Por Zé Carlos
Como todos
sabem, esta semana começou com o Dia da Pátria. É um dia que eu sempre gostei,
desde que vi o cavalo de D. Pedro I defecar em frente da prefeitura de Bom
Conselho, montado pelo meu colega Pedro Ivo, em pleno desfile de 7 de Setembro.
Ou seja, para quem nasceu em lá, este dia é histórico. Infelizmente, não pude
passar em minha terra natal neste maravilhoso dia, onde se comemora a
Independência do Brasil. No entanto, tenho certeza, o dia não ficou pior pela
minha ausência, mas, sim pela presença certas de pessoas fazendo discursos
vazios de realidade. Tudo é festa! E tudo é alegria, e como veremos, se
transforma em riso para a felicidade de nossos risonhos leitores.
Para não
perder minha animação com o início desta festiva semana, eu direcionei minhas
antenas para Brasília, e vi nossa musa, a Dilma, toda empertigada, desfilando
em carro aberto e olhando, por cima da “muralha
de aço”, o desempenho do Pixuleco e da Pixuleca que foram os verdadeiros
protagonistas do 7 de Setembro na Capital Federal. Imagine se não houvesse
aqueles sugestivos bonecos para divertir aquela multidão! Afinal de contas,
como a Dilma não estava mais distribuindo pão, porque não cabia no orçamento,
eles tiveram que se contentar com o circo.
Depois de
ficar por mais de 3 horas vendo o desfile e esperando que a presidente
conversasse com o vice- presidente, e depois de ver que eles não estavam com a
cara de bons amigos, eu desliguei a TV, para só ligá-la à noite para o
pronunciamento tradicional da presidente neste nosso grande dia. Preparei as
panelas, os apitos e as fanfarras para saudar nossa musa, no entanto, que
decepção, ela não apareceu. Imaginem a frustração de toda população brasileira
que se preparou para “panelá-la” com
fervoroso ardor patriota, e soube, que neste ano de 2015, não haveria o tal
pronunciamento na TV, mas, ele seria feito pelas redes sociais. Na época de
hoje, a Dilma deixa a lição para os políticos: Se estiver cansado das
paneladas, vá às redes sociais, que é mais silencioso por lá. E assim foi
feito.
E aqueles,
dos meus 11 leitores, que são mais exigentes em termos de humor já estão
impacientes. E eu os acalmo dizendo que, mesmo se não tivesse nada para
escrever, bastaria transcrever aqui o discurso de nossa maior humorista in totum e as risadas estariam
garantidas, todavia, como não quero que todos morram de rir até nossa apoteoso
com o filme do UOL, eu comento apenas algumas partes, para esquentar o
estômago.
“Meus queridos brasileiros e
brasileiras, eu gostaria de conversar com vocês hoje, 7 de setembro, que é a
data mais importante para o Brasil. Hoje é também o momento certo para
refletir, falar sobre a preocupação de todos nós quanto ao presente e ao futuro
do país.”
Começou sua
oração de humor, nossa presidente. E quando ela disse que iria refletir sobre a
preocupação de todos quanto ao presente e ao futuro do Brasil, comecei logo a
sorrir. Pensei, é hoje que ela renuncia. Ela continuou:
“É verdade que atravessamos uma fase
de dificuldades, enfrentamos problemas e desafios. Sei que é minha
responsabilidade apresentar caminhos e soluções para fazer a travessia que deve
ser feita.”
Não perdi a
esperança na renúncia, mas, também pensei em afogamento durante a travessia,
que Deus a livre. Já pensou, se ela se afogasse, como iríamos escrever esta
coluna semanal?! Além disso, continuei rindo é da responsabilidade dela
apresentar caminhos e soluções. Aí, não aguentei e comecei um riso convulsivo.
Pensei, logo se é ela que vai apresentar caminhos e soluções então estamos.... Bem
deixa para lá que esta fala é do Lula!
E lá foi ela
justificando suas ações dizendo que tudo que fez foi para garantir a renda e o
emprego do trabalhador. Agora eu vi porque ela não falou na TV. Panelar não
adianta mais, agora temos que “pinicar”,
ou seja, bater no pinico. Aí ela reinou sobranceira no campo do humor dizendo:
“Agora temos de reavaliar todas essas
medidas e reduzir as que devem ser reduzidas.”
Ou seja, pelo
que eu entendi, ela não quis fixar estas medidas que tomou, mas, quando elas forem
atingidas, então ela a cortará pela metade, ao contrário de suas metas. Vocês
entenderam? Não? Então continuem sorrindo. E ela foi ao ápice do seu show
quando repetiu que ela não tinha culpa de nada, todos os nossos problemas
vieram do outro mundo. Alguém honesto
pode negar isto? Claro que não, pois alguém honesto jamais diria nem isto. E
ainda passou a culpar até os refugiados da Síria, e ofereceu a ajuda do Brasil
para recebê-los. Só faltou dizer que não avisasse aos refugiados sobre a
situação econômica que ela deixou o país, porque senão eles preferiam ir para o
Haiti, que hoje é aqui, como dizia o Caetano.
E então, para
aqueles que conseguiram chegar ao fim do filme do discurso pelo YouTube e não
morreram de rir, ela engatou:
“Se cometermos erros, e isso é possível,
vamos superá-los e seguir em frente. Quero dizer a vocês: alguns remédios para
essa situação, é verdade, são amargos, mas são indispensáveis.”
