Em manutenção!!!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Recordar é Viver - Maria I de Portugal versus Dilma I do Brasil (09/04/2015)


Maria I de Portugal, a Louca.


Por Zezinho de Caetés

Hoje, minha incursão na mídia foi apenas aqui na AGD. De novidade não tem nada além do bom texto do Zetinho, e a semana passada a limpo, pelo Zé Carlos. Só na sessão Deu nos Blogs, eu encontrei algo digno dos meus comentários. Foi um texto pequeno do Ricardo Noblat, de ontem (08//04/2015), que se eu não conhecesse a Lula e a Dilma, eu poderia dizer que aquela rainha e o seu antecessor Dona Maria I de Portugal, que foi até princesa do Brasil, e era chamada Dona Maria, a Louca, eram eles.

Pelo que ando lendo por aí, a Dilma realmente maluqueou. É tão preocupante o fato, que o seu antecessor, o Lula, está tentando ressuscitar do túmulo onde hoje está metido e convoca manifestações dos seus súditos contra o governo dela. Ele já sabe que, se deixar ela terminar seu louco governo, sua ressurreição não chega até 2018. Dizem que ele ficou possesso com o resultado das manifestações, porque o número de pessoas não foi o esperado. Também pudera, com a verba do PT escassa para pagar os manifestantes, e a mortadela pela hora da morte, só poderiam ir às ruas mesmo, uns gatos pingados.

Mas, vejam, se o Lula não tem razão! Num único dia (vejam o texto abaixo) ela extinguiu um ministério, deixou o ministro zanzando na Esplanada do Ministério, levou um fora de outro que já era seu ministro, e passou a coordenação política ao seu vice-presidente, que já faz oposição a ela, e só sua loucura não a deixa ver.

O texto abaixo diz, acertadamente, que o governo dela parece mais uma biruta de aeroporto, e eu apenas acrescentaria que se ela continuar assim, o vento leva a biruta. E o vento que mais se fala é o povo nas ruas, que já não crer mais em nada que venha do PT ou do governo Dilma.

Então, vocês já pensaram em que estado se encontra meu conterrâneo, o Lula, neste momento, em que vê a insanidade invadir a rainha, em seu palácio, quando ele foi considerado o melhor rei que passou por lá? Está arrasado, e com razão. Mesmo que eu saiba que todos os elogios e todos os títulos dados à sua majestade Lula I, e único, eram apenas, criação de sua cabeça, e de sua oratória de pega-tolos.

E não é por acaso que o Noblat, no texto abaixo, o intitula “O governo provisório de uma presidente sem talento”. É uma constatação fatual, que, não foi vista pelo povo na última eleição pela sua incapacidade de ir além das bolsas. E hoje é o que temos. Uma mulher que, como presidente, poderia ser uma grande cozinheira de macarrão, está no comando de nossa república.

A pergunta que se faz é: “Para onde vamos?”. Eu não sei vocês, mas eu vou às ruas no próximo domingo, pedir o impeachment ou renúncia, dentro da lei e da ordem. Se não encontrarem nenhuma prova contra ela, noutras áreas, para que isto se justifique, basta a mandar fazer um exame psiquiátrico, como fizeram com Dona Maria I, a Louca.

Fiquem com o Noblat, enquanto eu me preparo para orientar os ventos para derrubar a biruta, no próximo domingo, com ventos suaves e sem violência.

 “Na Casa Branca, ontem, faltou energia. No Palácio do Planalto faltou juízo. O mínimo de juízo.

Seria imprudente dizer que foi o mais atrapalhado dos dias do governo Dilma. Afinal, o segundo governo dela está mal começando. E começando mal.

Em menos de 100 dias, Dilma trocou três vezes de ministro e extinguiu uma Secretaria com status de ministério.

O governo parece mais uma biruta de aeroporto que muda de direção ao sabor da força dos ventos.

Na última segunda-feira, o dia anoiteceu com a notícia de que Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Aviação Civil, havia sido convidado por Dilma para substituir Pepe Vargas (PT-RS) no ministério encarregado da articulação política do governo.

De fato, ao esbarrar em Padilha durante o almoço, Dilma o convidou para o lugar de Pepe. Padilha levou um susto.

Presidente não costuma convidar ninguém para o governo. Manda um emissário sondar a pessoa. Assim evita ouvir um não.

Padilha pediu tempo para pensar. Depois consultou Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Temer.

Foi dormir decidido a recusar o convite.

O Palácio do Planalto é um ninho de cobras venenosas, todas elas do PT. Por que se arriscar a ser picado por elas?

Quem convive de perto com Dilma sabe como é difícil lidar com seu temperamento explosivo. Ela confia em poucos. Centraliza o poder. E detesta a política e os políticos.

O ministério da coordenação política é o que registra o maior número de óbitos desde o início do governo Dilma.

Ontem, pela manhã, Padilha disse não a presidente. Alegou que é pai de um filho de poucos meses de vida. E que sua mulher vetara sua saída de um ministério para o outro.

Acostumada a humilhar seus subordinados, Dilma acabou humilhada por um deles.

Para que o estrago em sua imagem não fosse maior, só lhe restou improvisar outra vez: convidou Temer para assumir a articulação política do governo.

Joaquim Levy, ministro da Fazenda, é quem manda na Economia. Tenta corrigir os erros cometidos por seu antecessor no cargo, Guido Mantega, e por Dilma, que pensa que entende de Economia.

Caberá a Temer mandar na Política. Sobrará o quê para Dilma? Pouco sobraria se essa divisão de fato funcionasse. Mas, não.

Dilma fiscaliza de perto até o que Levy diz em palestras. Só faltaria agora ela armar o palanque para que Temer desse um show de habilidade política.

Se tal ocorresse, o presidencialismo como regime de governo daria ensejo na prática a um tipo de parlamentarismo à moda brasileira. Como peru.

A tese de que Dilma fez uma jogada de mestre jogando Temer, presidente do PMDB, contra Eduardo e Renan, pode interessar aos porta-vozes informais dela, mas não se sustenta na vida real.

Sozinho, Temer não manda no PMDB. Entre virar um pau mandado de Dilma e continuar influente no seu partido, preferirá o segundo caminho. Logo...

É só dar tempo ao tempo para conferir que foi mais uma jogada desastrada de uma presidente famosa por sua incompetência.

A culpa é de Lula que a inventou.


Desde que se convenceu do seu erro, Lula tenta sem sucesso reassumir o controle do avião.”

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Recordar é Viver - A Graça será a desgraça da Dilma? (17/12/2014)




Por Zezinho de Caetés

Eu gostaria de começar este texto dizendo “Graças a Deus...”. Entretanto, já ouvi e li tanto o nome de Graça Foster que até hesito em dar graças a Deus por alguma coisa, neste país. A Graça Foster, além de parecer com a tia do Zé Carlos (caro amigo, aviso que estou entrando num recesso natalino e não enviarei mais escritos meus até o próximo ano, fazendo, neste ínterim, um passeio saudoso pela terra minha e de Lula; se e quando tiver acesso à internet colaborarei com o Mural), é a presidente da Petrobrás, mas, sua importância não vem daí, e sim por ser amigona da gerenta presidenta, ao ponto de ser chamada por ela de “Graciosa”. Até no epíteto há uma mentira deslavado. Graça pode ser tudo, menos graciosa.

