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quinta-feira, 17 de março de 2016

Lula: Proibido para menores e para maiores pudicos




Por Zezinho de Caetés

Ontem foi um dia ímpar na vida do meu conterrâneo, o Lula. D. Lindu, se viva fosse, teria ficado orgulhosa devido a chegado do seu dileto filho ao Terceiro Reinado. Mas, o grande problema é que havia um Moro no meio do caminho, no meio do caminho tinha um Moro, parodiando o poeta.

No entanto, o dia ainda foi mais ímpar ainda quando estouraram na TV as gravações das conversas dele com meio mundo político. Até a incompetenta ineficienta inocenta presidenta Dilma entrou na dança. Foi um horror. Político e barata tonta lá em Brasília não eram discerníveis. Tanto que se alguém pisasse num deles era apenas por engano.

Então, na impossibilidade, pelo adiantado da hora e pela idade, de ir para Boa Viagem para a manifestação de protesto e comemoração, animada ao som dos palavrões de Lula nas gravações, fiquei esperando que, pelo menos agora, os políticos sérios restantes neste país, caiam em si e vejam que seria um escárnio ter o Lula outra vez no governo.

Pela primeira vez eu digo que o Lula não deve voltar para Caetés porque lá não tem prisão de segurança máxima. E alguém até poderá me perguntar o porquê. E eu direi, que o homem que fala um palavrão por minuto, deveria estar preso para não corromper nossa juventude.

As falas do meu conterrâneo devem ser proibidas para menores e até para maiores pudicos. Tenho certeza, sendo viva, D. Lindu lhe daria umas boas chineladas. Como não está e os seus interlocutores parecem até gostar do que ouvem, embora eu saiba que é para babar seu ovo (meu Deus, eu ouvi muito os diálogos gravados do Lula, desculpem), só resta mesmo um lugar tranquilo para ele meditar vendo o sol nascer quadrado.

Dos diálogos que ouvi, penso que ele só não diz palavrões para a Dilma, talvez, porque ela diz que está mandando um salvo conduto contra o Sérgio Moro, em caso do japonês da federal aparecer em sua casa. Era o “termo de posse”, pré-assinado, que ele deveria mostrar, se necessário, para o japonês. Não havia palavrões, mas, havia um crime cometido pela presidenta inocenta que pensou que nunca seria gravada. E isto é mais grave ainda.

Eu não sei, no momento em que escrevo, se o Lula ainda vai assumir a chefia da Casa Civil, mas, se o fizer e tentar começar o terceiro reinado eu temo por sua coroa, embora possa levar algum tempo para ele ir com o japonês. No entanto, o que tenho quase certeza, e o quase é apenas porque sou brasileiro e neste país ocorrem coisas incríveis, que com ele ou sem ele, a rainha Dilma também não fica no trono.

Hoje, não transcrevo ninguém, porque se todos falarem dos diálogos de Lula, que são muito diferentes dos Diálogos de Platão, os leitores não aguentarão de tanto palavrões. Entretanto, mostro apenas dois áudios, para aquele não pudicos contarem quantas termos de baixo calão ouvem. Nas gravações todas, eu perdi a conta quando cheguei 666. Fiquem com os palavrões do meu conterrâneo.



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