Por Zezinho de Caetés
Parece até brincadeira, e eu ficaria feliz se fosse, o que o
governo Dilma está tentando fazer com o Brasil. Aliás, falar em governo Dilma é
um eufemismo brutal, pois ele nunca existiu. Foi sempre uma continuação piorada
do governo Lula, e a própria presidenta nunca teve vergonha de dizer. Ela nunca
acreditou que pudesse assumir o espinhoso cargo e governar sozinha e está sendo
furada de todo jeito, sendo a dor lancinante, atingindo agora o povo
brasileiro.
A penúltima da Dilma, depois da antepenúltima da
Constituinte, foi a ideia de manter o plebiscito para o povo informar o que quer
na Reforma Política. Se esta loucura for em frente, rufem-se os tambores porque
estaremos todos no cadafalso, levado por um golpe de estado petista, coisa que
vem sendo tentada desde que Lula criou o PT, e dele se apossou Zé Dirceu et
caterva.
A presidenta, diante da crise das manifestações de rua,
assessorada por maus assessores, do nosso ponto de vista, mas, dos melhores,
pelo ponto de vista deles, viu uma grande oportunidade de desencavar documentos
partidários e dá-los forma para levar o país ao caos, e, se possível, o PT
reinar como sempre quis. Até agora, pelas reações de todos os lados, inclusive,
dos seus próprios aliados, a coisa vai dar com os burros n’água.
A ideia de um plebiscito para consultar o povo sobre algo
tão complexo quanto uma Reforma Política, que se faz urgente, é algo tão
aterrador que nos leva à beira do pânico. Pensem em um bolsista familiar que
desceu ao asfalto para sacar mais um mês de benefício, e protestar contra a
possível continuação do programa, respondendo à pergunta: “Você é a favor do Voto Distrital?”. Ou, a esta: “Você é a favor do voto obrigatório?” Tenho
certeza, que precisaríamos de meses de treinamento sério para que eles
discernissem sobre o que está por trás das perguntas. E, como todos sabemos, as
respostas são quase sempre influenciadas pela maneira como as perguntas são
feitas, e, por isso, um plebiscito deve ter perguntas tão claras, que não exijam
muita reflexão daqueles que as respondem.
Olhem que eu já tenho algum chão de leituras, cursos e tudo
mais, mas, confesso que teria dúvidas ao responder perguntas do tipo acima. E
não é por ignorância, talvez seja por excesso de saber sobre o tema, embora,
diante do que os outros sabem, eu os conheça tão pouco. Como então levar o povo
para uma aventura destas? Pelos simples fato de tornar o processo democrático
mais direto? Grande engano, e isto poderá levar a menos democracia, do que a
plantinha tenra que ainda temos, e que pode murchar.
O ideal seria que o Congresso, picado pela mosca venenosa
das ruas, propusesse e votasse uma Reforma, e que pudesse até usar o referendo para dar remates de povo a
ela. O problema que poderia existir caso o povo não quisesse a reforma
proposta, seria continuar tentando, sempre com a mosca no encalço, até alcançar
algo aceitável, que levasse a Praça e o Palácio a viverem em paz, dentro de
nossas instituições atuais, que foram as melhores que tivemos no Brasil em
termos de Democracia e Estado de Direito.
Leiam o texto abaixo do imortal Merval Pereira e reflitam
sobre o quanto ainda precisamos aprender de democracia, antes de decidir jogar
tudo no lixo para que o PT se refestele na lata onde ele está, e quer levar-nos
para lá junto com ele.
“Quando os manifestantes nas ruas dizem que não se sentem representados
pelos partidos políticos, e criticam a defasagem entre representante e
representado, estão falando principalmente da reforma política
Mas há apenas uma razão para que o tema tenha se tornado o centro dos
debates: uma manobra diversionista do governo para tentar assumir o comando da
situação, transferindo para o Congresso a maior parte da culpa pela situação
que as manifestações criticam.
O governo prefere apresentar o plebiscito sobre a reforma política como
a solução para todos os males do país e insistir em que as eventuais novas
regras passem já a valer na eleição de 2014, mesmo sabendo que dificilmente
haverá condições de ser realizado a tempo, se não pela dificuldade de se chegar
a um consenso sobre sua montagem, no mínimo por questões de logística.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen
Lúcia, convocou para terça-feira uma reunião com todos os presidentes dos
Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para começar a organizar a logística para
um possível plebiscito.
