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sábado, 10 de maio de 2014

DIA DAS MÃES, inclusive da Mãe do PAC, coitadinho....




Por Zezinho de Caetés

No último dia 06 de maio de 2014, rondando pelas mídias, encontrei a Dora Kramer, sempre lúcida e sempre precisa, no Estado de S. Paulo, com um texto muito bom para ser lido no dia das mães, estas criaturas, que são tão diferentes da Dilma, que é apenas um criatura do Lula. Mas, de qualquer forma é uma mulher e também é mãe, merecendo nossas homenagens neste próximo domingo. E fiquei até com pena da pobrezinha, logo a partir do título do artigo: “Dilma paga o pato”. Ela apenas não foi uma boa mãe como a “Mãe do PAC”, este, coitadinho, tão maltratado e raquítico, e que serve apenas como propaganda de sua mãe, também, não foi uma boa gerenta e nem um boa presidenta. Penso que nem o PAC vai comemorar o Dia das Mães no próximo domingo, assim como o brasileiros não tem o que comemorar nos últimos 12 de PT.

Mesmo não podendo retirar a sua culpa de ter aceito uma missão a qual sabia não poder cumprir com a eficiência necessária, e apenas para ficar esquentando a cadeira até a volta de Lula, a Dilma não é culpada sozinha, dos desmandos que agora aparecem em profusão nos últimos anos de governo do PT. Sim, é certo, como diz a Dora aí embaixo, ela já se mostrava completamente ineficiente na Casa Civil, e sua expertise na área de energia, tão proclamada em prosa e verso, hoje sabemos, não passava de propaganda feita pelo PT e pelo seu comandante em chefe, o Lula. Como se dizia lá na minha terra onde ele também nasceu: “Quem não pode com o pote não coloca rodilha”, e que minha mãe, a quem parabenizo pelo seu dia, acompanhava a linguagem do interior e dizia “... bota a rudia”. Só nesta área de energia, na qual ela militou por muitos anos como ministra, estamos à beira de um racionamento, e querem culpar só São Pedro.

Hoje não se pode dizer que tudo o que aconteceu no país no governo petista, seja culpa de Dilma, embora possamos dizer que foi culpa de Lula. Dilma é apenas sua cria. E faz o que ele manda. É uma pena que a D. Lindu, santa mulher, não seja viva para puxar as orelhas do filho no domingo, pelo tanto que mentiu aos brasileiros, e não foi ensinamento dela, tenho certeza. O que sei hoje é o que todos que tem um mínimo de informação sabem. A Era PT já era, para o gáudio do país. Precisamos apenas, nós que podemos informar e ajudar àqueles viciados em PT, que não estejam em tratamento no PTÓLATRAS ANÔNIMOS (se você for um viciado leia o que escrevi antes aqui e peça ajuda), procurando contar os fatos que aconteceram exatamente como eles foram e não como Lula et caterva dizem que foram. Ou seja, se o Brasil for informado, adeus PT.

Se esta informação e ensinamento não derem resultado, coitado do Brasil. Se a Dilma conseguir colocar em prática por mais 4 anos o que vem fazendo até agora, em 2015 teremos um novo Plano Cruzado e teremos a volta dos Fiscais do Sarney de não saudosa memória. Dizem que eles, os fiscais de bigode, estão agora na Argentina, da Cristina, cujas  ideias e modelitos são seguidos  à risca pela nossa gerenta presidenta.

Enfim, fiquem com o sábio texto da Dora, que eu vou me preparar para visitar o túmulo de minha mãe, e desejar, onde quer que ela esteja, extensivo a todas as mães, um bom Dia das Mães. Não sei se o PAC desejará o mesmo para a sua. Se não o fizer, ele tem razão, pelo desprezo com que foi tratado desde que nasceu.

“O PT procura espetar na conta exclusiva da presidente Dilma Rousseff um débito que é coletivo. O que há de errado agora foi celebrado pelo partido (e por que não dizer, por boa parte dos aliados e dos setores beneficiados) como acerto, seja na política econômica à época em que ela qualificou como "rudimentar" uma proposta de ajuste de rumos do então ministro Antonio Palocci, seja no enfrentamento da base parlamentar baseada na fantasia da "faxina" ou na lenda da gestora mais espetacular da face da terra.

Enquanto tudo ia bem todos achavam que estava tudo certo. As deficiências de Dilma eram evidentes desde a época em que chefiava a Casa Civil. Basta lembrar suas maneiras desajeitadas na tentativa de enfrentar os episódios do dossiê com as despesas de Ruth Cardoso quando Fernando Henrique ocupava a Presidência e as denúncias envolvendo Erenice Guerra, seu braço direito no ministério.

Deficiências estas que ficaram inscritas em letras maiúsculas nos registros da história dos primeiros momentos da campanha eleitoral de 2010, antes de o patrono e presidente Luiz Inácio da Silva entrar em campo e falar pela candidata praticamente o tempo todo. Ela era um desacerto só, inclusive nos debates. A despeito disso, foi vista e recebida com extrema boa vontade.

A Dilma Rousseff presidente não enganou ninguém. Não mudou. Diferentemente das circunstâncias. Quando as coisas começaram a dar errado - e para infortúnio do governo e do PT, começaram todas de uma vez - aí é que os companheiros de partido, os empresários, os aliados, boa parte do eleitorado e até seu criador acharam por bem notar seus defeitos, reclamar e atribuir a eles todos os males.

Mas, nos concentremos no PT que é quem mais se queixa e quem menos moral tem para se queixar. O partido é Lula, ninguém tem dúvida, pois não? Dilma é uma invenção de Lula e, portanto, do partido, que a aprovou, festejou e apoiou enquanto ela representava a certeza de que os empregos e o domínio da máquina pública estariam garantidos.

No momento em que sua figura passou a representar a incerteza, Dilma foi posta na condição de devedora do trem pagador. Como se seus índices de insatisfações fossem resultado do desempenho da pessoa física. Não são: dizem respeito à pessoa jurídica PT S/A, que assumiu o poder com o propósito explícito (dito à época com orgulho por seus dirigentes) de construir uma hegemonia política, social e cultural no Brasil.

Ocupar todos os espaços, o que significa reduzir (para não dizer dizimar) as outras forças a papéis meramente minoritários. Em português claro, quer dizer a intenção de desconsiderar o fator alternância de poder. Para isso, o partido não poderia criar atritos nem enfrentar conflitos, ainda que resultassem em avanços para o País.

Desde o início, o governo do PT escolheu o caminho que lhe pareceu o mais fácil. Não conseguiu maioria no Parlamento? Atraia-se com dinheiro a maioria. Seria difícil prosseguir com as reformas tributária, trabalhista, sindical, política, previdenciária? Abandonem-se as reformas. É complicado imprimir um padrão mais decente de relações entre Executivo e Legislativo? Revoguem-se as disposições em contrário e locupletem-se todos. As forças do atraso criarão dificuldades? Abram-se alas e recuperem-se seus espaços dando a elas lugares de honra, merecedores de todo apreço e proteção.

Isso não começou no governo Dilma. O esgotamento que se vê hoje é consequência de todos os abusos cometidos em nome da acomodação de interesses com vista à execução de um projeto partidário.


Quando Lula defendeu que o deputado André Vargas se jogasse ao mar para que o PT não pagasse "o pato", tentou transferir a responsabilidade de uma conta que foi por ele avalizada, pelo partido foi chancelada e cuja fatura mais dia, menos dia ao País seria apresentada.”

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