve pena de seus filhos, ou seja, se ele falasse
não era só ele que iria entrar pelo cano. Além de hilariante, foi profético,
como se viu quando levantaram o sigilo da “boca
de caçapa” do senador, que agora vai estrelar a novela das 9 da TV Globo
que se chama: “Velho Chico”, com a
clara intenção de mostrar que o pau que dá em Chico deve dar em Lula também,
como se viu ao longa da semana.
Eu poderia até dizer que houve tal monopolização do humor
por parte do nosso colaborador, o Lula, que não sobrou para ninguém. O homem é
um pândego e superou até a Dilma, que foi só sua coadjuvante nesta peça da qual
abaixo apresento um trecho, que pode até ser chamado até de “humor negro”, mas, já disse aqui que não
tenho preconceitos de cor quando a assunto é o riso, e além do mais, tenho
certeza que o é “humor vermelho”.
A peça de que lhes falo tem como autor o juíz Sérgio Moro,
que conseguiu burlar a censura e a tornou pública, em plena campanha do governo
para que ela não viesse a público. Primeiro tive a intenção de publicar todo o
script que me foi gentilmente enviado
pelo o amigo Zezinho de Caetés, dizendo-se horrorizado ainda de como o seu
conterrâneo, o Lula, fala palavrões, porém, confesso não tive “saco” para ler tudo que compõe a peça de
humor, e publicarei apenas os trechos nos quais os atores que a representaram
são os nossos já antigos coloboradores, o Lula e a Dilma. (Vejam lá no final os áudios dos trechos aqui comentados).
Vejam este ato, que envolve 3 bons atores: LILS (Lula),
DILMA(ela próprio) e JAQUES WAGNER (ele próprio) e dois figurantes o MNI
(Mulher não identificada), e MORAES (um atendente de telefone). O que vem entre
[] são simples comentários meus para que meus parcos leitores riam, entendam
mais, e riam mais também:
MNI (ao fundo): Ela quer falar com LULA e tá na sede;
MORAES: Alô
MNI: MORAES?
MORAES: pois não
MNI: Você ta com PRESIDENTE?
MORAES: Tô
MNI: Vou te passar pra PRESIDENTE DILMA. Só um minutinho
MORAES: A PRESIDENTE já vai falar?
MNI: Vai
MORAES: Então espera ai, deixa eu passar pra ele, só um
minutinho por favor... só um minutinho
MNI: ta bom
LILS: Alô, alô?
MNI: PRESIDENTE, so um minutinho, por favor, um beijo pro
senhor viu!?
[MNI (Mulher não identificada, que apesar de mandar um beijo
para o ex-presidente, sabe-se que não é a Marisa nem a Rosemary Noronha)]
LILS: outro
LILS: Alô...alô (ao fundo LILS diz: Não tem ninguém não,
MORAES!)
[a peça não foi filmada, então não se sabe se a cara do
Lula, pela demora de Dilma era de raiva, já que ele sabe qual a hierarquia que
existe entre eles: Lula, pelo que ele disse nos últimos dias se considera acima
de Deus e dos profetas, então concluam, por vocês mesmos.]
DILMA: Alô, alô. Oi LULA!
LILS: Tudo bem?
DILMA: Não, não tô achando tudo bem não.
LILS: Faz parte...
DILMA: Ah, faz parte? Então ta bom. E como é que você tá?
LILS: Eu tô bem...
DILMA: tá?
LILS: eu tô bem, eu falei com a MARISA agora, eles já foram
embora de casa, já foram embora da casa do FABIO, já foram embora da casa do
SANDRO, eu só não conseguir falar com MARCOS. As perguntas, se os canalhas
tivessem mandado um ofício, teria ido prestar depoimento, como eu já fui 3
vezes a Brasília prestar depoimento. Eu acho que o MORO quis fazer um
espetáculo, antes da decisão daquele negócio que tá no SUPREMO pra decidir, a
gente não sabe se é contra ou a favor, mas ele precisava fazer um espetáculo de
pirotecnia. As perguntas foram as mesmas que eu já respondi ao MINISTERIO
PUBLICO e a dois Delegados da POLICIA FEDERAL. Dos meus filhos, eles levaram os
mesmos documentos que já tinha levado quando tinham levado na “invasão” na casa
do meu filho. Ah, o único lugar que houve um pouco…foram na casa do PAULO
OKAMOTTO, foram na casa da CLARA ANT, sabe? A CLARA tava dormindo sozinha
quando entrou 5 homens lá dentro, ela pensou que era presente de Deus, era a
POLICIA FEDERAL, sabe? então...(risos)
DILMA: (risos) Ela pensou que era um presente de Deus?
