Lula recorre à ONU - Mais uma palhaçada...

Por Zezinho de Caetés

Nesta última semana de recesso branco do Congresso, em que as notícias legislativas escasseiam, a gente apela até para o patriotismo quando pensa sobre o que escrever, como o fiz ontem. Hoje, no entanto, não precisou nem procurar muito. O meu conterrâneo Lula me deu um tema.

Imaginem vocês que ele recorreu, ontem, ao Comitê de Direitos Humanos da ONU contra o que considera serem violações da Operação Lava Jato, cometidas contra ele. Vejam o que diz uma advogado dele: “Lula está recorrendo à ONU porque ele não conseguirá Justiça no Brasil sob o sistema inquisitório em vigor”. Se não fosse a mentira tão grande da frase nem notaríamos que este advogado é o mesmo que defendeu o Mike Tyson e o ativista Julian Assange, este responsável pelo Wikileaks, e que vive asilado por aí, e aquele o Mike Tyson, que não precisa de apresentação, a não ser pelas “porradas” desferidas ao longo da vida.

E eu digo que qualquer semelhança com os outros defendidos, não é mera coincidência. Tanto o lutador quanto o vazador são useiros em vezeiros em usar advogados para fugir de evidentes crimes que cometeram e que ninguém pode esconder. E alguém ainda tem dúvidas de que o Sérgio Moro está certo? E que Lula merece um basta pelo conjunto da obra? Claro que não.

Pois pasmem, o que dizem seus advogados é que o juiz Moro é o culpado de toda enrolada que o Lula se meteu. Ora, meus senhores, quando Lula começou a delinquir, o Moro deveria estar terminando o curso primário. E o advogado diz que ele é: “o mesmo magistrado que invade sua privacidade pode mandar prendê-lo a qualquer momento, tornando-se assim o juiz de um julgamento sem júri”. Tenham santa paciência!

O que todos estão dizendo, tal como o Ricardo Noblat, no texto transcrito abaixo: “Por que Lula foi à ONU contra a Justiça brasileira” de hoje em seu Blog, é que o Lula está é em fim de carreira, com esta atitude e que está é com medo de descer para República de Curitiba.

Das razões mencionadas pelo articulista a de que ele considera o Brasil um republiqueta de bananas é a menos provável no momento, porque pelas suas atitudes, ele sempre considerou o Brasil assim, mas, nunca recorreu à ONU, a não ser quando os seus asseclas colocaram em sua cabeça oca, que depois da estátua em Garanhuns ele poderia até ser Secretário Geral da instituição internacional. Ou seja, como se dizia lá em nossa terra: “emprenhou pelos ouvidos”.

Agora, é difícil de discordar do Noblat nas outras três razões. Ser preso, e em consequência está tentando se escafeder, ou deseja que o Lewandowski o salve, o que avacalharia a Justiça brasileira, ou, o mais provável de tudo, está pedindo asilo à Venezuela. Eu penso que ele não vai conseguir estas duas últimas, pois o Lewandowski já mostrou que não é de botar a mão em cumbuca e que o Maduro, lá na Venezuela, já está querendo é pedir asilo no Brasil.

O que resta, e isto eu sinto muito, é mais uma palhaçada do Lula, da qual ninguém ri mais, a não ser a ex-presidenta para dizer, “eu vou, mas, ele vai junto”. De uma forma ou de outra, o mês de agosto é muito “animado” na política brasileira. E sei que os terreiros baianos e de Brasília estão abarrotados de oferendas. O que está difícil é tanto santo para atender a tantos políticos decaídos.

Fiquem com o curto texto do Noblat, para esperar entrar agosto com muita calma, indo às manififestações de domingo, de forma ordeira e pacífica, e sem recorrer à ONU.

“Ou Lula acha que vive numa republiqueta de banana onde a Justiça não passa de uma farsa, ou então seu medo de ser preso e condenado é tão grande, sua situação é tão desesperadora que ele perdeu a completa noção do ridículo, se é que a teve algum dia.

Há uma terceira alternativa e uma quarta que podem explicar o gesto de Lula de pedir socorro ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). A terceira: ele quer constranger a Justiça brasileira. A quarta: ele prepara sua fuga.

Lula sabe que não vive numa republiqueta de banana. Presidiu-a por oito anos, fez sua sucessora e a reelegeu. As leis de que se valeu para isso continuam em vigor. Por desrespeitar algumas, ele pode acabar preso. Por desrespeitar outras, Dilma foi afastada.

O Natal não mudou. Lula foi que mudou. Elegeu-se pela primeira vez depois de denunciar a existência de 300 picaretas no Congresso. Governou com eles. Estimulou o seu apetite. No mínimo, fez vistas grossas à corrupção. Deu no que deu.

Imaginou voltar à presidência da República depois de um intervalo de quatro anos. Ao ver-se acuado pela Lava-Jato, empenhou-se em obstruir a Justiça. Disso são provas cabais várias de suas conversas grampeadas. Não deu certo.

É remota a possibilidade de que a Justiça, agora, se atemorize com as suas manobras. Como é remota a possibilidade de a ONU, por falta de cabimento, socorrê-lo metendo-se em assuntos internos de um país soberano e democrata.

Lula tenta preparar o caminho de sua fuga. Se preso e condenado, quer passar de um reles criminoso a perseguido político. Caso não suporte viver anos atrás das grades, poderá pedir asilo a algum país. Sempre haverá um disposto a acolhê-lo.”