E a pergunta feita por todos aqueles que acreditam ainda que “o petróleo é nosso”, não é mais se, e sim quando a Graça cairá em desgraça, ou seja, seja demitida. Talvez a Dilma esteja esperando aparecer algum recibo de compra de um Elba, para saírem as duas juntas, como o Collor saiu de braços dados com a Rosane. Eu não creio. Simplesmente, acredito que a presidenta não está encontrando quem queira o cargo de uma empresa que está indo à falência. Talvez o Mantega, mas, este ainda continua Ministro da Fazenda, com a meta clara de levar o Brasil à falência antes que o Levy assuma. Porém, hoje o Mantega é um fantasma no governo Dilma, igual a Graça é para Petrobrás. Não produz mais nem um balanço sério.

Quem sabe o Lula, que anda aí sem ter nada por fazer, já que, pelo que aparenta, não pode encher o tubo digestivo com uma caninha 51? Como todos sabem, o meu conterrâneo sabe e adora dar nó em pingo d’água. Sua primeira atitude seria nomear a Rosemary para a diretoria de abastecimento, pois disso ela é mais do que entendida. A segunda seria nomear o Mercadante para frentista em qualquer Posto Petrobrás, com o intuito de fiscalizar o preço da gasolina e mentir para a imprensa, coisa em que ele é especialista. Quem sabe, mesmo o Zé Dirceu não fosse contemplado com a diretoria internacional, para estreitar os laços de amizade com o Maduro da Venezuela, ou mesmo com o Fidel lá em Cuba. Para este último seria a salvação da lavoura. Depois da União Soviética, e da Venezuela viria o Brasil como provedor de última instância da ditadura cubana, o que já começou com o Porto de Mariel. São tantas as opções que me furto a colocar todas aqui.

O resumo da ópera é que o Lula, o operador de milagres, já quase santificado em nossa região, ao ponto de um blogueiro querer eternizá-lo com uma estátua, agora, dizem, foi até modelo para um dinossauro que ficará lá num parque de Garanhuns, poderia ser uma boa opção. Pelo que soube de nossa terra, Caetés, ninguém quer saber dele por lá. Apenas eu ainda defendo sua volta, para ver se ele conseguiria levar à frente o meu projeto da Academia Caeteense de Letras, da qual teria a cadeira número 13. Eu mesmo me contentaria com a cadeira sem número, como ainda está o Partido Novo. No entanto, para ser presidenta da Petrobrás, seria uma boa e justa atitude, pois, como diziam lá em nossa terra: Quem pariu mateus que balance!

O melhor texto que vi, sobre esta desgraça que a Graça virou para a Dilma foi do Merval Pereira em seu blog: “Sem condição política” (16/12/2014), e o transcrevo aqui, já desejando a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo, com todo otimismo que me é peculiar. Para os seres humanos normais, desejar um “regular ano novo” já está de bom tamanho, e é otimismo demais.

“A presidente Graça Foster já perdeu as condições políticas para comandar a Petrobras. Além de várias as autoridades terem pedido uma mudança geral na diretoria, o assunto já é tema de conversas entre os partidos aliados, que se sentem acuados diante de tantas denúncias, que acabarão atingindo-os diretamente quando o Ministério Público anunciar a lista de políticos envolvidos no petrolão. Os que nada têm a ver com o tal esquema querem uma reformulação que permita a Petrobras se recobrar.

A própria Graça já pediu duas vezes para sair, mas a presidente Dilma, que é tão sua amiga que a trata por “Graciosa”, reluta em fazê-lo. Acho que a presidente está tentando levar o caso até o final do ano para poder tirar Graça Foster sem demiti-la formalmente, colocando a reformulação da Petrobras no pacote do novo corpo ministerial. Mas vai ser difícil levar a questão sem definição por mais 15 dias, devido ao surgimento de casos novos a cada momento, desde a assinatura de contratos em branco até mesmo permuta de propinas.

Ontem, mais um grupo, incluindo outro ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, foi denunciado pelo Ministério Público, inclusive o lobista Fernando Baiano, identificado como o agente do PMDB no esquema. De acordo com a força-tarefa da Operação Lava Jato, em julho de 2006, “solicitaram, aceitaram promessa e receberam, para si e para outrem, direta e indiretamente, vantagem indevida no montante aproximado de US$ 15 milhões” a Julio Camargo, também denunciado, a fim de que fosse viabilizada a contratação de um navio sonda com o estaleiro Samsung Heavy Industries Co., na Coréia, no valor de US$ 586 milhões para perfuração de águas profundas a ser utilizado na África.”

A Procuradoria da República constatou que chegou a US$ 53 nilhões toda a propina paga nesse caso, incluindo como beneficiários o doleiro Alberto Youssef, o operador do PMDB Fernando Baiano, o executivo Julio Camargo e Nestor Cerveró para viabilizar a construção de dois navios-sonda, propina paga por meio de contas offshores no exterior ou em nome de terceiros, com base em contratos simulados e falsas justificativas de câmbio, “tudo com o fim de evitar a identificação dos envolvidos, a natureza espúria do dinheiro e a sua atual localização, tornando seguro o produto do crime”.

A denúncia do Globo de domingo é exemplar da balburdia que impera na empresa. Já havia uma denúncia anterior, da revista Veja, a Petrobras fez uma comissão interna para investigar o assunto e deu um veredicto: nada havia acontecido. Meses depois, a própria empresa holandesa de plataformas, a SBM, diante de uma investigação séria de órgãos da Bolsa de Nova York, teve que admitir que deu propinas para diversos servidores da Petrobras, e chegou a listar os nomes dos que participaram da transação.

Pois até hoje a Petrobras diz que sua comissão não foi capaz de identificar se houve corrupção e quais de seus servidores foram corrompidos. Reflete uma completa desorganização na empresa que evidentemente precisa de uma chacoalhada generalizada, é será difícil a presidente Dilma evitar que sua amiga Graça Foster saia da empresa em meio a uma reformulação que já se torna urgente.

O que retarda sua saída não é apenas amizade da presidente por ela, mas, sobretudo, a dificuldade para encontrar um substituto que assuma essa imensa caixa-preta em que se transformou a Petrobras. Quem quererá assumir para depois descobrir, como aconteceu agora, que contratos para a construção de plataformas foram assinados em branco, ou que houve até mesmo troca de propinas entre seus diretores e fornecedores?

Como se sabe, a legislação dos Estados Unidos sobre corrupção é muito rigorosa, e os diretores da Petrobras e de seu Conselho de Administração, desde o início do esquema de corrupção implantado pelo PT em 2004, estarão sujeitos a punições severas. Além da própria empresa estatal, as fornecedoras envolvidas no esquema que tiverem ações na Bolsa receberão multas pesadas e sanções do mercado de ações em Nova York.

