Por Zezinho de Caetés
Ontem foi um dia ímpar na vida do meu conterrâneo, o Lula. D.
Lindu, se viva fosse, teria ficado orgulhosa devido a chegado do seu dileto
filho ao Terceiro Reinado. Mas, o grande problema é que havia um Moro no meio
do caminho, no meio do caminho tinha um Moro, parodiando o poeta.
No entanto, o dia ainda foi mais ímpar ainda quando
estouraram na TV as gravações das conversas dele com meio mundo político. Até a
incompetenta ineficienta inocenta presidenta Dilma entrou na dança. Foi um
horror. Político e barata tonta lá em Brasília não eram discerníveis. Tanto que
se alguém pisasse num deles era apenas por engano.
Então, na impossibilidade, pelo adiantado da hora e pela
idade, de ir para Boa Viagem para a manifestação de protesto e comemoração,
animada ao som dos palavrões de Lula nas gravações, fiquei esperando que, pelo
menos agora, os políticos sérios restantes neste país, caiam em si e vejam que
seria um escárnio ter o Lula outra vez no governo.
Pela primeira vez eu digo que o Lula não deve voltar para
Caetés porque lá não tem prisão de segurança máxima. E alguém até poderá me
perguntar o porquê. E eu direi, que o homem que fala um palavrão por minuto,
deveria estar preso para não corromper nossa juventude.
As falas do meu conterrâneo devem ser proibidas para menores
e até para maiores pudicos. Tenho certeza, sendo viva, D. Lindu lhe daria umas
boas chineladas. Como não está e os seus interlocutores parecem até gostar do
que ouvem, embora eu saiba que é para babar seu ovo (meu Deus, eu ouvi muito os
diálogos gravados do Lula, desculpem), só resta mesmo um lugar tranquilo para
ele meditar vendo o sol nascer quadrado.
Dos diálogos que ouvi, penso que ele só não diz palavrões
para a Dilma, talvez, porque ela diz que está mandando um salvo conduto contra
o Sérgio Moro, em caso do japonês da federal aparecer em sua casa. Era o “termo de posse”, pré-assinado, que ele
deveria mostrar, se necessário, para o japonês. Não havia palavrões, mas, havia
um crime cometido pela presidenta inocenta que pensou que nunca seria gravada.
E isto é mais grave ainda.
Eu não sei, no momento em que escrevo, se o Lula ainda vai
assumir a chefia da Casa Civil, mas, se o fizer e tentar começar o terceiro
reinado eu temo por sua coroa, embora possa levar algum tempo para ele ir com o
japonês. No entanto, o que tenho quase certeza, e o quase é apenas porque sou
brasileiro e neste país ocorrem coisas incríveis, que com ele ou sem ele, a
rainha Dilma também não fica no trono.
Hoje, não transcrevo ninguém, porque se todos falarem dos
diálogos de Lula, que são muito diferentes dos Diálogos de Platão, os leitores
não aguentarão de tanto palavrões. Entretanto, mostro apenas dois áudios, para
aquele não pudicos contarem quantas termos de baixo calão ouvem. Nas gravações
todas, eu perdi a conta quando cheguei 666. Fiquem com os palavrões do meu
conterrâneo.
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