Por Jose Antonio
Taveira Belo / Zetinho
12 de maio. Mês
dedicado às santas mulheres, aquela que detém um imenso amor para dedicar à
família. O DIA DAS MÃES representa
tudo isto. É um dia dedicado e comemorado por todos os membros de uma família,
haja vista, que ela é a RAINHA DO LAR.
Neste dia recordo a
minha querida mamãe Nedi que já não se encontra no meio de nós desde ano de
1999, quando foi ao encontro do Pai Eterno.
Lembro todos os dias
do seu eterno carinho que dedicava aos filhos e ao seu esposo Antonio Zuza.
Muito carinhosa. Gostava de acariciar e abençoar os seus filhos de modo
especial mostrando o exemplo de uma pessoa que sempre amou, mesmo nas
dificuldades e da ausência deles. Nunca se esqueceu de nós. Rezava diariamente
a Deus pelos seus filhos. Procurava dar exemplo para que seguíssemos trilhando
o caminho da ética e da moral. Exemplo de religiosidade encaminhando os filhos
por este caminho da Fé em Jesus Cristo, levando-os a participar da Santa Missa
todos os domingos na Matriz da Sagrada Família celebrada pelo inesquecível
Padre Alfredo Damaso. Não media esforço para servir a todos que precisasse da
sua ajuda. Dava a vida se possível fosse para que nós fossemos feliz, como
somos. A qualquer chamado lá estava presente, lá esta
ela servindo como a Mãe de Deus serviu a humanidade.
Lembro-me dos seus
cânticos em casa, varrendo, lavando e cozinhando, na querida Rua do Caborje, ali
estava plantado à alegria que contagiava os seus filhos, que acompanhava
desafinada na voz de criança. E o aprendizado das primeiras letras? O A, B, C e
a tabuada de somar, diminuir, multiplicar e dividir que tínhamos que estudar e
saber de cor para arguição na escola? Cuidado para não cair, advertia quando
descíamos a ladeira do Cinema REX, após ver os cartazes às carreiras. Quantas
vezes ela nos embalou noite adentro, nas madrugadas frias da nossa querida e
amada cidade de Bom Conselho? Muitas e muitas vezes, principalmente, eu Zetinho
que sofria de bronquite asmática. Eram noites de sono ao meu lado com um abano na
mão, abanando para amenizar a respiração ofegante, sentada na beira da cama a
luz de um candeeiro. Colocava no peito
compressa de farinha de mandioca quente a fim de afrouxar o catarro. Dava uma colher
de lambedor e uma xícara chá de mastruz com leite para melhorar o cansaço.
Quantas vezes em seus braços ia até o consultório do Dr. Raul Cambuim e Dr. José
de França, sob chuva ou sol. Ali recebia
conselho dos médicos e medicação adequada para amenizar o sofrimento que
afligia o seu filho. São lembranças que mexe com o meu coração. Certa vez já em
Garanhuns, deitado sob um frio intenso que se fazia pela manhã, acordei e me
fiz dormindo quando ela carinhosamente alisou os meus cabelos – meu filho
querido e pequeno, quando já era adulto, se preparando para participar da Santa
Missa às 6 horas da manhã no Colégio Diocesano presidida pelo inesquecível
Monsenhor Adelmar da Mota Valença. O carinho de mãe não tem preço. O amor que
ela dedica é de um valor extraordinário, medido pelo amor que Maria Santíssima
dedica para cada um de nós. DIA DAS
MÃES! Quantos filhos desprezam o seu amor. São milhares e não sabem o que
estão perdendo. A ingratidão dos filhos fazem muitas mães sofrerem, e que a
deixa chorando sem reclamar. O choro acontece muitas das vezes na calada da
noite, no seu silencio do quarto. Quanto sofrimento as mães passam pelos seus
filhos. Mesmo que eles errados são defendidos por elas que são capazes de doar
a sua vida em favor do seu filho. Hoje
sinto saudades, saudades estas que não voltam com a presença física,
principalmente neste dia, mas que comemoro com muito amor esta lembrança da
minha querida MÃE NEDI. Que cada um ame a sua MÃE dedique-se a ela como ela se
dedica aos filhos dando carinho e muito amor, pois ELA MERECE.
Olinda, 13 de maio de
2013 = DIA DEDICADO A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA.
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