Ontem mesmo as ADRs da Petrobras foram suspensas da negociação em Nova York por terem caído perto de 10% no pregão, o mesmo acontecendo em São Paulo.
O grande problema de Dilma será escolher substituto que possa começar do zero trabalho de reorganização da empresa. Henrique Meirelles, Luciano Coutinho e o próprio Guido Mantega são alguns dos cotados.


A cada dia tem um escândalo, uma revelação, e com processos nos Estados Unidos, na Holanda, o presidente novo vai ter que ter controle absoluto sobre a empresa, demitir todo mundo que queira, refazer o Conselho de Administração, ou então correrá o risco de ser envolvido em processos que ele não terá nem ideia do que sejam.”

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Recordar é Viver - O triplex de Lula (10/12/2014)


Imagem de divulgação do prédio onde Lula comprou o triplex.


Por Zezinho de Caetés

Ontem, assim que acordei, fui à mídia. Não deu outra. O que vi mostra apenas que estamos cercados de Petrobrás (agora já conhecida como a Roubobrás) por todos os lados. Era delação premiada prá cá, bandido prá lá, PT prá cá, Youssef prá lá, Dilma prá cá, Paulo Roberto Costa prá lá, e assim por diante. No entanto, o que me marcou mesmo foi o que li sobre o meu conterrâneo Lula.

Em texto veiculado no seu blog, o ex-deputado Roberto Jefferson, mensaleiro condenado do PTB, reagiu com ironia à notícia de um repórter sobre o novo imóvel de Lula, uma cobertura de três pavimentos à beira-mar. Sob o título 'Lula, o barão das zelites', o delator do mensalão resumiu assim a novidade:

“…A Bancoop, cooperativa que deixou milhares de pessoas na mão devido às fraudes de seu diretor, o tesoureiro do PT João Vaccari (investigado na Lava Jato por atuar na quadrilha do petrolão), está entregando o triplex de Lula. A obra, fiscalizada por Lulinha, fica em área nobre do Guarujá e foi tocada pela OAS (envolvida nos escândalos da Petrobras). Então quer dizer que Lula, paladino dos pobres, recebeu triplex da Bancoop de Vaccari, reformado pela OAS, onde as elites paulistanas passam férias? É a própria ‘piada pronta’.”

Vejam um pequena descrição do mais novo bem do Lula, sim, aquele mesmo que reelegeu Dilma criticando o que ele chama de “elites”. O imóvel de veraneio de Lula fica na Praia das Astúrias, reduto da elite paulista no Guarujá, no litoral Sul de São Paulo. Mede 297 m². E, desde a entrega das chaves, em 2013, a mansão da Família Silva foi reformado a seu gosto. Antes unidos apenas por uma escada interna, os três andares foram atravessados por um elevador. O piso ganhou revestimento de porcelanato. E a cobertura foi equipada com um “espaço gourmet”, ao lado da piscina. Afinal de contas como o Lula poderia assar os passarinhos que ele mata com peteca, seguindo os mesmos hábitos que tinha em Caetés em nossa criancice?

Até aí tudo bem. Pelas minhas crenças liberais, cada um, tendo ganho seu dinheirinho de forma honesta pode comprar o que quiser e morar onde quiser. O que não pode é ser das “zelites”, e enganar a massa segurando a pança, como se fosse ainda um imigrante pobre do Nordeste.

Com as suspeitas que existem sobre o PT e seus maus hábitos com o dinheiro público, e sendo Lula seu chefe supremo, e pela defesa que o partido faz do “neoliberalismo” atualmente sob a batuta de Dilma, o que eu estou até gostando, no entanto, morar nas Astúrias, soa pelo menos como um aumento destas suspeitas. Vejam, além disso o que diz a mídia sobre a transação que leva Lula às alturas, acima do nível do mar:

“Lula adquirira o imóvel em 2006, ainda na planta, da Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo. Até 2010, a entidade era presidida pelo atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Que figura como réu em ação penal na qual o Ministério Público o acusa de ter praticado, junto com outros ex-diretores, os crimes de estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Ainda pendente de julgamento, a ação aponta o desvio de verbas da cooperativa para o PT e para dirigentes petistas.

A Bancoop deu o calote em mais de 3 mil famílias, deixando de entregar os apartamentos que comercializara. Para conseguir terminar alguns dos seus empreendimentos, a cooperativa contratou a empreiteira OAS. Foi o caso do Edifício Solaris, onde fica o apartamento de Lula. Na campanha presidencial de 2006, Lula incluiu o triplex do Guarujá na declaração de bens à Justiça Eleitoral. Informou que, até aquele ano, pagara R$ 47,7 mil.

Para terminar a obra, a OAS cobrou de cada morador do prédio de Lula um adicional de R$ 120 mil. Hoje, o imóvel do ex-presidente está avaliado no mercado em cifras que variam entre R$ 1,5 milhão e R$ 1,8 milhão. É coisa para o bolso de um tipo de elite que Lula costuma praguejar em todos os seus discursos.”

E só neste trecho vemos nomes de pessoas e empresas que nos levam ao mesmo dia a dia da mídia nacional, e agora, com os procuradores na Suíça e a Roubobrás sendo julgada nos Estados Unidos, internacional. Tudo gira em torno dos mesmo. Até quando elas poderão fugir das evidências de que o menino mimado que o Lula descreveu como sendo Aécio na campanha é mesmo o Lulinha, eu não sei. Mas, penso está cada vez mais perto.


Será coincidência de que seja o Roberto Jefferson, o delator do mensalão, que será o mesmo delator do petrolão? No mensalão ele tirou o do Lula da reta. Tirará agora do mensalão? Acho que não, pois comparado ao mensalão, o petrolão é um “triplex”. Espero que o Lula o assuma também como legítimo proprietário. E que não esqueça a parte da Dilma, que ela também merece, pois trabalhou duro.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Lula, o inocente! "Fala sério!!!"




Por Zezinho de Caetés

Como todos sabem, estou de recesso, junto com este Blog, que seguiu minha ideia de publicar coisas do passado, porque neste período de carnaval, politicamente, fica tudo no passado, e o futuro a Deus pertence.

No entanto, vi algo na mídia que me trouxe de volta, mesmo me aprontando para ir brincar o carnaval na rua, que é ainda a mais barata forma de fazê-lo. Nestes tempos de Dilma, tudo vira bicudo e a maré financeira não está para peixes pequenos como eu. Um saco de confete está uma fortuna, e já vem cotado em dólar, e 2 metros de serpentina, já é impossível comprar.

E quem me trouxe de volta, foi o meu conterrâneo o Lula, quando declarou, semana passada, numa de suas palestras aos blogueiros amestrados o seguinte:

“Se tem uma coisa de que me orgulho e que não baixo a cabeça para ninguém é que não tem neste País uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, do Ministério Público, da Igreja Católica, da igreja evangélica, nem dentro do sindicato. Pode ter igual, mas eu duvido...”

