Por Zezinho de Caetés
Um amigo me avisou por e-mail que havia lido um artigo na
Folha de S. Paulo de 27/04/2014, do qual eu iria gostar. Ele deve ter me visto
aqui na luta para mostrar o despautério que é este programa Mais Médicos, que
eu chamei de Mais Cubanos certa vez para mostrar com mais precisão o que ele realmente
é: Uma ajuda a um regime ditatorial que está nos seus estertores.
Fui lá olhá-lo e lê-lo, então. O texto é de um médico de S.
Paulo, Miguel Srougi, professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da
USP, e é pós-graduado em Urologia pela Universidade Harvard (EUA). E não é por
sua especialidade, da qual agora estou precisando, que posso dizer que foi um
dos mais lúcidos artigos que vi sobre o tal programa, a começar pelo seu
título: “Mais Médicos, fragmentos sobre
a loucura”. Não havia como não publicá-lo aqui neste meu cantinho pacato,
mas firme e forte na defesa da democracia e do estado de direito, cuja missão
só se cumprirá sendo contra o PT que tantas desditas já trouxe ao povo, mesmo
que, em tempos remotos, fosse seu simpatizante.
Leiam o texto do Dr. Srougi e vejam de quanta empulhação é
possível o PT para se manter no poder. Para que isto ocorra, é permitido aos
sacripantas, além de negar a existência do mensalão, restaurar a escravidão no
Brasil, com a desculpa esfarrapada de que para nossa saúde só faltam médicos.
Todos sabem que, o grande objetivo do programa, era, muito tempo antes, ajudar
o caquético Fidel, comprando o produto principal da economia cubana, que, antes
eram guerrilheiros, e agora são médicos (embora não haja controle de qualidade
para saber se realmente podem assim serem chamados, como li recentemente, que os médicos cubanos que desertaram do programa aqui no Brasil e conseguiram chegar aos EEUU, trabalham lá como técnico auxiliar de enfermagem, pois têm, ao contrário daqui, que comprovar seu saber na medicina, para não colocar a vida do povo americano em risco).
Logo após à primeira leitura, não parem, continuem lendo
mais um nariz de cera de minha autoria e vejam outro texto que complementa este
do médico referindo-se ao assistencialismo desbragada que os petistas chamam de "justiça social". Não dizem para quem esta justiça. Talvez para comprar TV de plasma para o Zé Dirceu ver jogos de futebol na Papuda. Vade retro...!
“Nem eu nem meus colegas brasileiros rejeitamos a ideia de mais
médicos, afinal essa é uma aspiração planetária. De acordo com a OMS
(Organização Mundial da Saúde), faltam no mundo 4,3 milhões de médicos e
enfermeiras, carência impossível de ser ignorada, pois penaliza 1 bilhão de
pessoas, como sempre aquelas que perambulam à margem da existência digna.
O que eu e a imensa maioria dos médicos brasileiros não conseguimos
aceitar é a forma como o programa Mais Médicos foi imposto à nação. Para
dissimular a indecência na saúde, nossos governantes trouxeram médicos cubanos.
Iniciativa de grande apelo aos mais distraídos, mas ilegítima, injusta,
inconsistente e empulhadora.
Iniciativa ilegítima por violar as leis e os valores da sociedade
brasileira. Como aceitar que profissionais recebam menos de 10% do que foi
anunciado; cidadãos proibidos de expressar seus sentimentos, vivendo em
cativeiros, num país onde a liberdade constitui uma conquista inegociável de
seu povo.
Injusta porque, em três anos, serão transferidos R$ 5 bilhões para
Cuba, país igualmente carente, mas que não pode ser privilegiado em detrimento
dos desvalidos do Brasil. País habitado por 60 milhões de analfabetos e por 6,5
milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza, que vão para a cama sem saber se
terão o que comer no dia seguinte.