(risos)
[Este é um gancho da peça para plateia sorrir, como eu sei
que os meus leitores sorrirão, menos uma, feminista doente, que não deve gostar
de ouvir que mulher só sorrir quando tem homem no pedaço. E a Dilma ainda rir!]
LILS: Então é isso DILMA, eu acho que foi um espetáculo de
pirotecnia. A tese deles é de que tudo que ta acontecendo foi uma quadrilha
montada em 2003 e que portanto, sabe, ela perdura até hoje, sabe? E dentro do
PALÁCIO, é a tese deles, é a tese deles. Então eles não precisam de explicação,
como a teoria do domínio do fato não precisava de explicação, o crime estava
dado, agora é o seguinte a IMPRENSA diz que é criminoso e ELES colocam em
prática. Eu, estou dizendo aqui pro PT, DILMA que não tem mais trégua, não tem
que ficar acreditando na luta jurídica, nós temos que APROVEITAR A NOSSA
MILITÂNCIA E IR PRA RUA. Eu sinceramente, que tô querendo me aposentar, eu vou
antecipar minha campanha pra 2018, eu vou acertar de viajar esse país a partir
da semana que vem, sabe?! E quero ver o que vai acontecer. É, lamentavelmente,
vai ser isso, querida. Eu não vou ficar em casa parado.
DILMA: O senhor não acha estranho a aquela história de
quinta-feira? A ISTO É antecipar...
LILS: Eu acho estranho a liberação...a liberação do
DELCÍDIO, a declaração do DELCIDIO, a ISTO É antecipar, eu acho ô DILMA.
[Sim, o Delcídio é aquele Senador que resolver entregar o
ouro, depois de guardar algumas sacas para ele. Mas, parece que ele disse a
verdade, segundo a peça, pois os acontecimentos começam a ficarem interessantes
depois de sua delação, tanto a primeira como a segunda, embora isto ainda não
tenha entrado no script porque esta segunda delação, só saiu numa revista de
final de semana. No entanto é bom ver um resumo do que ela diz, para que meus
leitores riam mais ainda:
DELCÍDIO: “O Lula comandava tudo e a Dilma sabia de tudo!”
Comandava e sabia do que, oh, delator ingrato? Do Mensalão,
do Petrolão e de tudo mais relacionado com os malfeitos da política neste país,
desde 2003]
DILMA: E logo no seguinte, na sexta-feira, o senhor ser
chamado.
LILS: É um espetáculo de pirotecnia sem precedentes,
querida. Eles estão convencidos de que com a imprensa chefiando qualquer
processo investigatório eles conseguem refundar a República.
DILMA: É isso aí!!
LILS: Nós temos uma SUPREMA CORTE totalmente acovardada, nós
temos uma SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA totalmente acovardado, um PARLAMENTO
totalmente acovardado, somente nos últimos tempos é que o PT e o PC do B é que
acordaram e começaram a brigar. Nós temos um PRESIDENTE DA CÂMARA fodido, um
PRESIDENTE do SENADO fodido, não sei quanto parlamentares ameaçados, e fica todo
mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e que vai todo mundo se
salvar. Eu, sinceramente, tô assustado com a “REPÚBLICA DE CURITIBA”. Porque a
partir de um juiz de 1ª Instância, tudo pode acontecer nesse país.
[Dizem que o Ministro do STF, Celso de Melo, foi assistir à
estreia desta montagem e declarou, a respeito desta frase do personagem LILS, e
não sei se ele saiu do teatro depois dela. Eu imagino que sim, porque ele pegou
pesado, com a parte que lhe coube neste latifúndio de chulice:
"Esse insulto ao
Poder Judiciário, além de absolutamente inaceitável e passível da mais veemente
repulsa por parte desta Corte Suprema, traduz, no presente contexto da profunda
crise moral que envolve os altos escalões da República, reação torpe e indigna,
típica de mentes autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder, até
mesmo em razão do primarismo de seu gesto leviano e irresponsável, o temor pela
prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e
isenta de Juízes livres e independentes"
Os grandes admiradores do Lula, pela sua verve humorística,
como eu, só podem dizer que, apesar de preciso, o Ministro, não tem muito senso
de humor para aguentar a situação nacional. Se alguém o conhecer peça para que
ele leia esta humilde coluna semanal.]
DILMA: Então era tudo igual o que sempre foi, é?