Realmente, aquela estória de nossa infância, do Lula, pegar as rolinhas que eu abatia, e colocar no bizaco dele, era coisa de criança. Lula cresceu, e como alguns políticos passou a encher o bizaco apenas com verbas que ganhou em palestra dadas pelo mundo. Ganhou muito dinheiro, e, agora eu sei, com justeza porque, não é toda hora que se pode conhecer o homem mais honesto do mundo.

Pagavam-no a peso de ouro para ele mostrar como é um homem honesto. Dizem que o Obama quando o encontrava, pedia para passar a mão nele porque sua honestidade contagiava quem o tocasse. A Angela Merkel, sabendo desta faceta do meu conterrâneo, não tocava nele devido a não querer que sua mulher Marisa ficasse com ciúmes, guardava o copo no qual ele bebia uma caninha 51, para depois tomar chopp lá nos bares de Berlim.

Ou seja, o homem virou lenda no mundo, e no Brasil, ninguém sabia. Enquanto, sua alcunha no exterior era “Lula, o honesto”, aqui, internamente, ele era conhecido como o “Lula, o ladrão”. Oh, povo indecente! Mas, eles também falam o mesmo do Maluf. Quanta injustiça!

Só agora, que ele, o Lula, viu, achegaram-se dele algumas pessoas tentando mostrar que a Dilma está certa, quando diz que ele é culpado de tudo, e o Obama está errado, ele resolveu abrir o jogo e fez a declaração acima. Que homem inteligente, que sentimento nobre, este meu conterrâneo. Quis, com ela, apenas mostrar que, quando acusam seus filhos de “descomer” dinheiro de propina, quando dizem que ele é dono de um “triplex” lá no Guarujá em São Paulo, ele continua, como sempre, não “sabendo de nada”.

O que digo é que vai ser muito difícil pegar o Lula como desonesto, pois o que ocorreu durante todo este tempo, é que ele realmente, não sabia de nada, e a declaração acima deveria ter o seguinte teor:

“Se tem uma coisa de que me orgulho e que não baixo a cabeça para ninguém é que não tem neste País uma viva alma mais inocente do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, do Ministério Público, da Igreja Católica, da igreja evangélica, nem dentro do sindicato. Pode ter igual, mas eu duvido...”

Isto só não seria óbvio para aqueles que o acusam de roubar e deixar roubar, ao contrário do Maluf que roubava mas ficava danado quando os outros queriam competir com ele. Gente, o Lula não sabia de nada, o inocente! Podem perguntar ao Zé Dirceu.

Me engana que eu gosto! E como dizia o “marrentinho carioca”, personagem do saudoso Bussunda: “Fala sério!” E coloco aí embaixo um filme que vi nas redes sociais, que é a grande reação do povo brasileiro, a sua “inocente” declaração.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ARMANDO DUARTE: ANATOMIA DE UMA LIDERANÇA


CAETÉS - PE



Por Altamir Pinheiro

Anatomia é uma ciência que estuda a estrutura física dos seres vivos.  Segundo os mais “véi que eu” a  anatomia surgiu na antiguidade, mas exatamente no Egito Antigo. Os “boca de caieira”  da pintura  afirmam que a obra de arte que mais representa esta ciência é um quadro de  Lição de Anatomia,  do pintor holandês REMBRANDT. Pintada em 1632, a tela mostra uma lição de anatomia com um grupo de cirurgiões presentes e atentos. Mas aqui eu estou para falar ou escrever sobre  ANATOMIA político-administrativa e é aí que entra a figura do atual prefeito de Caetés, Armando Duarte do PTB.


Ex-bancário,  competente, profundo conhecedor da Carteira Rural do Banco do Brasil de Caetés e exagerado estudioso das necessidades pormenorizadas dos matutos daquele município, inclusive de suas carências elementares, Armando, enveredou pelo caminho da política, exercendo várias vezes o mandato de vereador, chegando a presidência da câmara e, posteriormente, prefeito interino por um curto período. Sabedor que é quando o político interesseiro faz o que bem entende ouve e enxerga o que não quer, Armando, sempre conciliou os seus mandatos com a   dignidade, postura e liderança a despeito de  qualquer tipo de pressão. Um pacato cidadão sem cobiça financeira nem muito menos quis ou tentou se  envolver em esquemas perdulários ou esbanjador. Politicamente, sempre teve os pés no chão e a cabeça no lugar, principalmente ao lidar com erário. Não é à toa que vem de uma  escola exemplar que é o  Banco do Brasil, onde se trabalha com somas vultosas de dinheiro dos outros...

Pois bem!!! E por falar em políticos de Caetés, Uma família que se dizia dona daquele lugar,  nesses últimos 20 anos, venderam a alma ao diabo para chegar ao poder e roubaram até umas “zora”.  Agora estão pagando a conta se não em dinheiro pelo menos em uma maçaroca de processos por desvio de verbas e o escambau a quatro. Como se sabe, o poder anestesia o cérebro da esmagadora maioria dos homens e da quase totalidade dos políticos tornando-os ridículos. Eles acreditam piamente que em estando momentaneamente com o poder nas mãos é ser dono de tudo e  de todos inclusive da verdade, coitados, isto serve também e principalmente para o nosso "nunca antes", que também nasceu em Caetés. A pior coisa que aconteceu para o "nunca antes" foi ele ter acreditado no que o Obama falou "ESTE É O CARA!!!". Tá aí, a um passo de terminar o resto de sua vida atrás das grades de uma imunda  cadeia...

Os cinco séculos de história humana brasileira, têm comprovado que todos os tipos de governo têm sido ineficiente e não responderam aos anseios e ideais mais nobres do "SER" dentro do ser humano. A monarquia, o comunismo, o socialismo,  a ditadura, a democracia, enfim, todos cometem deslizes morais. O único regime de governo que preencheria os ideais e sonhos mais nobres em toda sua plenitude, seria a  TEOCRACIA o governo exercido diretamente pelo o nosso  Deus todo poderoso.

É claro que o município de Caetés não é governado por um regime de  governo teocrático, mas 90% da população caeteense, tem em Armando Duarte, um santo: administrativamente falando, honestamente falando... Pegando o vocábulo SANTO ao pé da letra, claro que não tem cabimento fazer esta comparação com o prefeito de Caetés, mas que ele obra milagre, isso sim!!! Até porque, político  santo que não obra milagre o eleitor derruba da parede na próxima eleição. Sabedor dessa teoria, Armando arregaçou as mangas deu uma banana para a  crise que está aí e que não dá sinal quando vai embora e mãos à obra. Mesmo pegando uma estrutura financeiro-administrativa totalmente sucateada pelo seu antecessor, os cofres municipais totalmente saqueados as contas arrombadas, na verdadeira acepção da palavra um caos total, um colapso absoluto!!!