Também injusta porque, para implementar um programa tão inconsistente,
nossas autoridades demonizaram os médicos brasileiros, cuja competência e
abnegação é reconhecida dentro e fora de nossas fronteiras. O ex-ministro
Alexandre Padilha escreveu nesta Folha que os médicos brasileiros aprendiam com
os pacientes pobres nos hospitais públicos, para depois só tratar ricos.
Poucas vezes testemunhei algo tão preconceituoso, perigoso e mentiroso.
O ex-ministro, que diz ter estudado medicina, sabe que em todo o planeta existe
um contrato social não escrito: médicos aprendem em hospitais universitários e,
como retribuição, os pacientes recebem cuidados orientados ou providos por
professores, que se colocam entre os mais competentes médicos de cada país.
Iniciativa inconsistente porque os médicos cubanos, com formação dúbia,
serão incapazes de exercer qualquer ação médica efetiva em ambientes degradados
e abandonados. O que farão frente a um paciente com dor aguda no peito? Se do
céu cair um eletrocardiograma, não saberão interpretá-lo. Se por intuição
desconfiarem de um infarto, não conseguirão tratá-lo. Se alguma divindade
conseguir transportar o paciente para um centro mais desenvolvido, inexistirão
vagas nos hospitais do SUS. Atendido no setor de emergências, ele morrerá pelo
infarto e de frio, pois terá que utilizar o seu cobertor para forrar o chão
gélido, onde será despejado e não atendido.
Iniciativa empulhadora porque atribui a ruína da saúde à falta de
médicos nos rincões, quando na verdade a indecência instalou-se porque o Brasil
tem sido dirigido por governantes desonestos e de uma inépcia inabalável.
Governo cujo Ministério da Saúde promoveu, nos últimos cinco anos, o
fechamento de 286 hospitais ligados ao SUS e deixou de utilizar, em 2012, R$ 17
bilhões dos parcos recursos a ele destinados. Valor com o qual teriam sido
construídas e equipadas 18 mil unidades básicas de saúde e com o qual menos
corpos estariam despencando diante das portas impenetráveis dos hospitais
públicos.
Dirigentes coniventes com a corrupção, que segundo a ONU apoderou-se,
em 2012, de R$ 200 bilhões da riqueza do Brasil, suficientes para construir 9
milhões de residências populares. Também muitos leitos hospitalares se
contabilizados os descaminhos recentes da turma do punho cerrado, do bando das
mãos lambuzadas de petróleo ou do time dos pés entortados.
Lamento prever a ruína próxima do Mais Médicos. Os cubanos já estão
migrando para centros mais prósperos e os nossos governantes, sob jugo da
marquetagem eleitoreira e com mentiras repetidas, esforçam-se para esconder os
frangalhos da ação tresloucada. Restarão no palco do horror, abandonados e
resignados, aqueles que nunca conseguirão expressar a desilusão.”
O aviso sobre o texto do médico me levou a descobrir outro
texto publicado no mesmo jornal e na mesma data, do Ferreira Gullar, que
flertou com o comunismo em sua juventude e hoje, pela sua condição de poeta
sensível, já não pode mais ficar alheio aos malefícios que esta ideologia tanto
causou à humanidade. O seu texto chama-se “Arte
de enganar os pobres” e eu nunca vi escritos tão complementares como os
dois que aqui transcrevo, o que vocês acabaram de ler, e o próximo, no que se
refere ao PT, e seus assistencialismo.
Não se pode dizer que estamos errados em dizer que o Bolsa
Família e o Mais Médicos estão no mesmo saco petista de enganação do povo.
Ferreira Gullar chama a ideologia reinante de neopopulismo, termo que acho bem
apropriado se olharmos a história da América Latina e sua relação com o
populismo de todos os matizes. Chávez, Peron, Getúlio, os Kirchners, e outros
de não saudosa memória. Padecemos deste mal há muito tempo, e ele significa
apenas usar o povo para tirar o poder deste próprio povo através de ditaduras
disfarçadas de revolução dos pobres. No fundo no fundo, o que as esquerdas (se
podemos assim chamar o PT, o que o Gullar discorda, e eu, pelo menos quanto a
Lula) querem é não soltar o osso do socialismo quando já sabem que dele não
sairá alimento nenhum. Mas, precisam se manter no poder, para não soltarem as
tetas e mamatas do setor público.