LILS: Era, a mesma coisa.... Hoje eles fizeram uma coisa
coletiva. Foram na casa do PAULO OKAMOTTO em Atibaia, eu nem conversei com
PAULO ainda, foram na casa da CLARA. Eu tô pensando em pegar todo o acervo, eu
vou tomar a decisão, e levar, jogar na frente do MINISTÉRIO PÚBLICO. Eles que
enfiem no cu e tomem conta disso.
DILMA: O acervo, de que?
LILS: Dilma, é um monte de container de tranqueira que eu
ganhei quando eu tava na Presidência.
[Neste ponto, temos a impressão de que o Lula quer que
alguém cometa suicídio enfiando todo o acervo dele (ele disse que tinha até um
trono africano) no fiofó (termo mais adequado para falar do ânus dos outros).
Ainda bem que ninguém, pelo menos que eu saiba, aceitou a sugestão]
DILMA: Ah, dá pra eles! Eu vou fazer a mesma coisa com os
meus viu?!
LILS: Então é o seguinte, "ô, ô", uma hora
gostaria de conversar pessoalmente porque eu acho que nós precisamos mudar
alguma coisa nesse País.
DILMA: Você pode? Quando é que você vai?
LILS: Ontem eu disse o seguinte, a única pessoa... Como é
que pode um delegado da Polícia Federal dá uma declaração contra a mudança de
Ministro?
DILMA: Eu nunca vi isso, eu também nunca vi isso!
LILS: Como é que pode? Ou seja, eu disse pra eles a única
pessoa que está precisando de autonomia nesse país é a DILMA, que foi a única
eleita, e que não consegue governar por causa do Congresso, não consegue
governar por causa do Tribunal de Contas, não consegue governar por causa do
Ministério Público, porra! Somente quem está precisando de autonomia é a
Presidência da República, o resto tudo tem.
[Eu admiro a sinceridade do Lula em concordar com a maioria
dos brasileiros de que a Dilma parou de governar faz tempo, já pedalar....]
DILMA: E quando é que a gente pode conversar?
LILS: Querida, eu tô, eu tô, o nosso companheiro tinha visto
a possibilidade de você convocar um conversa... quando você quiser, meu amor,
só não pode ser amanhã, porque amanhã tá muito em cima.
DILMA: Tá bom.
LILS: Mas quando você quiser, eu me disponho
DILMA: Segunda! Segunda! Segunda! Tá?
LILS: Tá, depois eu acerto com o "galego", pra mim
pode ser.
DILMA: Ele quer falar contigo. Pera lá
LILS: Tá bom.
JAQUES WAGNER: Diga excelência!
LILS: Tudo bem, querido?
JAQUES WAGNER: Suportou a “encheção” de saco?
LILS: Não houve tortura, vocês é que sofreram mais do que
eu, porra!
JAQUES WAGNER: Não, tô mundo sofre...
LILS: Foi a mesma pergunta de sempre Wagner, a mesma coisa
de sempre
JAQUES WAGNER: foi só pra fazer a cena.
LILS: Eu acho que eles quiseram antecipar o pedido nosso que
tá na SUPREMA CORTE, que tá na mão da ROSA WEBER.
JAQUES WAGNER: Entendi
LILS: Sabe, eles tão tentando antecipar, como eles ficaram
com medo de a ROSA fosse dá, eles tão tentando antecipar tudo isso... Porque
ela poderia tirar isso da “LAVA JATO”. O MORO fez um espetáculo pra comprometer
a SUPREMA CORTE.
[Sim, a ROSA WEBER, de quem o Lula fala para o “galego” JAQUES WAGNER, é Ministra do STF
e parece que tinha um processo envolvendo onde ele devia ser julgado. ]
JAQUES WAGNER: Eu acho que não é só isso não, eles tão
querendo criar clima, agora só falam de renúncia, clima pro dia 13. Eu disse
ontem, quando saiu a matéria da ISTO É, eu disse: "amanhã, eles vão fazer
alguma putaria com LULA".
LILS: Aham.
JAQUES WAGNER: E terça-feira o “filho da puta” da OAB vai
botar aqui, dizendo que o Conselho da OAB acha que nesse caso... É uma
palhaçada, porque o DELCIDIO, porra! Que eu não imaginei que era tão canalha!
Ele fala de PASADENA, por exemplo, essa porra já foi arquivada pela PGR, fala
que você mandou isso, mandou aquilo... porra, tem prova? Vai tomar no cu, eu
não sabia que ele era tão escroto! Mas vamos lá...
