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quarta-feira, 29 de maio de 2013

O Bolsa Família. Teremos futuro?




Por Zezinho de Caetés

Esta semana que passou foi a semana da piada pronta. Eu digo isto com tristeza pois pode-se tornar tudo muito trágico, mesmo sendo cômico. Já falei na chamada Revolução do R$ 70,00, que foi aquela empreendida pelos bolsistas familiares, a partir de um  boato que surgiu a respeito do possível término do programa Bolsa Família.

As mulheres gordas e lanzudas se acotovelavam em frente das agências da Caixa Econômica Federal para sacar o benefício, com lágrimas nos olhos porque poderia ser o último.

Sobre o episódio eu já vi histórias mil. Desde aquela que foi sacar o benefício crente de que seria um abono para o dia das mães, até aqueles que contavam toda sua história como bolsista familiar. A que mais chamou a atenção foi uma que reclamava que o beneficio não chegava nem para comprar um saia da moda para filha. Seu tom era de desilusão com a pouca ajuda do governo para com os pobres.

Com diziam lá no meu interior, onde campeia o Bolsa Família e existe até capitão do mato para caçar pobre fugido do programa: “a medida do ter nunca se encheu”. E o Zé Carlos ontem falou com propriedade sobre o programa, quando disse que, quando ele chegar à classe média, ele, e também eu, fizermos parte dele, reclamaremos que o governo não nos dá nem uma passagem por ano para ir a Miami  visitar a Disneylândia.

São episódios, aparentemente banais, que mostram para onde está indo uma nação, onde todos são viciados em “estado”. Não há nada mais viciante do que o estado provedor. E me resta lembrar aqui alguém que um dia disse, que, quando Cuba se tornar capitalista terá um avanço extraordinário porque seu povo foi educado pelo sistema socialista. Talvez, até fosse verdade, se juntamente com a educação não viesse a Bolsa Preguiça que assola grande parte do universo do setor público aqui e alhures. É o vício do quase ócio, gerado pela não concorrência que existe no sistema capitalista. E isto não é um defeito dos indivíduos, mas de uma sistema social que não produz estímulos para o trabalho e sim para ócio.

A senhora que adoria comprar uma saia da moda para sua filha, depois de estar alguns anos no programa, não lhe passa mais pela cabeça a ideia de que se trabalhasse mais sua filha ganharia a saia e talvez uma blusa. O vício do “estado” a tornou letárgica ao ponto de não ver outra maneira de aquinhoar sua filha com o aparato de vestuário, a não ser através do “estado”. E até ameaça a não votar naqueles que estão no comando do programa viciante.

Então, exagerando um pouco, eu diria que uma parte do país vive drogada. Todo mês eles pegam a seringa em forma de cartão do Bolsa Família, e vão até uma agência da Caixa Econômica, tomam sua dose e vão para casa, curtir o mês, até a próxima dose.

Imaginem, então, alguém neste nível de dependência, ouvir alguém dizer, que no próximo mês a droga pode se acabar. Imaginando, vocês poderiam deduzir o que aconteceu. E a origem deste boato é um caso à parte. Todo o aparato policial federal está empenhado, não em pegar os criminosos importantes, mas, sim em pegar os boateiros de plantão. O que mostra realmente o ridículo a que chegou nosso país de bolsistas.

Se o PT continuar no poder, seremos a Cuba do século XXI. Onde, quem é do partido e portanto manda no aparelho de estado ameaça quem não é: “Olha, se nós não ficarmos onde estamos, a droga acaba”. Lembrem-se que nós somos o pai da droga. E o Fidel continua lá até hoje, embora os cubanos já não tenham mais garantia da droga no final do mês e por isso querem botar o velho na rua. Aqui no Brasil o papel do ditador vai ser exercido pelo PT e o pai das bolsas, o meu conterrâneo Lula. E, não se enganem mesmo antes do meio do século, todos seremos bolsistas.


Ninguém pode ser contra  programas como o Bolsa Família quando ele é aplicado de forma correta para erradicar a miséria. Quando ele se transforma em seu perpetuador, porque virou um instrumento eleitoral, pode ser coveiro de uma nação. E eu não vejo no horizonte eleitoral, nenhum estadista entre nós que defenda os interesses do país, tentando melhorar o funcionamento do programa. Todos, até agora, dizem que vão aumentar os recursos do programa. Ou seja, o Brasil vai continuar caçando pobres, até que todos sejamos um deles. Será a igualdade de renda tão sonhado pelo socialismo. Acho que a Coreia do Norte conseguiu, se não contarmos o moleque brincalhão que comanda aquele país.

Um comentário:

  1. O BOLSA ESMOLA É UM PROGRAMA QUE "DEU ENTRADA" MAS NÃO TEM SAÍDA....É O VOTO DE CABRESTO MAIS SAFADO DESTE PLANETA....O PT COOPTOU ESSA GENTE DANDO DINHEIRO, E ESSA GENTE MANTÉM O PT NO PODER POR CAUSA DESTA ESMOLA...OU SEJA, UM É O OXIGÊNIO DO OUTRO.

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