Por Zezinho de Caetés
Que dia, o de ontem! Tinha que ser em agosto mesmo. É o mês
da retirada de presidentes, em várias circunstâncias. E estas, para a
ex-presidenta não inocenta, oficialmente, já eram previstas, sem querer ser
repetitivo, pelo conjunto de sua obra.
Como já disse uma vez, a Dilma obrou demais para continuar
na presidência, onde nunca deveria ter estado. Como diz o texto abaixo do
Ricardo Noblat, foi o maior erro da vida do Lula, segundo o próprio. Ele a
culpa até da morte do Eduardo Campos, e quem sou eu para desmentir um
conterrâneo.
E foi de erro em erro que nosso conterrâneo Lula, agora, se
encalacrou de vez. Ou vocês acham que, com aquela imagem que ele apresentou no
julgamento de Dilma, junto do Chico Buarque, ainda encontre alguém para nele
votar para alguma coisa. Só os petistas mais renitentes ou mesmo doentes, ou
desinformados, que ainda existem, às pencas, no país.
Para mim não foi surpresa nenhuma. Basta ver o conjunto da
minha obra aqui neste Blog e alhures. O fim não poderia ser diferente. Só não
previ a Lava Jato, que, tenho certeza levará a Dilma, como já tragou o Lula
para uma cela especial lá em Curitiba. Especial porque ela tem curso superior,
enquanto ele, vai se juntar aos detentos comuns, e contar suas estórias da
carochinha, e nossas diatribes infantis lá pelas bandas de Caetés.
A sessão de ontem foi também histórica. Nela, o Lewandowski
rasgou a Constituição para entrar na história como o único presidente do STF
que deixou o Senado mudá-la para dar emprego a Dilma. Coitada! Como ela viveria
se fosse impedida de trabalhar no setor público?
Teve a Kátia Abreu, e eu não sei se foi a mando de Dilma,
lançando a ideia de que ela poderia ter problemas financeiros se tivesse seus
direitos políticos cassados por 8 anos porque não poderia trabalhar no que ela
se propunha que era dar aulas.
Vejam bem, senhores, a que ponto a criatura do Lula chegou. Foi
preciso esfaquear a Constituição para que a Dilma não precisasse entrar no
Bolsa Família. Parece até assunto da coluna humorística do Zé Carlos. Ora,
pergunta óbvia: Se ela não pudesse trabalhar na área pública, por que não iria
para a privada? Resposta óbvia: Por na privada ela já faliu até uma lojinha de
1, 99 que, agora, seria de 10,99 pela inflação que ela trouxe de volta.
Em suma, e para deixá-los com o Noblat, cujo texto tem o
título: “O fim da Nova República”, e
dizendo que não foi só isto, penso que a partir de hoje teremos o fim do PT, do
Lula, da Dilma e tantos outros que quiseram fazer deste país o Sítio de
Atibaia, que Lula que diz que não é dele mas usufrui de todos os seus
benefícios.
Digo mais, apesar do Temer, poderemos ter dias melhores, se
o arremate final for da Lava Jato.
“Em abril último, a poucos dias de a Câmara autorizar o Senado a julgar
a então presidente Dilma por crime de responsabilidade, o ex-presidente Lula
reuniu-se numa suíte do hotel Royal Tulip, em Brasília, com o senador Fernando
Bezerra Coelho (PSB-PE). Queria que ele o ajudasse a conseguir votos de
deputados do PSB para barrar o impeachment.
“Sinto muito, mas não posso ajudar, presidente”, respondeu Coelho, que
fora ministro da Integração Nacional do primeiro governo Dilma. “Ela foi um
desastre como gestora, afastou-se dos partidos, tratou mal as pessoas e não tem
como continuar no cargo”. Lula concordou com as críticas a Dilma, mas insistiu
em seu pedido de ajuda.
A certa altura da conversa, disse: “Precisamos salvar nosso projeto de
esquerda para o país”. Foi quando Coelho perguntou: “Presidente, posso ser
muito franco com o senhor? Muito franco mesmo?” Lula retrucou: “Pode”. E Coelho
afirmou: “O senhor é o principal responsável por tudo isso, porque foi o senhor
que a escolheu sozinho”.
Lula se calou, e Coelho também. Depois de algum tempo, Lula se levantou
da poltrona, aproximou-se de Coelho, apertou com as duas mãos seu braço
direito, e admitiu: “A escolha dela foi o maior erro que cometi em minha vida,
o maior. E se não tivesse cometido, talvez o nosso Eduardo ainda estivesse
entre nós”.
Referia-se ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, a quem
chamava de seu filho político adotivo. Lula planejara ser candidato em 2014 à
sucessão de Dilma tendo Campos de vice. Como Dilma foi candidata à reeleição,
Campos decidiu enfrentá-la como candidato a presidente. Morreu em um acidente
de avião durante a campanha.
A Câmara aprovou a instauração do processo de impeachment por 367 votos
contra 137 e sete abstenções. A esperança de Lula de salvar o mandato de Dilma
morreu ali. Na quarta-feira, não foi só o ciclo do PT no poder que morreu. Na
verdade, morreu a Nova República, regime inaugurado em 1985 com a eleição do
presidente Tancredo Neves, e que teve em Lula seu personagem mais marcante.
O que virá ninguém faz ideia. Em tempos de Lava-Jato, não se sabe
quando e como terminará o governo do presidente Michel Temer.”
A partir de hoje já começou minhas saudades da simpaticíssima Dilma. Uma Dama que se desmanchava em gentilezas, afagos, tom de voz, diálogo, competência e por ser uma figura bastante amável. Que pena, a "BIXINHA" se foi...
ResponderExcluirP.S.: - Tchau querida. Muito obrigado pela Copa, pelo mensalão, petrolão, pela inflação, pela refinaria de Pasadena, pelos 13 milhões de desempregados e ter colocado no Palácio da Alvorada a Primeira Dama mais bonita do mundo!!! Tchau, querida!!! Deu pra ti / Baixo astral / Vou pra Porto Alegre / Tchau, Tchau...