LILS: Mas viu querido, “ELA” tá falando dessa reunião, ô
WAGNER eu queria que você visse agora, falar com “ELA”, já que “ELA” tá aí,
falar o negócio da ROSA WEBER, que tá na mão dela pra decidir. Se homem não tem
saco, quem sabe uma mulher corajosa possa fazer o que os homens não fizeram.
JAQUES WAGNER: Tá bom, falou! Combinado, valeu querido, um
abraço. Um abraço na MARISA e nos meninos...
[Sim, MARISA é a mulher do Lula e num dos atos da peça ela
mostra que aprendeu muito bem com o Lula como se deve falar dos “coxinhas”, que são aqueles que não vivem
de alguma “bolsa” e que não sei porque eles os odeiam. Todos sabem que o
caminho mais curto entre a colher de pau e uma panela hoje é Dilma ou o Lula
aparecer na TV. Num desses dias, ouvindo as panelas a Marisa declarou, segundo
a peça “queria que as pessoas enfiassem
as panelas no cu”, num ato não aqui apresentado, em mais uma tentativa de
induzir pessoas ao suicídio.]
LILS: Tá bom, tchau, querido.
JAQUES WAGNER: Tchau.
Se ainda há alguém vivo e de saco vazio, menos as leitoras
que como a ministra, não tem saco, para continuar, vamos a outro trecho da
peça, que é a provocadora de toda a celeuma sobre se o Lula deve ser ministro
ou não da Casa Civil, já que na Casa Militar ele não pode por não ter servido
nem no Tiro de Guerra. É um final apoteótico!
DILMA: Alô.
LILS: Alô.
DILMA: LULA, deixa eu te falar uma coisa.
LILS: Fala querida. "Ahn"
DILMA: Seguinte, eu tô mandando o "BESSIAS" junto
com o PAPEL pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o TERMO
DE POSSE, tá?!
LILS: "Uhum". Tá bom, tá bom.
DILMA: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
LILS: Tá bom, eu tô aqui, eu fico aguardando.
DILMA: Tá?!
LILS: Tá bom.
DILMA: Tchau
LILS: Tchau, querida.
Com esta cena insólita fecha-se o pano do palco e a plateia
fica atônita e sem saber o que fazer pela absoluta ignorância do seja o tal
TERMO DE POSSE. É aí que uma voz vinda do fundo do palco com a voz da DILMA e diz
que o referido PAPEL, para ser usado em caso de necessidade era apenas um rolo
de papel higiênico, que ela trouxe da Venezuela, como presente do Maduro, e que
pela sua escassez deveria ser usado com moderação e termina dizendo:
"Vivemos momento ímpar,
momento em que o combate à corrupção tem sido realizado sem imposição de
qualquer obstáculo por parte do governo federal, mas temos de reafirmar a
centralidade dos direitos individuais, da normalidade institucional e da
soberania da Constituição. Somente haverá Justiça com respeito rigoroso a
princípios orientadores de sua execução – em especial a presunção de inocência
e o amplo direito de defesa de qualquer cidadão"
Então com a plateia ainda bestificada, entra LILS com a voz
de Lula e diz:
“Creio nas
instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes
da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.
Dos membros do Poder
Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir
a Justiça, garantir o cumprimento da lei
e o respeito inarredável ao estado de direito.
Creio também nos
critérios de impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os
magistrados incumbidos desta nobre missão.”
Então não há jeito, a plateia cai numa gargalhada geral, porque
já sabia que o PAPEL era um salvo conduto para que o Lula, se viesse a ser
importunado por alguém interessado em lavar com Lava Jato, mostrar e dizer que
na REPÚBLICA DE CURITIBA, nunca mais.
Bem, eu já ia esquecendo o nome da peça, ainda em cartaz,
até o final da Semana Santa: “Lula o
Peão x Lula o Barão”. O autor diz que este título foi baseado numa frase de
Lula ditas anos atrás: “Pobre quando
rouba, vai para cadeia. Rico quando rouba vira Ministro”. Foi tão grande o
sucesso de público até agora que o Sérgio Moro já fala em fazer uma versão 2,
abordando a saga do Lula para ser Ministro de Dilma.
No momento em que escrevo ele já foi e não foi ministro umas
5 vezes, mas, agora não é. O suspense para depois da quaresma é se ele será ou
não será. Não percam!
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Áudios dos atos selecionados acima:
Lula, Dilma e Jaques Wagner
Lula e Dilma
Dona Marisa e os "coxinhas"