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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Às ruas no dia 31. "Chega de tanta merda!"




Por Zezinho de Caetés

Hoje, ao ler a mídia, deparei-me com a conversa do João Santana e da Mônica Moura, sim, aquele casal que vendeu “gata por lebre” na eleição de 2014, convencendo a 54 milhões de brasileiros de que a Dilma, cada vez mais ex-presidenta, de que ela era a melhor para presidir o Brasil, com o juiz Sérgio Moro.

Foi caixa 2 mesmo, excelência”, foi o mínimo que se ouviu sobre o financiamento da campanha para convencer o distinto público da lorota desvairada. Continuei minha leitura, e encontrei um texto do Ricardo Noblat que me chamou atenção pelo título: “Deu merda de novo!”. Ora, pensei ter ele escrito sobre o financiamento de campanha. Ledo engano.

No Brasil está aparecendo tanta merda junta, que perdemos até o pudor ao chamar cocô, de merda. E isto é bom. O Brasil, para não ir totalmente para merda, tem que descobrir quanta merda o PT fez para ele pegar este rumo.

O texto do Noblat, transcrito abaixo, fala de outra merda, esta feita pelo Temer, que, como se sabe, está indo muito bem, mas, de vez em quando, dar cagadas que podem lhe ser fatais e ao Brasil. No caso, foi o boato da nomeação para o Ministério do  Turismo, de uma indicado de Renan Calheiros. E a pergunta,  que o articulista faz indiretamente, é se o Renan pode indicar alguém que não dê em merda, para o Temer, e também lembra de outras cagadas recentes.

Ao lê-lo, minha pergunta foi outra: “Será que o Brasil vai sair da merda?”. E eu mesmo respondo que só existe uma possibilidade para isto acontecer. Que o povo brasileiro descubra que ao se manifestar nas ruas, de forma pacífica e ordeira, contra o fedor que ainda paira, deixado pelo conjunto da obra [com trocadilho] de Dilma, a resposta pode ser positiva.

Temos, no dia 31 de julho, mais uma oportunidade de nos manifestarmos, contra a corrupção, pelo Fora Dilma e PT nunca mais. Se fracassarmos, ficando em nossas residências esperando que o fedor acabe sozinho, morreremos asfixiados por ele.

Fiquem com o Noblat, que eu vou me preparar pintando um cartaz, bem grande para, com todo meu otimismo, ir para a grande manifestação: “Chega de tanta merda!

“No seu terceiro mês de existência, o governo do presidente Interino Michel Temer já adquiriu duas fortes marcas, uma boa e outra ruim. A boa: eventuais crises políticas entram no Palácio do Planalto com determinado tamanho e saem dali bem menor.

A marca ruim: é o governo, e mais ninguém, que cria situações capazes de desgastá-lo.  Foi assim quando Temer se viu forçado a demitir ministros encrencados com a Justiça. Ele conhecia o prontuário de cada um deles, mas mesmo assim os nomeou.

Haverá novo desgaste se ele nomear Ministro do Turismo – ou se não nomear – o deputado federal Marx Beltrão (PMDB-AL), indicado para o cargo pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Beltrão é réu no Supremo Tribunal Federal por crime de falsidade ideológica.

Pouco importa que mais tarde possa ser absolvido. Não é possível que o serviço de inteligência do governo não tenha informado a Temer que Beltrão é réu na mais alta corte de Justiça do país. Então por que Temer deixou vazar a informação de que o nomearia ministro?

Para fritá-lo? Se foi para isso, Temer ficará mal com Renan caso desista da nomeação. Se deixou vazar porque seu propósito é de fato nomeá-lo, ficará mal com grande parcela dos brasileiros revoltada contra políticos com má fama, políticos simplesmente suspeitos, e políticos em geral.

O mais espantoso é que essa não será a primeira vez, nem a segunda, nem a terceira que Temer se permitirá o desgaste de convocar para servi-lo quem não deveria ser convocado. Se o fez para agradar Renan, o desgaste será só seu. Renan já não se desgasta mais com essas coisas.

Não haverá ninguém ao lado de Temer para em situações como essa adverti-lo sem meias palavras: “Presidente, vai dar merda!” Se Lula teve, não levou em conta as advertências. Dilma não teve. Ninguém teve coragem para exercer tal papel. Ela não escutava ninguém.


Sabe-se que Temer, por elegância e boa educação, não tolera bocas sujas ao seu redor. “Merda”, para ele, ainda soa como um palavrão. Então que alguém pelo menos lhe diga quando necessário: “Presidente, vai dar errado”. Temer tem fama de saber escutar.”

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