Bem, daí em
diante, quando pela 100ª vez ela tirou o bumbum da seringa, ainda tendo dúvidas
se ela é culpada de alguma coisa, eu tive que parar de ouvir, porque se
continuasse quem precisaria de remédios amargos era eu, e os meus 11 leitores,
pela crise convulsiva causada causada pelo riso. E nisto, fazer rir, nossa musa
chega até a ser cruel. Quem quiser pode ouvir o resto na internet. Eu não me
responsabilizarei pela sanidade mental de quem o fizer. É demais até para esta
coluna.
Ainda mais
porque, a semana está apenas começando e temos outros comediantes na parada. E
atualmente, nossa maior fonte de humoristas é a Operação Lava Jato. O Sérgio
Moro já avisou que está disposto a ver o Brasil, em breve, lavado em encerado,
brilhando como nunca.
E agora,
chegou a fase onde os políticos estão aparecendo cada dia mais. Um bando deles
entrou na dança esta semana. Só para começar foram o Mercadante, o Aloisio
Nunes e o Edinho Silva. Dois do PT e um do PSDB. Para o Procurador Geral da
República, o Janot, não pode se ganhar de zero ou empatar, tem que ser uma
vitória de 2 x 1. Mas, diante da Lava Jato não teve jeito. Saíram o Mercadante
e o Aloisio Nunes, pois tiveram gols anulados, por não estarem regulamentados
na operação, e ficou apenas o Edinho Silva, sim, aquele que foi o tesoureiro da
campanha de Dilma e que, segundo o Ricardo Pessoa, presidente de uma
construtora e delator premiado distribuiu um monte de pixulecos para ele.
Então, o placar foi 1 x 0 contra o PT. O partido não ganha uma nos últimos
tempos. Será que o problema é do técnico? Veremos.
O técnico do qual
estamos falando, é nada mais nada menos que o Lula, nosso colaborador e chamado
agora de o Pelé do PT. Eu não sei
porque. Será que o Romário atacou outra vez dizendo que o Lula, calado, é um
poeta? E nesta semana seria. Pois além de ter sido colocado na roda da Lava
Jato, simplesmente, pelo conjunto da obra, ele andou dando declarações sobre o
grande fato da semana: o rebaixamento do investment
grade do Brasil. Para quem nunca tomou dinheiro emprestado, eu explico ao
Lula e aos nossos leitores o que vem a ser isto. Os credores, mesmo antes de
você se tornar um caloteiro, já procuram informações se você irá se tornar um
deles. E se descobrem que o indivíduo está gastando demais, fazendo farra, ou
seja, não está se comportando seriamente, eles já avisam: Não emprestem nada a
este cara. E, pasmem, foi o que aconteceu com o nosso país. Estão dizendo,
explicando e justificando que podemos dar calote. Ora, para quem viu o que o
Lula e a Dilma fizeram para permitir que todo brasileiro viajasse de avião,
porque o Lula só viajava de pau-de-arara, não fica surpreso, que tenham
descoberto que estas “medidas” como
diz nossa musa eram feitas com o dinheiro do tesouro, que não é um poço tão
fundo. Aliás, hoje já se sabe que roubaram até o fundo do tesouro, pelo menos o
da Petrobrás, que também perdeu o tal do investment grade, por excesso de
roubo.
E até mudo de
parágrafo para mostrar porque nesta semana dificilmente sobrará algum dos meus
leitores vivos. É que Lula voltou a reencarnar o papel de metamorfose ambulante, que ele vem desempenhando ao longo de sua
vida. Depois de, em 2008, declarar que “o
Brasil se tornou um país sério” porque ganhou o investiment grade, ele agora declarou na Argentina que isto não
vale nada. Dizem que a Cristina Kirchner riu tanto que quase vai a óbito, e
correu para comprar vestidos no R. G. do Sul, pois o peso (moeda argentina)
vale mais do que o real, enquanto os consumidores brasileiros naquele país não
podem mais nem comprar uma picanha argentina.
E, como o
fato mais importante foi econômico e não político, o stand-up da semana ficou para o Levy, o angustiado. Eu, que um dia
fui chamada de “chicagão” por ter
estudo numa “filial” da Escola de
Chicago, fiquei preocupado com a sanidade mental do nosso ministro. Ele não
sabe mais o que dizer para garantir que tudo
passa, tudo passará. Oh, coitado! Vejam o filme abaixo para vê-lo dizendo que
o povo não vai se importar em pagar mais um “impostozinho”, para que o Brasil volte a crescer. Se daqui a pouco
surgir a campanha, que acompanhei há muito tempo: “Dê ouro para o bem do Brasil!”, não se surpreendam, mesmo que riam
muito. Se disserem que entreguem o ouro ao João Vaccari Neto, tesoureiro do PT,
não façam isto, pois ele transformará o ouro em pixuleco.
Agora fiquem
com o resumo do roteiro do filme do UOL, feito pelos seus produtores e vejam
logo abaixo, nossos colaboradores em ação para mais uma semana de riso e de
alegria. E se, a semana que vem terminar, eu voltarei para alegrar esta
multidão de 11 pessoas a quem eu agradeço tanto, mas, sou cruel, ao tentar
matá-los de rir.
“Nessa semana, o Brasil perdeu o
chamado "grau de investimento" pela agência Standard & Poor's.
Veja como o ministro Joaquim Levy e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
reagiram à "bronca”.
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