Por Zé Carlos
Hoje já estou instalado no foco dos acontecimentos, em São
Paulo, embora ainda não tenha ido à Avenida Paulista, centro dos acontecimentos políticos. Todos
pensam que o centro político do Brasil é Brasília. Ledo engano. São Paulo ainda
é a locomotiva do Brasil embora seus vagões estejam menos cheios devido à crise
que todos esperamos tenha ido embora com Dilma, nossa musa. E vejam bem, ela
ainda “causou” em Brasília em matéria
de humor, humor negro. Mandou matar o Nego, o cachorro de raça labrador
presente do Zé Dirceu, na época em que o PT tinha o plano de se manter no poder
até 2098, quando o “tataraneto” de
Lula estaria no poder.
Além disto, a Dilma deu show de despedida em Brasília,
contando sua mais nova piada: “Esperem,
que eu volto logo!”. Nem o Lindberg acreditou e caiu na risada. Agora, ela
já está em Porto Alegre, onde prepara um show regionalista, antes de viajar pela
América Latina. Dizem, mas, não estou certo disso, que fará dupla com o Paulo
Paim, que será apresentado no Beira Rio. Paim vai contar a lorota do salário
mínimo de 1000 dólares, que ele defendia até o fim do governo do PT. Estaremos
a postos para comentar. Por enquanto chega de Dilma e PT porque agora é Temer.
Só para ser justo, como sempre tento ser, continuo com Dilma
para comentar o seu comentário de que “Não
seria mais candidata a nada!”, expelido ao JECa. Penso que ele não contou
toda a conversa. Logo a seguir ela deve ter comentado que agora se dedicaria
exclusivamente a esta coluna, com quem contrato por vários anos para produzir o
melhor humor político. Então, meus parcos leitores e parcas leitoras, não
desliguem desta coluna semanal, pois o humor ainda abundará na era pós-ela!
E o Temer, mandaram-no para China, e ele foi. Enganaram-no e
ele acreditou que iria atrair investidores para Brasil com o intuito de fazer
com que ele saia da modorra econômica na qual o PT o deixou. Sabem, o que ele
foi fazer lá? Comprar sapatos chineses. Não é um pândego!? Quando os sapateiros
do Brasil entrarem em greve ele dirá que foi a Marcela que pediu um tênis para
o Michelzinho. E o pior foi que ele não encontrou o número dele, tanto que o
garoto não pôde comparecer ao desfile de 7 de setembro, onde sua mãe reinou com
seu vestido branco. Dizem que, em Brasília, já acabou o estoque de tecido
branco com o aumento da demanda por parte das mulheres da corte. Já o vermelho,
como já se dizia com o pão lá nas padarias de Bom Conselho, quando não
comprados: “Boiou!”. E a vida segue
seu curso.
Um grande momento de humor da semana foi o diálogo fraterno
entre FHC e Lula. FHC disse que o Lula não tinha escapatória, iria mesmo para a
cadeia, apesar dele não querer isto, dizendo que a história do sítio que Lula
diz não ser dele “é difícil colar”.
Esta foi sua grande piada na semana, pois isto é tudo que ele mais deseja. Já o
Lula como a coluna já sabe sua fama respondeu, através de sua assessoria, com
toda sua verve hilariante:
“Escrituras e outros
documentos provam que Lula não é dono nem do sítio em Atibaia, propriedade de
amigos da sua família que ele nunca negou frequentar, nem de apartamento no
Guarujá, o qual ele só visitou uma vez para avaliar a compra. Há um desespero
de querer sustentar acusações fracas e ridículas contra Lula para fins
políticos. Talvez porque ele lidere as pesquisas eleitorais de 2018, mesmo sob
um ataque contínuo de parte da imprensa, do PSDB e de alguns agentes do estado
que abusam de seus cargos.”
Vejam bem o potencial de Lula para o humor. Ele não precisa
nem aparecer para nos fazer rir. Todos sabem que para ele não ser preso seria
necessário que o Sérgio Moro aderisse ao humor, o que não foi possível nem com
a minha tentativa de cooptá-lo para estrelar esta coluna semanal. O homem é
sisudo demais.
E, devido a minhas idas e vindas pela Avenida Paulista, não
pude acompanhar bem todos os acontecimentos políticos, a não ser, vendo um
bando de cartazes por lá, dizendo: “Fora
Temer”. Será que os paulistas não se cansam de tirarem presidentes da
república? Agora tem que cuidar é do “Fora
Cunha!”. Aliás, o Eduardo Cunha tem sido o grande baluarte do humor na
semana, e na próxima promete ser o rei, quando promete se livrar, de uma vez
por todas, da cassação, ou pelo menos, como a Dilma, continuar com seus
direitos políticos. Espero estar vivo para ver. Se o Cunha escapar será o maior
show de humor político do século, talvez com exceção de uma possível volta de
Dilma.
E hoje, devido minhas tarefas pelas ruas de São Paulo, e
para gáudio de alguns dos meus 13 leitores, escrevo menos e até a próxima semana, se São
Paulo deixar!
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