Eu acho que já escrevi demais e não quero atrapalhar a leitura
de vocês do texto que segue, e que eu aconselho lerem até o fim. Para aqueles
que não seguem conselhos, e portanto, como dizia meu pai lá na terra do Lula, “raras vezes acerta”, eu coloco aqui o
último parágrafo do Poeta Gullar:
“Assim é o populismo
de hoje, que veio para supostamente reduzir a pobreza, quando se sabe que uma
família, por receber mensalmente menos da metade de um salário mínimo, não
deixa de ser pobre. Claro, não passa fome, mas jamais sairá do nível de
carência, a que se conformou, subornada pelo assistencialismo governamental.
Esse é o verdadeiro mensalão, que compra o voto de milhões de eleitores com o
nosso dinheiro.”
Pela veracidade não deixa de ser uma poesia. Mas, leiam o
texto completo, logo abaixo. Vale à pena.
“A esse populismo, que surgiu na América Latina há alguns anos, entendi
de chamá-lo de neopopulismo para distingui-lo do outro, de décadas atrás,
originário da direita, como o de Perón, na Argentina, e o de Getúlio Vargas, no
Brasil; o atual, que Hugo Chávez intitulou de socialismo bolivariano, como o
nome está dizendo, quer ser socialismo, isto é, de esquerda.
De fato, não é nem socialismo nem de esquerda, mas sim uma contrafação
do projeto revolucionário que, em nosso continente, após o fim da União
Soviética, ficou num beco sem saída: não podia insistir na pregação de uma
ideologia que fracassara nem converter-se ao capitalismo, contra o qual
pregava.
Por algum tempo, o PT ainda teimou em sua pregação esquerdista, mas, em
face das sucessivas derrotas de Lula como candidato à Presidência da República,
teve que mudar o discurso e, ao chegar ao governo, seguir as determinações do
regime capitalista. Mas teve a esperteza de usar o poder para ampliar ao máximo
o assistencialismo, em suas diversas formas, desde o Bolsa Família até medidas
econômicas para ampliar o consumo por parte das camadas mais pobres.
A preocupação, portanto, não era, e não é, governar visando o bem-estar
da nação como um todo, mas, sim, usar a máquina do Estado para crescer
politicamente. O neopopulismo é isso: distribuir benesses às camadas mais
pobres da população para ganhar-lhe os votos e manter-se indefinidamente no
poder.
Não resta dúvida de que reduzir a miséria, melhorar as condições de
vida dos mais necessitados, está correto. O que está errado é valer-se
politicamente de suas carências para apoderar-se do governo, da máquina
oficial, dos recursos públicos e usá-los em benefício próprio, sem se importar
com as consequências que decorreriam disso.
É nas consequências que está a questão. A desigualdade social é
inaceitável, e o objetivo de um governo efetivamente democrático é enfrentar
esse problema e fazer o possível para resolvê-lo; como não é fácil resolvê-lo,
deve, pelo menos, tomar as medidas certas nessa direção. Mas é mais fácil
fingir que o resolve.
Foi Marx quem disse que só se muda o que se conhece. Noutras palavras,
para resolver um problema como o da desigualdade social, há que conhecer-lhe as
causas e as dificuldades para superá-las. É uma ilusão pensar que ele só existe
porque os governantes nunca quiseram resolvê-lo. Isso, em muitos casos, será
verdade, mas não basta querer. Pior ainda é fingir que o está resolvendo,
lançando mão do assistencialismo demagógico próprio do populismo.