Armando Duarte é um daqueles “TIPO DE PREFEITO” que toda cidade sonha em tê-lo. Mas por que essa tara toda em um bom prefeito do quilate do de Caetés?!?!?! A sabedoria popular não é trouxa, e tem de có e salteado aquela máxima: QUER SER BOM PREFEITO?!?!?! É SÓ NÃO ROUBAR!!!  O uso correto do dinheiro público leva qualquer administrador a incorrer e  divulgar a  boa prática de gestão e, consequentemente, a satisfação da comunidade da qual ele é o primeiro gestor e responsável pela correta aplicação das minguadas  verbas e dos pacos recursos de uma prefeitura do porte de Caetés.   Parece até que, naquele município, o povo pressentiu com bastante antecedência que iria eleger  um prefeito forte porque o serviço da prefeitura seria bom, ou, o serviço da prefeitura de Caetés é bom porque o prefeito é forte. Eis a questão...

Finalmente, em que pese Armando Duarte não ser uma figura carismática, até porque prima pelo seu  estilo moderado e equilibrado em suas decisões, vem paulatinamente conseguindo um lugar ao sol e hoje não seria exagero afirmar que o político do PTB, Armando, configura-se ou está entre as três maiores lideranças políticas de todo o Agreste Meridional. Qual seria a razão primordial para em pouco mais de três anos, o político de Caetés  atingir uma CONFIANÇA estrondosa perante os seus munícipes com tamanha  magnitude ao dirigir um município economicamente com severas restrições e deficiências estruturais?!?!?!  Muito simples, afinal  CONFIANÇA não se compra, se conquista!!!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Recordar é Viver - A semana - Dilma, a Pátria de Chuteiras "made in China", greves, facas e o morto vivo... (25/05/2015)




Por Zé Carlos

Esta semana começou com ameaças de greves dos professores universitários. Eu coloco o assunto aqui porque participei, direta ou indiretamente, de várias delas quando ainda estava na ativa. Nunca fui, em geral, contra as greves, mas, das que participei, vi que é um transtorno para todos os envolvidos. Mesmo não sendo contra elas, confesso que fui contra algumas. O nosso meio universitário, que, quase por definição, deveria ser o mais politizado, muitas vezes chega às raias do paroxismo (sempre quis escrever esta palavra, e nunca tinha tido oportunidade) ao colocar o momento político acima dos objetivos maiores de sua profissão. Mas, e onde está a graça disso, perguntarão meus 9 leitores, já preocupados que eu tenha desistido do humor, ou seja, tornando-me não sério. Riam do assunto por duas constatações: Primeira, até agora, não vi nenhuma greve de professores do ensino médio, em governos do PT. Segunda, eu, como aposentado da categoria dos professores universitários, teria mais influência na decisão de entrar em greve do que os professores da ativa, que normalmente, não aparecem nas reuniões do sindicato. Se não riram, é porque não estão nem aí para greves. O que pode até ser justificável.

Aí vocês dirão, começou com riso mais terminou de forma séria, ou não? E há semana neste país que termine sem riso, enquanto tivermos a Dilma como nossa protagonista? Eu já disse e repito, o país só se tornará um “país sério”, isto é, com o humor necessário à vida, quando a presidente vier trabalhar conosco em tempo integral e dedicação exclusiva. Já no fim de semana foi publicada uma entrevista, que ela deu a um revista mexicana, sobre assuntos mil, onde a presidente mostrou o tamanho de sua cultura em assuntos mexicanos. Deve ter provocado riso em toda a América Latina, ou seja, está se internacionalizando. Vejam, como exemplo, este trecho (aqueles nossos leitores que têm controle sobre o riso podem ver a entrevista completa aqui):

“...Presidenta: Por que eu e perguntei isso? Sabe por quê? Teve um teatrólogo brasileiro, que você deve conhecer, Nelson Rodrigues, que, além, disso, foi um colunista de futebol.
Jornalista: Sim, claro.
Presidenta: Que quando se referia à Seleção Brasileira, dizia que a Seleção Brasileira era a pátria de chuteiras, a pátria verde e amarela de chuteiras, Lá, a Seleção Mexicana é a pátria azul, branca e verde...
Jornalista: Não, a camisa é verde, a camisa da Seleção. Sim, é verde.
Presidenta: É verde? Então, é a pátria verde e chuteiras. A nossa também às vezes é verde, hein?....”

Vejam outro trecho, ou melhor, vejam quando terminarem de rir do anterior, no qual ela não decorou as cores da bandeira nem da seleção mexicanas:

“...Jornalista: Agora deixa eu fazer uma pergunta, uma pergunta…
Dilma: Agora, a Petrobras é tão importante para o Brasil como a Seleção.
Jornalista: Claro.
Dilma: Então, eu sempre disse o seguinte: “Se a Seleção Brasileira é a pátria de chuteiras, a Petrobras é a pátria com as mãos sujas de óleo.”
Jornalista: Ah, isso é muito bom, presidente, é uma frase muito boa!
Dilma: E vocês têm também a pátria suja de óleo lá, a mão suja de óleo.....”

Observem a capacidade desta senhora para fazer humor. Alguém pode imaginar ela ficar na presidência enquanto esta coluna a espera ansiosamente, talvez para aumentar sua audiência de 9 para 15 ou 20 leitores? Tenho que aderir: “Fora, Dilma! Vem para a coluna você também! Vem!”. Eu iria colocar que ela disse também que o impeachment é uma “luta política”, como se isso fosse uma novidade. Mas não faço, porque ainda quero meus leitores vivos. É muita capacidade humorística para ficar na presidência. Para o bem da coluna que venha o impeachment.

Se há ainda algum leitor lendo-me depois de tudo isto, o que seria um milagre, vamos voltar à nossa semana normal. Vocês já sabiam que, hoje, já difícil encontrar um produto no país que não tenha a frase: “Made in China”. Pois, diante da crise pela qual passamos, os chineses resolveram pela invasão ampla, geral e irrestrita. Vieram colocar preço no Brasil. A presidente Dilma, recebeu com pompas e circunstâncias os dirigentes daquele país e houve uma ampla negociação. Dilma pediu um preço, que com a inflação, era um pechincha, e o motivo do riso é que os chineses recusaram. Resolveram colocar um dinheirinho aqui no país para construir um novo “trem bala” que vai atravessar o Brasil, de ponta a ponta. Ou seja, aos poucos vão transformar o país num produto “Made in China”.

E isto não levará muito tempo se a crise econômica não for debelada pelo Levy, o Tristonho. Ele mandou cortar 80 bilhões de reais do orçamento, e a Dilma só cortou 69 bilhões. Ele exigiu explicações e apenas foi dito que este era um número cabalístico. Eu não sei o porquê. Alguém sabe? Só sei que, por causa desta divergência, o Levy, o Enfadonho, bateu o pé e disse que não iria ao anúncio dos cortes orçamentários. O negócio está muito sério. O chineses têm mesmo é que se aproveitar.

