Por Carlos Sena (*)
DEU NO BOM DIA BRASIL: “Brasil vai exportar
papel higiênico para Venezuela”. Fico pensando nas duas merdas que é um país
que exporta papel de "alimpácu" e outro que só sabe fazer merda, mas
não sabe fazer o papel de "alimpacú" para deixar de atestar sua
incompetência industrial. Nesse mote, fico pensando que o nosso país que
exporta papel de "alimpacú" poderia, inclusive ir além: exportar no
"pacote" um monte de merda que podemos chamar de "merdapoliticos".
Como fica difícil separar a merda boa da merda ruim mandaria tudo junto e, no
contrato de exportação, pediria aos venezuelanos para, após a triagem, devolver
os políticos bons. Porque assim não perderíamos tempo em prover a separação
aqui mesmo, pois seria instalada uma burocracia tão grande que a
"merdapolítica" viraria diarréia e talvez não servisse muito para
aquele país.
Falando sério: que país de bosta
é esse que precisa de importar o nosso papel de "alimpacú"? Mais
sério ainda: que país é esse que não exporta "inteligência"; que não
exporta alguns médicos do mercado da medicina que só querem saber de lucro às
custas da dor alheia? Que país é esse nosso que não exporta um bando de
marginais protegidos pela menoridade para lá chefiarem e disseminarem novas
quadrilhas e novo mercado de pó? Bota pó, Vitalina tira pó. É o "Ó"
mesmo essa notícia fedorenta do papel de "alimpacú".
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(*) Publicado no Recanto de
Letras em 23/05/2013
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