Ao mesmo tempo, a diretoria de Tecnologia do TSE já começou a estudar
qual a maneira mais rápida de montar uma consulta popular nas urnas
eletrônicas.
Só depois dessas reuniões, o TSE terá condições de estimar o tempo
previsto para implementar o plebiscito, e até mesmo sua viabilidade, já que o
sistema binário (de sim ou não) pode não ser suficiente para a definição de
temas tão complexos quanto o sistema eleitoral e partidário.
Mas já há movimentos dentro do governo no sentido de que o prazo mínimo
de um ano para mudanças nas regras eleitorais, definido pela Constituição, seja
reduzido se assim o povo decidir no plebiscito.
Ora, isso é uma tentativa de golpe antidemocrático que pode abrir
caminho para outras decisões através de consultas populares, transformando-nos
em um arremedo de república bolivariana. A questão certamente acabará no
Supremo, por inconstitucional. A insistência na pressa tem boas razões.
O sonho de consumo do PT seria mudar as regras do jogo com a aprovação
das candidaturas em listas fechadas, em que o eleitor vota apenas na legenda,
enquanto a direção partidária indica os candidatos eleitos.Como o partido com
maior apelo de legenda, o PT teoricamente seria o de maior votação.
Mas, se as mudanças não acontecerem dentro do cronograma estabelecido
pelo Palácio do Planalto, será fácil culpar o Congresso pela inviabilização da
reforma política, ou o TSE.
Já no 3º Congresso do PT, em 2007, o documento final — que Reinaldo
Azevedo, da “Veja”, desencavou — defende exatamente os pontos anunciados pela
presidente Dilma em seu discurso diante dos governadores e prefeitos. Ela
própria admitiu que gostaria que do plebiscito saíssem o voto em lista e o
financiamento público de campanha. Até mesmo a Constituinte exclusiva, que
acabou sendo abortada, está entre as reivindicações do PT desde 2007.
“Para que isso seja possível, a reforma política deve assumir um
estatuto de movimento e luta social, ganhando as ruas com um sentido de
conquista e ampliação de direitos políticos e democráticos”, diz o documento do
PT.Para os petistas, “a reforma política não pode ser um debate restrito ao
Congresso Nacional, que já demonstrou ser incapaz de aprovar medidas que
prejudiquem os interesses estabelecidos dos seus integrantes”.
A ideia de levar a reforma para uma Constituinte exclusiva tem como
objetivo impedir que “setores conservadores” do Congresso introduzam medidas
como o voto distrital e o voto facultativo, “de sentido claramente
conservador”, segundo o PT.
De acordo com o mesmo documento, “a implantação, no Brasil, do
financiamento público exclusivo de campanhas, combinado com o voto em listas
preordenadas, permitirá contemplar a representação de gênero, raça e etnia”.
Portanto, a presidente Dilma está fazendo nada menos que o jogo do seu
partido político, com o agravante de ser candidata à Presidência da República
na eleição cujas regras pretende alterar.”
NESSE EXATO MOMENTO E ATÉ A ELEIÇÃO DE OUTUBRO DO ANO QUE VEM, DILMA SÓ OCUPA O ESPAÇO DA PRESIDÊNCIA. NA VERDADE, ELA NÃO PASSA DE UMA SIMPLES MARIONETE DESCARTÁVEL. BURRA, TEIMOSA, PREPOTENTE, DESONESTA E MENTIROSA NO QUE DIZ, ALÉM DE PERVERSA COMO TODO OS COMUNISTAS E TERRORISTAS. ESSES SOCIOPATAS QUANDO CONSEGUEM FALAR A PALAVRA "AMOR", GAGUEJAM. COMUNISTAS E TERRORISTAS SÓ SÃO SERES HUMANOS NA FORMA BIOLÓGICA, MAS ESPIRITUALMENTE TEM A FORMA DE MORCEGOS E AVES DE RAPINA. FORA CORJA DE BANDIDOS!!! FORA COM O PLEBISCITO DE VOCÊS QUE VAI CUSTAR APENAS 500 MILHÕES DE REAIS!!!
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