Diante do quadro político e econômico no qual até vaca não reconhece bezerro, a presidente se reuniu com o nosso outro grande colaborador, o Lula, lá na Granja do Torto, onde hoje trabalha um dos nossos primeiros-ministros, para uma conversa de criador para criatura. Não sei, infelizmente, os detalhes do que foi lá tratado. Só sei que o que se falou deve ser de humor de alto quilate. Imaginem, se Lula e Dilma, isolados já fazem humor, imaginem os dois juntos, e mais o Mercadante e o Temer. Penso que o assunto não foi divulgado para não matar alguém de rir. Imaginem que o Lula voltou para São Paulo, mas não compareceu à reunião do Diretório do PT que discutiu a convenção nacional do partido, no mês que vem. Outros podem não saber o motivo, mas, para quem lê esta coluna semanal isto não é nada estranho. Ele simplesmente evitou que os militantes do PT (que hoje já se contam nos dedos de Lula) caíssem também na gargalhada.

E o acontecimento mais importante da semana foi a aprovação do Luiz Fachin para o STF. E o vídeo do UOL, que apresentamos lá embaixo, apresenta em grande estilo. Como já disse, eu não entendo muito destas coisas de juristas, a não ser saber que adoram fazer juras de amor. Tentei, juro, entender a sabatina e não entendi e continuo estranhando porque tanta confusão na indicação da presidente. Queriam o que? Que ela indicasse outra vez o Joaquim Barbosa?

Tem alguém vivo ainda? Então morte a estes infiéis! Vocês imaginam qual foi o assunto mais importante discutido na CPI da Petrobrás esta semana? Segurem-se nas poltronas. Descobriram que o José Janene, sim, aquele envolvido até os cabelos no escândalo do mensalão, que havia morrido, realmente, não morreu. Pelo menos, os presentes na sessão desta quarta-feira, 20,  foram surpreendidos pela declaração do presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-RJ), de que ele iria pedir a exumação do corpo do deputado que teria forjado a própria morte para escapar de condenações do processo do mensalão. E pasmem, Hugo Motta disse que a informação lhe foi passada pela própria viúva do ex-deputado José Janene, que morreu em 2010 vítima de um infarto quando era réu do processo do mensalão acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Daqui para frente, teremos, ao invés de uma CPI morta, uma CPI do morto. Isto é o Brasil, abençoado por Deus, bonito por natureza e que só nos faz rir.

E se pensam que a semana terminou e estão livres de uma morte hilariante, vejam esta. Num país onde se matam algumas dezenas de pessoas por dia, um meliante menor de idade, matou, com uma faca, um médico lá no Rio de Janeiro. Acontecimento tão chocante quanto a morte de qualquer pessoa e de qualquer forma como deveria ser. Mas, não demorou muito para ser transformado em motivo de riso quando soube que a Câmara de Deputados, aproveitando a comoção nacional, desengavetou um projeto de lei que criminaliza o porte de armas brancas nas ruas. Vejam bem, meus resistentes leitores, se isto tem cabimento? Ou seja, se alguém, depois desta lei andar com um canivete ou uma espada poderá pagar uma multa e ficar preso de três meses a um ano. O projeto diz que não atingirá àqueles que portem armas por motivo de trabalho, talvez para manter os desfiles militares. Agora quando o cara quiser assaltar e matar com uma faca, e não quiser ser punido, deve andar, pelo menos com uma carrocinha de frutas, como se as estivesse vendendo, como faziam os vendedores de abacaxi lá em Bom Conselho. Eu não tive informação se cortador de unhas será permitido.

E é assim que vivemos, de riso em riso. Eita país bom danado. E tenho que terminar senão os meus leitores remanescentes, não aguentariam. Vejam a seguir o resumo do roteiro do filme do UOL, e o vejam abaixo, se ainda tiverem vivos. Boa semana seguinte.

“Dilma Rousseff (PT) conseguiu aprovar esta semana no Senado o seu indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Edson Fachin. A cena política brasileira também foi marcada pelo anúncio feito pelo governo federal do corte no Orçamento. E a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras teve mais um capítulo digno de novela: a morte do ex-deputado José Janene foi posta em dúvida pelos parlamentares.”



quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Recordar é Viver - A semana - Dilma na "muralha de aço", Lula no Lava Jato e Levy pedindo "ouro para o bem do Brasil" (14/09/2015)





Por Zé Carlos

Como todos sabem, esta semana começou com o Dia da Pátria. É um dia que eu sempre gostei, desde que vi o cavalo de D. Pedro I defecar em frente da prefeitura de Bom Conselho, montado pelo meu colega Pedro Ivo, em pleno desfile de 7 de Setembro. Ou seja, para quem nasceu em lá, este dia é histórico. Infelizmente, não pude passar em minha terra natal neste maravilhoso dia, onde se comemora a Independência do Brasil. No entanto, tenho certeza, o dia não ficou pior pela minha ausência, mas, sim pela presença certas de pessoas fazendo discursos vazios de realidade. Tudo é festa! E tudo é alegria, e como veremos, se transforma em riso para a felicidade de nossos risonhos leitores.

Para não perder minha animação com o início desta festiva semana, eu direcionei minhas antenas para Brasília, e vi nossa musa, a Dilma, toda empertigada, desfilando em carro aberto e olhando, por cima da “muralha de aço”, o desempenho do Pixuleco e da Pixuleca que foram os verdadeiros protagonistas do 7 de Setembro na Capital Federal. Imagine se não houvesse aqueles sugestivos bonecos para divertir aquela multidão! Afinal de contas, como a Dilma não estava mais distribuindo pão, porque não cabia no orçamento, eles tiveram que se contentar com o circo.

Depois de ficar por mais de 3 horas vendo o desfile e esperando que a presidente conversasse com o vice- presidente, e depois de ver que eles não estavam com a cara de bons amigos, eu desliguei a TV, para só ligá-la à noite para o pronunciamento tradicional da presidente neste nosso grande dia. Preparei as panelas, os apitos e as fanfarras para saudar nossa musa, no entanto, que decepção, ela não apareceu. Imaginem a frustração de toda população brasileira que se preparou para “panelá-la” com fervoroso ardor patriota, e soube, que neste ano de 2015, não haveria o tal pronunciamento na TV, mas, ele seria feito pelas redes sociais. Na época de hoje, a Dilma deixa a lição para os políticos: Se estiver cansado das paneladas, vá às redes sociais, que é mais silencioso por lá. E assim foi feito.

E aqueles, dos meus 11 leitores, que são mais exigentes em termos de humor já estão impacientes. E eu os acalmo dizendo que, mesmo se não tivesse nada para escrever, bastaria transcrever aqui o discurso de nossa maior humorista in totum e as risadas estariam garantidas, todavia, como não quero que todos morram de rir até nossa apoteoso com o filme do UOL, eu comento apenas algumas partes, para esquentar o estômago.

“Meus queridos brasileiros e brasileiras, eu gostaria de conversar com vocês hoje, 7 de setembro, que é a data mais importante para o Brasil. Hoje é também o momento certo para refletir, falar sobre a preocupação de todos nós quanto ao presente e ao futuro do país.”