É fácil assumir o governo e passar a dar comida, casa e dinheiro a
milhões de pessoas; dinheiro esse que devia ir para a educação, para o
saneamento, para resolver os problemas da infraestrutura, ou seja, para dar
melhores condições profissionais ao trabalhador e possibilitar o crescimento
econômico. Esse é o caminho certo, que nenhum governante desconhece e, se não o
segue, é porque não quer. O resultado é que não se formam profissionais e
torna-se inviável o produto exportável, fonte de recursos para o crescimento
econômico.
As consequências inevitáveis desse procedimento são, por um lado,
induzir milhões de pessoas a não trabalharem e, por outro, inibir o crescimento
econômico, enquanto aumentam os gastos públicos.
O neopopulismo, fingindo opor-se à desigualdade social, na verdade
induz os beneficiados pelo Bolsa Família a só aceitarem emprego se o patrão não
assinar a carteira de trabalho, o que constituiu uma conquista do trabalhador
brasileiro. E foi o governo do Partido dos Trabalhadores que os levou a esse
retrocesso. Pode? Não por acaso, o Brasil é hoje um dos países onde se pagam
mais impostos no mundo, enquanto o número dos que vivem do dinheiro público
aumenta todos os dias. Fazer filhos tornou-se fonte de renda.
Assim é o populismo de hoje, que veio para supostamente reduzir a
pobreza, quando se sabe que uma família, por receber mensalmente menos da
metade de um salário mínimo, não deixa de ser pobre. Claro, não passa fome, mas
jamais sairá do nível de carência, a que se conformou, subornada pelo
assistencialismo governamental. Esse é o verdadeiro mensalão, que compra o voto
de milhões de eleitores com o nosso dinheiro.”
Prezados Leitores da Gazeta Digital
ResponderExcluirEu vivo no U.S.A a 22 anos os quais 17 anos em Miami,Florida.
Eu posso lhe garantir que todos os Cubanos refugiados o qual atravessam e conseguem chegar nas praias de Miami Dade ou Broward County vivem exclusivamente de ajuda do Governo Americano.
80 % de South Beach e so " CUBANOS "...
O Governo do U.S.A proporciona desde a cesta basica como tambem o Section 8 plano o qual o Governo paga 80% do aluguel e residencia por intermedio de anestia. Todos os cidadoes de Cuba,poucos tem a instrucao educacional basica.
Existem Cuban-American medicos formados nos U.S.A
Acreditem um medico formado no U.S.A jamais seria
louco ao ponto de prestar servicos no Brazil em funcao unicamente relacionada aos seus ganhos em moeda USD.
Fiquem atentos de uma coisa !!!!
Em Cuba nao existe Medicos..... Nunca existiu Medicos e sim enfermeiros treinados em Campos Militares sendo que a maior parte destes Cubanos sao marginais,assassinos e Comunistas seguidores da mentalidade Ditadora de Castro.
Eu tenho um amigo Cubano aqui em Miami.
O nome dele e Ramon. Ele esteve preso em Cuba por 13 anos porque era contra a Ditadura de Castro.
No dia 25 de Junho estive fazendo-lhe uma visita.
E mensagem dele para o povo Brazileiro e esta:
Se voce ama a sua vida tenha a certeza que os Militantes de Cuba o qual entraram no seu Pais estejam longe de voces,porque a eles nao importa nada a nao ser maltradar
as pessoas.
ACREDITEM !!!! Estes Cubanos que estao no Brazil nao
sao " MEDICOS " e tao pouco foram treinados no U.S.A
Estes " CUBANOS " estao no Brazil para dar o Voto para
o " PT " e assassinar os Cidadoes em caso de uma Guerra
Civil. O mesmo serve-se aos Venezuelanos e Hatianos que
estao entrando no Brazil .
Cuidem-se porque apos a Copa e quando todo o Jornalismo Internacional sair do Brazil a tendencia sera de
piorar a cada dia mais.
Boa Sorte a todos !!!
Mueller,G
Miami FL - U.S.A