Por Zezinho de Caetés
No último dia 06 de maio de 2014, rondando pelas mídias,
encontrei a Dora Kramer, sempre lúcida e sempre precisa, no Estado de S. Paulo,
com um texto muito bom para ser lido no dia das mães, estas criaturas, que são
tão diferentes da Dilma, que é apenas um criatura do Lula. Mas, de qualquer
forma é uma mulher e também é mãe, merecendo nossas homenagens neste próximo
domingo. E fiquei até com pena da pobrezinha, logo a partir do título do
artigo: “Dilma paga o pato”. Ela
apenas não foi uma boa mãe como a “Mãe do
PAC”, este, coitadinho, tão maltratado e raquítico, e que serve apenas como
propaganda de sua mãe, também, não foi uma boa gerenta e nem um boa presidenta.
Penso que nem o PAC vai comemorar o Dia das Mães no próximo domingo, assim como
o brasileiros não tem o que comemorar nos últimos 12 de PT.
Mesmo não podendo retirar a sua culpa de ter aceito uma
missão a qual sabia não poder cumprir com a eficiência necessária, e apenas
para ficar esquentando a cadeira até a volta de Lula, a Dilma não é culpada
sozinha, dos desmandos que agora aparecem em profusão nos últimos anos de
governo do PT. Sim, é certo, como diz a Dora aí embaixo, ela já se mostrava
completamente ineficiente na Casa Civil, e sua expertise na área de energia,
tão proclamada em prosa e verso, hoje sabemos, não passava de propaganda feita
pelo PT e pelo seu comandante em chefe, o Lula. Como se dizia lá na minha terra
onde ele também nasceu: “Quem não pode
com o pote não coloca rodilha”, e que minha mãe, a quem parabenizo pelo seu
dia, acompanhava a linguagem do interior e dizia “... bota a rudia”. Só nesta área de energia, na qual ela militou
por muitos anos como ministra, estamos à beira de um racionamento, e querem
culpar só São Pedro.
Hoje não se pode dizer que tudo o que aconteceu no país no
governo petista, seja culpa de Dilma, embora possamos dizer que foi culpa de
Lula. Dilma é apenas sua cria. E faz o que ele manda. É uma pena que a D.
Lindu, santa mulher, não seja viva para puxar as orelhas do filho no domingo,
pelo tanto que mentiu aos brasileiros, e não foi ensinamento dela, tenho
certeza. O que sei hoje é o que todos que tem um mínimo de informação sabem. A
Era PT já era, para o gáudio do país. Precisamos apenas, nós que podemos
informar e ajudar àqueles viciados em PT, que não estejam em tratamento no PTÓLATRAS ANÔNIMOS (se você for um
viciado leia o que escrevi antes aqui
e peça ajuda), procurando contar os fatos que aconteceram exatamente como eles
foram e não como Lula et caterva
dizem que foram. Ou seja, se o Brasil for informado, adeus PT.
Se esta informação e ensinamento não derem resultado,
coitado do Brasil. Se a Dilma conseguir colocar em prática por mais 4 anos o
que vem fazendo até agora, em 2015 teremos um novo Plano Cruzado e teremos a
volta dos Fiscais do Sarney de não saudosa memória. Dizem que eles, os fiscais
de bigode, estão agora na Argentina, da Cristina, cujas ideias e modelitos são seguidos à risca pela nossa gerenta presidenta.
Enfim, fiquem com o sábio texto da Dora, que eu vou me
preparar para visitar o túmulo de minha mãe, e desejar, onde quer que ela
esteja, extensivo a todas as mães, um bom Dia das Mães. Não sei se o PAC
desejará o mesmo para a sua. Se não o fizer, ele tem razão, pelo desprezo com
que foi tratado desde que nasceu.
“O PT procura espetar na conta exclusiva da presidente Dilma Rousseff
um débito que é coletivo. O que há de errado agora foi celebrado pelo partido
(e por que não dizer, por boa parte dos aliados e dos setores beneficiados)
como acerto, seja na política econômica à época em que ela qualificou como
"rudimentar" uma proposta de ajuste de rumos do então ministro
Antonio Palocci, seja no enfrentamento da base parlamentar baseada na fantasia
da "faxina" ou na lenda da gestora mais espetacular da face da terra.
Enquanto tudo ia bem todos achavam que estava tudo certo. As
deficiências de Dilma eram evidentes desde a época em que chefiava a Casa
Civil. Basta lembrar suas maneiras desajeitadas na tentativa de enfrentar os
episódios do dossiê com as despesas de Ruth Cardoso quando Fernando Henrique
ocupava a Presidência e as denúncias envolvendo Erenice Guerra, seu braço
direito no ministério.
Deficiências estas que ficaram inscritas em letras maiúsculas nos
registros da história dos primeiros momentos da campanha eleitoral de 2010,
antes de o patrono e presidente Luiz Inácio da Silva entrar em campo e falar
pela candidata praticamente o tempo todo. Ela era um desacerto só, inclusive
nos debates. A despeito disso, foi vista e recebida com extrema boa vontade.
A Dilma Rousseff presidente não enganou ninguém. Não mudou.
Diferentemente das circunstâncias. Quando as coisas começaram a dar errado - e
para infortúnio do governo e do PT, começaram todas de uma vez - aí é que os
companheiros de partido, os empresários, os aliados, boa parte do eleitorado e
até seu criador acharam por bem notar seus defeitos, reclamar e atribuir a eles
todos os males.
Mas, nos concentremos no PT que é quem mais se queixa e quem menos
moral tem para se queixar. O partido é Lula, ninguém tem dúvida, pois não?
Dilma é uma invenção de Lula e, portanto, do partido, que a aprovou, festejou e
apoiou enquanto ela representava a certeza de que os empregos e o domínio da
máquina pública estariam garantidos.
No momento em que sua figura passou a representar a incerteza, Dilma
foi posta na condição de devedora do trem pagador. Como se seus índices de
insatisfações fossem resultado do desempenho da pessoa física. Não são: dizem
respeito à pessoa jurídica PT S/A, que assumiu o poder com o propósito
explícito (dito à época com orgulho por seus dirigentes) de construir uma
hegemonia política, social e cultural no Brasil.
Ocupar todos os espaços, o que significa reduzir (para não dizer
dizimar) as outras forças a papéis meramente minoritários. Em português claro,
quer dizer a intenção de desconsiderar o fator alternância de poder. Para isso,
o partido não poderia criar atritos nem enfrentar conflitos, ainda que
resultassem em avanços para o País.
Desde o início, o governo do PT escolheu o caminho que lhe pareceu o
mais fácil. Não conseguiu maioria no Parlamento? Atraia-se com dinheiro a
maioria. Seria difícil prosseguir com as reformas tributária, trabalhista,
sindical, política, previdenciária? Abandonem-se as reformas. É complicado
imprimir um padrão mais decente de relações entre Executivo e Legislativo?
Revoguem-se as disposições em contrário e locupletem-se todos. As forças do
atraso criarão dificuldades? Abram-se alas e recuperem-se seus espaços dando a
elas lugares de honra, merecedores de todo apreço e proteção.
Isso não começou no governo Dilma. O esgotamento que se vê hoje é
consequência de todos os abusos cometidos em nome da acomodação de interesses
com vista à execução de um projeto partidário.
Quando Lula defendeu que o deputado André Vargas se jogasse ao mar para
que o PT não pagasse "o pato", tentou transferir a responsabilidade
de uma conta que foi por ele avalizada, pelo partido foi chancelada e cuja
fatura mais dia, menos dia ao País seria apresentada.”
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