Começou sua oração de humor, nossa presidente. E quando ela disse que iria refletir sobre a preocupação de todos quanto ao presente e ao futuro do Brasil, comecei logo a sorrir. Pensei, é hoje que ela renuncia. Ela continuou:

“É verdade que atravessamos uma fase de dificuldades, enfrentamos problemas e desafios. Sei que é minha responsabilidade apresentar caminhos e soluções para fazer a travessia que deve ser feita.”

Não perdi a esperança na renúncia, mas, também pensei em afogamento durante a travessia, que Deus a livre. Já pensou, se ela se afogasse, como iríamos escrever esta coluna semanal?! Além disso, continuei rindo é da responsabilidade dela apresentar caminhos e soluções. Aí, não aguentei e comecei um riso convulsivo. Pensei, logo se é ela que vai apresentar caminhos e soluções então estamos.... Bem deixa para lá que esta fala é do Lula!

E lá foi ela justificando suas ações dizendo que tudo que fez foi para garantir a renda e o emprego do trabalhador. Agora eu vi porque ela não falou na TV. Panelar não adianta mais, agora temos que “pinicar”, ou seja, bater no pinico. Aí ela reinou sobranceira no campo do humor dizendo:

“Agora temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas.”

Ou seja, pelo que eu entendi, ela não quis fixar estas medidas que tomou, mas, quando elas forem atingidas, então ela a cortará pela metade, ao contrário de suas metas. Vocês entenderam? Não? Então continuem sorrindo. E ela foi ao ápice do seu show quando repetiu que ela não tinha culpa de nada, todos os nossos problemas vieram do outro mundo. Alguém honesto pode negar isto? Claro que não, pois alguém honesto jamais diria nem isto. E ainda passou a culpar até os refugiados da Síria, e ofereceu a ajuda do Brasil para recebê-los. Só faltou dizer que não avisasse aos refugiados sobre a situação econômica que ela deixou o país, porque senão eles preferiam ir para o Haiti, que hoje é aqui, como dizia o Caetano.

E então, para aqueles que conseguiram chegar ao fim do filme do discurso pelo YouTube e não morreram de rir, ela engatou:

“Se cometermos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente. Quero dizer a vocês: alguns remédios para essa situação, é verdade, são amargos, mas são indispensáveis.”

Bem, daí em diante, quando pela 100ª vez ela tirou o bumbum da seringa, ainda tendo dúvidas se ela é culpada de alguma coisa, eu tive que parar de ouvir, porque se continuasse quem precisaria de remédios amargos era eu, e os meus 11 leitores, pela crise convulsiva causada causada pelo riso. E nisto, fazer rir, nossa musa chega até a ser cruel. Quem quiser pode ouvir o resto na internet. Eu não me responsabilizarei pela sanidade mental de quem o fizer. É demais até para esta coluna.

Ainda mais porque, a semana está apenas começando e temos outros comediantes na parada. E atualmente, nossa maior fonte de humoristas é a Operação Lava Jato. O Sérgio Moro já avisou que está disposto a ver o Brasil, em breve, lavado em encerado, brilhando como nunca.

E agora, chegou a fase onde os políticos estão aparecendo cada dia mais. Um bando deles entrou na dança esta semana. Só para começar foram o Mercadante, o Aloisio Nunes e o Edinho Silva. Dois do PT e um do PSDB. Para o Procurador Geral da República, o Janot, não pode se ganhar de zero ou empatar, tem que ser uma vitória de 2 x 1. Mas, diante da Lava Jato não teve jeito. Saíram o Mercadante e o Aloisio Nunes, pois tiveram gols anulados, por não estarem regulamentados na operação, e ficou apenas o Edinho Silva, sim, aquele que foi o tesoureiro da campanha de Dilma e que, segundo o Ricardo Pessoa, presidente de uma construtora e delator premiado distribuiu um monte de pixulecos para ele. Então, o placar foi 1 x 0 contra o PT. O partido não ganha uma nos últimos tempos. Será que o problema é do técnico? Veremos.

O técnico do qual estamos falando, é nada mais nada menos que o Lula, nosso colaborador e chamado agora de o Pelé do PT. Eu não sei porque. Será que o Romário atacou outra vez dizendo que o Lula, calado, é um poeta? E nesta semana seria. Pois além de ter sido colocado na roda da Lava Jato, simplesmente, pelo conjunto da obra, ele andou dando declarações sobre o grande fato da semana: o rebaixamento do investment grade do Brasil. Para quem nunca tomou dinheiro emprestado, eu explico ao Lula e aos nossos leitores o que vem a ser isto. Os credores, mesmo antes de você se tornar um caloteiro, já procuram informações se você irá se tornar um deles. E se descobrem que o indivíduo está gastando demais, fazendo farra, ou seja, não está se comportando seriamente, eles já avisam: Não emprestem nada a este cara. E, pasmem, foi o que aconteceu com o nosso país. Estão dizendo, explicando e justificando que podemos dar calote. Ora, para quem viu o que o Lula e a Dilma fizeram para permitir que todo brasileiro viajasse de avião, porque o Lula só viajava de pau-de-arara, não fica surpreso, que tenham descoberto que estas “medidas” como diz nossa musa eram feitas com o dinheiro do tesouro, que não é um poço tão fundo. Aliás, hoje já se sabe que roubaram até o fundo do tesouro, pelo menos o da Petrobrás, que também perdeu o tal do investment grade, por excesso de roubo.

E até mudo de parágrafo para mostrar porque nesta semana dificilmente sobrará algum dos meus leitores vivos. É que Lula voltou a reencarnar o papel de metamorfose ambulante, que ele vem desempenhando ao longo de sua vida. Depois de, em 2008, declarar que “o Brasil se tornou um país sério” porque ganhou o investiment grade, ele agora declarou na Argentina que isto não vale nada. Dizem que a Cristina Kirchner riu tanto que quase vai a óbito, e correu para comprar vestidos no R. G. do Sul, pois o peso (moeda argentina) vale mais do que o real, enquanto os consumidores brasileiros naquele país não podem mais nem comprar uma picanha argentina.

E, como o fato mais importante foi econômico e não político, o stand-up da semana ficou para o Levy, o angustiado. Eu, que um dia fui chamada de “chicagão” por ter estudo numa “filial” da Escola de Chicago, fiquei preocupado com a sanidade mental do nosso ministro. Ele não sabe mais o que dizer para garantir que tudo passa, tudo passará. Oh, coitado! Vejam o filme abaixo para vê-lo dizendo que o povo não vai se importar em pagar mais um “impostozinho”, para que o Brasil volte a crescer. Se daqui a pouco surgir a campanha, que acompanhei há muito tempo: “Dê ouro para o bem do Brasil!”, não se surpreendam, mesmo que riam muito. Se disserem que entreguem o ouro ao João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, não façam isto, pois ele transformará o ouro em pixuleco.

