Maria I de Portugal, a Louca. |
Por Zezinho de Caetés
Hoje, minha incursão na mídia foi apenas aqui na AGD. De
novidade não tem nada além do bom texto do Zetinho, e a semana passada a limpo,
pelo Zé Carlos. Só na sessão Deu nos Blogs, eu encontrei algo digno dos meus
comentários. Foi um texto pequeno do Ricardo Noblat, de ontem (08//04/2015),
que se eu não conhecesse a Lula e a Dilma, eu poderia dizer que aquela rainha e
o seu antecessor Dona Maria I de Portugal, que foi até princesa do Brasil, e era
chamada Dona Maria, a Louca, eram eles.
Pelo que ando lendo por aí, a Dilma realmente maluqueou. É
tão preocupante o fato, que o seu antecessor, o Lula, está tentando ressuscitar
do túmulo onde hoje está metido e convoca manifestações dos seus súditos contra
o governo dela. Ele já sabe que, se deixar ela terminar seu louco governo, sua
ressurreição não chega até 2018. Dizem que ele ficou possesso com o resultado
das manifestações, porque o número de pessoas não foi o esperado. Também
pudera, com a verba do PT escassa para pagar os manifestantes, e a mortadela
pela hora da morte, só poderiam ir às ruas mesmo, uns gatos pingados.
Mas, vejam, se o Lula não tem razão! Num único dia (vejam o
texto abaixo) ela extinguiu um ministério, deixou o ministro zanzando na
Esplanada do Ministério, levou um fora de outro que já era seu ministro, e
passou a coordenação política ao seu vice-presidente, que já faz oposição a
ela, e só sua loucura não a deixa ver.
O texto abaixo diz, acertadamente, que o governo dela parece
mais uma biruta de aeroporto, e eu apenas acrescentaria que se ela continuar
assim, o vento leva a biruta. E o vento que mais se fala é o povo nas ruas, que
já não crer mais em nada que venha do PT ou do governo Dilma.
Então, vocês já pensaram em que estado se encontra meu
conterrâneo, o Lula, neste momento, em que vê a insanidade invadir a rainha, em
seu palácio, quando ele foi considerado o melhor rei que passou por lá? Está
arrasado, e com razão. Mesmo que eu saiba que todos os elogios e todos os
títulos dados à sua majestade Lula I, e único, eram apenas, criação de sua cabeça,
e de sua oratória de pega-tolos.
E não é por acaso que o Noblat, no texto abaixo, o intitula “O governo provisório de uma presidente sem
talento”. É uma constatação fatual, que, não foi vista pelo povo na última
eleição pela sua incapacidade de ir além das bolsas. E hoje é o que temos. Uma
mulher que, como presidente, poderia ser uma grande cozinheira de macarrão,
está no comando de nossa república.
A pergunta que se faz é: “Para onde vamos?”. Eu não sei vocês, mas eu vou às ruas no próximo
domingo, pedir o impeachment ou renúncia, dentro da lei e da ordem. Se não
encontrarem nenhuma prova contra ela, noutras áreas, para que isto se
justifique, basta a mandar fazer um exame psiquiátrico, como fizeram com Dona
Maria I, a Louca.
Fiquem com o Noblat, enquanto eu me preparo para orientar os
ventos para derrubar a biruta, no próximo domingo, com ventos suaves e sem
violência.
“Na Casa Branca, ontem, faltou
energia. No Palácio do Planalto faltou juízo. O mínimo de juízo.
Seria imprudente dizer que foi o mais atrapalhado dos dias do governo
Dilma. Afinal, o segundo governo dela está mal começando. E começando mal.
Em menos de 100 dias, Dilma trocou três vezes de ministro e extinguiu
uma Secretaria com status de ministério.
O governo parece mais uma biruta de aeroporto que muda de direção ao
sabor da força dos ventos.
Na última segunda-feira, o dia anoiteceu com a notícia de que Eliseu
Padilha (PMDB-RS), ministro da Aviação Civil, havia sido convidado por Dilma
para substituir Pepe Vargas (PT-RS) no ministério encarregado da articulação
política do governo.
De fato, ao esbarrar em Padilha durante o almoço, Dilma o convidou para
o lugar de Pepe. Padilha levou um susto.
Presidente não costuma convidar ninguém para o governo. Manda um
emissário sondar a pessoa. Assim evita ouvir um não.
Padilha pediu tempo para pensar. Depois consultou Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros (PMDB-AL),
presidente do Senado, e Temer.
Foi dormir decidido a recusar o convite.
O Palácio do Planalto é um ninho de cobras venenosas, todas elas do PT.
Por que se arriscar a ser picado por elas?
Quem convive de perto com Dilma sabe como é difícil lidar com seu
temperamento explosivo. Ela confia em poucos. Centraliza o poder. E detesta a
política e os políticos.
O ministério da coordenação política é o que registra o maior número de
óbitos desde o início do governo Dilma.
Ontem, pela manhã, Padilha disse não a presidente. Alegou que é pai de
um filho de poucos meses de vida. E que sua mulher vetara sua saída de um
ministério para o outro.
Acostumada a humilhar seus subordinados, Dilma acabou humilhada por um
deles.
Para que o estrago em sua imagem não fosse maior, só lhe restou
improvisar outra vez: convidou Temer para assumir a articulação política do
governo.
Joaquim Levy, ministro da Fazenda, é quem manda na Economia. Tenta
corrigir os erros cometidos por seu antecessor no cargo, Guido Mantega, e por
Dilma, que pensa que entende de Economia.
Caberá a Temer mandar na Política. Sobrará o quê para Dilma? Pouco sobraria
se essa divisão de fato funcionasse. Mas, não.
Dilma fiscaliza de perto até o que Levy diz em palestras. Só faltaria
agora ela armar o palanque para que Temer desse um show de habilidade política.
Se tal ocorresse, o presidencialismo como regime de governo daria
ensejo na prática a um tipo de parlamentarismo à moda brasileira. Como peru.
A tese de que Dilma fez uma jogada de mestre jogando Temer, presidente
do PMDB, contra Eduardo e Renan, pode interessar aos porta-vozes informais
dela, mas não se sustenta na vida real.
Sozinho, Temer não manda no PMDB. Entre virar um pau mandado de Dilma e
continuar influente no seu partido, preferirá o segundo caminho. Logo...
É só dar tempo ao tempo para conferir que foi mais uma jogada
desastrada de uma presidente famosa por sua incompetência.
A culpa é de Lula que a inventou.
Desde que se convenceu do seu erro, Lula tenta sem sucesso reassumir o
controle do avião.”