Por Zezinho de Caetés
Hoje, ao ler a mídia, deparei-me com a conversa do João
Santana e da Mônica Moura, sim, aquele casal que vendeu “gata por lebre” na eleição de 2014, convencendo a 54 milhões de
brasileiros de que a Dilma, cada vez mais ex-presidenta, de que ela era a
melhor para presidir o Brasil, com o juiz Sérgio Moro.
“Foi caixa 2 mesmo,
excelência”, foi o mínimo que se ouviu sobre o financiamento da campanha
para convencer o distinto público da lorota desvairada. Continuei minha
leitura, e encontrei um texto do Ricardo Noblat que me chamou atenção pelo
título: “Deu merda de novo!”. Ora,
pensei ter ele escrito sobre o financiamento de campanha. Ledo engano.
No Brasil está aparecendo tanta merda junta, que perdemos
até o pudor ao chamar cocô, de merda. E isto é bom. O Brasil, para não ir
totalmente para merda, tem que descobrir quanta merda o PT fez para ele pegar
este rumo.
O texto do Noblat, transcrito abaixo, fala de outra merda,
esta feita pelo Temer, que, como se sabe, está indo muito bem, mas, de vez em
quando, dar cagadas que podem lhe ser fatais e ao Brasil. No caso, foi o boato
da nomeação para o Ministério do
Turismo, de uma indicado de Renan Calheiros. E a pergunta, que o articulista faz indiretamente, é se o
Renan pode indicar alguém que não dê em merda, para o Temer, e também lembra de
outras cagadas recentes.
Ao lê-lo, minha pergunta foi outra: “Será que o Brasil vai sair da merda?”. E eu mesmo respondo que só
existe uma possibilidade para isto acontecer. Que o povo brasileiro descubra
que ao se manifestar nas ruas, de forma pacífica e ordeira, contra o fedor que
ainda paira, deixado pelo conjunto da obra [com trocadilho] de Dilma, a
resposta pode ser positiva.
Temos, no dia 31 de julho, mais uma oportunidade de nos
manifestarmos, contra a corrupção, pelo Fora Dilma e PT nunca mais. Se
fracassarmos, ficando em nossas residências esperando que o fedor acabe
sozinho, morreremos asfixiados por ele.
Fiquem com o Noblat, que eu vou me preparar pintando um
cartaz, bem grande para, com todo meu otimismo, ir para a grande manifestação: “Chega de tanta merda!”
“No seu terceiro mês de existência, o governo do presidente Interino
Michel Temer já adquiriu duas fortes marcas, uma boa e outra ruim. A boa:
eventuais crises políticas entram no Palácio do Planalto com determinado
tamanho e saem dali bem menor.
A marca ruim: é o governo, e mais ninguém, que cria situações capazes
de desgastá-lo. Foi assim quando Temer
se viu forçado a demitir ministros encrencados com a Justiça. Ele conhecia o
prontuário de cada um deles, mas mesmo assim os nomeou.
Haverá novo desgaste se ele nomear Ministro do Turismo – ou se não
nomear – o deputado federal Marx Beltrão (PMDB-AL), indicado para o cargo pelo
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Beltrão é réu no Supremo
Tribunal Federal por crime de falsidade ideológica.
Pouco importa que mais tarde possa ser absolvido. Não é possível que o
serviço de inteligência do governo não tenha informado a Temer que Beltrão é
réu na mais alta corte de Justiça do país. Então por que Temer deixou vazar a
informação de que o nomearia ministro?
Para fritá-lo? Se foi para isso, Temer ficará mal com Renan caso
desista da nomeação. Se deixou vazar porque seu propósito é de fato nomeá-lo,
ficará mal com grande parcela dos brasileiros revoltada contra políticos com má
fama, políticos simplesmente suspeitos, e políticos em geral.
O mais espantoso é que essa não será a primeira vez, nem a segunda, nem
a terceira que Temer se permitirá o desgaste de convocar para servi-lo quem não
deveria ser convocado. Se o fez para agradar Renan, o desgaste será só seu.
Renan já não se desgasta mais com essas coisas.
Não haverá ninguém ao lado de Temer para em situações como essa
adverti-lo sem meias palavras: “Presidente, vai dar merda!” Se Lula teve, não
levou em conta as advertências. Dilma não teve. Ninguém teve coragem para
exercer tal papel. Ela não escutava ninguém.
Sabe-se que Temer, por elegância e boa educação, não tolera bocas sujas
ao seu redor. “Merda”, para ele, ainda soa como um palavrão. Então que alguém
pelo menos lhe diga quando necessário: “Presidente, vai dar errado”. Temer tem
fama de saber escutar.”
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