Agora fiquem com o resumo do roteiro do filme do UOL, feito pelos seus produtores e vejam logo abaixo, nossos colaboradores em ação para mais uma semana de riso e de alegria. E se, a semana que vem terminar, eu voltarei para alegrar esta multidão de 11 pessoas a quem eu agradeço tanto, mas, sou cruel, ao tentar matá-los de rir.

“Nessa semana, o Brasil perdeu o chamado "grau de investimento" pela agência Standard & Poor's. Veja como o ministro Joaquim Levy e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiram à "bronca”.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Recordar é Viver - O Pixuleco e a Pixuleca saúdam a mandioca lá no Planalto Central (09/09/2015)




Por Zezinho de Caetés

Já faz algum tempo que não transcrevo aqui o imortal Merval Pereira. Hoje o faço, pelo seu comentário, em seu blog (“As dúvidas de Dilma” – 08/09/2015), sobre o discurso envergonhado de nossa gerenta incompetenta presidenta, no Dia da Pátria, pelas redes sociais, por não aguentar mais o barulho de panelas, durante pronunciamentos na TV.

Ele resume muito bem o discurso. Mostrando frases antigas dela, todas semelhantes, quando ela quer partir para o engodo do distinto público. O que chega até a convencer os “bolsistas familiares”, seu público predileto. Mas, o leiam lá embaixo. Agora vamos tratar um pouco de ontem, o dia de nossa independência.

Depois de ler o texto do Zé Carlos aqui na AGD, onde ele criou um apelido para a colega do Pixulula, que agora é sua companheira inseparável pelas ruas do Brasil, que pode até nem “pegar”, mas, reflete muito bem a realidade: “A Ofélia do Planalto”. Quem não se lembra da Sônia Mamede (que depois foi substituída por outra atriz mais jovem de quem não lembro o nome agora) e o Lúcio Mauro, no famoso esquete do Balança Mas Não Cai? Realmente, ela só abre a boca quando “não” tem certeza. O que é mais parecido com a Ofélia é sua absoluta certeza de que está agradando, mesmo que todos estejam vendo quão burra ela é.

E não deu outra, nossa Ofélia abriu a boca mais uma vez para dizer bobagens e eu fiquei com medo que, quando ela citou o caso daquela criança refugiada, morta na praia, que ele visse um cachorro atrás dela. Seria o cúmulo da dissimulação e da vontade de usar os meios para obter fins espúrios.

Mas, o melhor do Dia 7 foi o desfile de Brasília. Enquanto a Dilma, sitiada por militares e uma cerca de aço, passava, o povaréu se divertia com os amores do Pixulula e da Ofélia, lá de longe. Ela só não parecia com a Ofélia, porque os criadores da boneca fizeram o nariz dela muito grande.

Não, não estou dizendo que eles não tenha sido realista, porque poder-se-ia já dizer: “Dilma, teu nome é mentira!”, o que nos leva ao Pinóquio, mas, seus gestos no carro aberto, não deixavam dúvidas. Era uma boneca. Parecia que tinha um “ponto” no ouvido, que a dizia, de vez em quando: “Acena para o povo!”. Então ela sorria e acenava. Ainda bem que não a mandaram saudar a mandioca.

Certamente, foi o mais deprimente desfile do Dia da Pátria, desde que o Brasil se tornou Pátria. E quem conseguiu isto? Perguntarão os petistas. E eles respondem: Claro, foi a nossa “mulher sapiens”.

Fiquem com o Merval, que eu vou me preparar para escutar mais uma dúvida da presidenta.

“A presidente Dilma tem uma estranha maneira de pedir desculpas. Como se não quisesse, ou não pudesse, mas tendo que admitir erros para não complicar mais ainda sua situação, fala sempre no condicional.

Na campanha presidencial, a uma semana do segundo turno, ela viu-se diante de fatos cada vez mais contundentes demonstrando o que viria a ser conhecido como o “petrolão”. Não tendo mais para onde escapar, saiu-se com essa: “Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. E houve, viu!”.

Ontem, foi a mesma coisa. Depois de muito tempo sem admitir seus erros no primeiro mandato, lá veio a presidente Dilma com suas condicionais: “Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los”. Diante do estrago que está instalado no país, e com as investigações da Operação Lava-Jato chegando inexoravelmente aos gabinetes mais importantes do Palácio do Planalto, não é possível ter boa vontade com essa maneira quase sonsa de assumir os erros sem fazê-lo diretamente, adotando uma linguagem que ainda tenta esconder seus defeitos.

Da mesma maneira, é impossível que alguém se sinta seguro diante de uma presidente que, mesmo frente a fatos concretos, ainda busca subterfúgios que lhe permitam escapar da responsabilidade.

O fato é que a presidente Dilma está cada vez mais no centro da investigação sobre corrupção no governo, por ter sido beneficiada pelo dinheiro desviado da Petrobras em suas campanhas eleitorais e, necessariamente, por ter sido durante anos e anos a presidente do Conselho de Administração da Petrobras e não ter reagido, a não ser quando não era mais possível esconder o que havia acontecido.

Mesmo nessa ocasião, reagiu de maneira dissimulada, revelando todo o cuidado que lhe mereciam os diretores envolvidos nos escândalos. Nestor Cerveró, por exemplo, foi transferido de funções com os elogios de praxe, isso por que, na opinião de Dilma, foi o responsável pela compra de Pasadena com base em relatórios incompletos e falhos.

Não houve nenhuma sindicância na Petrobras para saber se Cerveró fizera aquilo, se é que fez, por má-fé ou ignorância. Sabe-se hoje que era de má-fé, e ele, que negocia uma delação premiada com o Ministério Público de Curitiba, poderá esclarecer se não foi punido por má-fé ou ignorância de quem fazia parte do Conselho de Administração.

Outro retirado do cargo sem que nenhuma culpa lhe fosse imputada foi o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli. Temos assim que durante anos a Petrobras foi espoliada por um conluio entre empreiteiros e políticos, com o auxílio de pelo menos quatro diretores, e os presidentes da empresa e de seu Conselho de Administração nada sabiam, nada viram. Um conjunto de incompetência desse nível é difícil até mesmo de explicar.

 O fato é que as investigações chegam cada vez mais perto de Dilma e do ex-presidente Lula, reduzindo a margem de manobra política que os dois têm diante de si. Os esquemas de corrupção do mensalão e do petrolão aconteceram durante os oito anos dos mandatos de Lula, quando Dilma foi, em uma sequência, ministra das Minas e Energia, Ministra Chefe do Gabinete Civil e candidata a presidência da República.

Sob sua chefia foram tomadas as medidas que resultaram em um crescimento acelerado em 2010 para elegê-la presidente, mas quebraram o país. E sob seus cuidados, foram perpetrados os maiores crimes contra o patrimônio público deste país. No seu governo, essas medidas econômicas foram aprofundadas.

 E ela ainda tem dúvidas se cometeu algum erro.”

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Para relembrar (Não faz parte do texto do Zezinho – AGD):