Por Zé Carlos
Que semana difícil, sô! Para nós, pernambucanos, foi tão
ruim que rir foi o melhor remédio. Aliás, como sempre. Não há uma forma
perfeita para encarar algo trágico se não tentarmos transformá-lo numa comédia.
E este foi o palco em que se desenrolou toda a tragédia do nosso Estado, com a
greve de nossa polícia militar. E o filme do UOL que resume esta semana, em que
Pernambuco entrou, pela porta dos fundos é certo, de gaiato.
E foi uma gargalhada geral quando nosso ex-governador
declarou que havia uma sensação de segurança em todos os pontos do Estado e
deixou uma polícia sendo gerida com autoridade e com planejamento. Isto poderia
ser uma crítica ao governador ficante,
o João Lira, se não soubéssemos que o Eduardo nos deixou há pouco mais de uma
semana para levantar voo em direção ao planalto, inclusive viajando na época da
greve. Dizem que foi um tiro no próprio pé, eu, já diria que foi uma vingança
de um vodu petista dos que ainda rondam nosso Leão do Norte. Mas, não vamos ser
trágicos e sim cômicos.
Mesmo não constando no filme abaixo, o que foi muito hilariante
foi o arrependimento dos saqueadores, trazendo de volta para a delegacia o
produto do saque. As delegacias pareciam até lojas de departamento. E enquanto
os saques continuavam, a polícia, já não em greve, agora faziam o levantamento do
estoque. Na hora da devolução não eram aceitas cuecas ou calcinhas, e eu não
sei por que. Fiquei só rindo, para não morrer infartado.
E já que estou comentando a semana, mesmo fora do filme, e
os risos e sorrisos por ela provocados, meu risco de infarto jocoso (uma
homenagem a nossa amiga sumida, Lucinha Peixoto) foi quando fiquei vendo a
propaganda política obrigatório do PT. Apesar de que o marqueteiro tenha
tentado provocar o medo na população mostrando que se a oposição vencer não
tomaremos mais sorvete, o resultado em mim foi apenas o riso. Parece que o
sorvete vai faltar é mesmo durante a Copa. No entanto, não descartamos a
possibilidade de que aqueles que se enquadram no quadro mostrado, a chamada
nova classe média, fique amedrontada e até decida votar em Dilma Roussef, se o
filme mostrasse que ela tivesse feito alguma coisa pelo Brasil. Isto o filme
não mostrou. Parece que ela estava falando da Suiça. E poderia até votar no
Lula, se o Volta Lula der certo, se
ele não nos levasse a rolar rindo pelo chão quando disse que o PT não tolera
corrupção. Meu Deus, quanto topete! Penso que quem só não riu foi o José Dirceu
lá na Papuda, pois não pode mais trabalhar no que trabalhava antes, no partido,
no Departamento de Corrupção Institucional (DCI), criado pelo João Paulo Cunha,
e do qual o Genoíno fez os estatutos e Delúbio era o tesoureiro.
Já hoje encontramos um vídeo que fomos obrigados a colocar no início desta postagem por acharmos mais verdadeiro e adequado, espero que já o tenham visto antes de rir com o filme do UOL no final. Também lembramos que esquecemos as declarações do Lula, nas quais ele assume o papel da Maria Antonieta tupiniquim ("Se o povo não tem pão, que coma brioches"), dizendo que "se o povo não tem metrô para ir assistir aos jogos, que vá de jegue". Não morram de rir ainda. Esperem para fazer isto quando eu disser o que o Mantega e Mercadante disseram sobre o controle de preços. Não, não, eu não farei isto para não arriscar a vida dos meus poucos leitores com um infarto jocoso.
Já hoje encontramos um vídeo que fomos obrigados a colocar no início desta postagem por acharmos mais verdadeiro e adequado, espero que já o tenham visto antes de rir com o filme do UOL no final. Também lembramos que esquecemos as declarações do Lula, nas quais ele assume o papel da Maria Antonieta tupiniquim ("Se o povo não tem pão, que coma brioches"), dizendo que "se o povo não tem metrô para ir assistir aos jogos, que vá de jegue". Não morram de rir ainda. Esperem para fazer isto quando eu disser o que o Mantega e Mercadante disseram sobre o controle de preços. Não, não, eu não farei isto para não arriscar a vida dos meus poucos leitores com um infarto jocoso.
Mas, vocês pensam que parou por aí o meu acesso de riso?
Não, claro que não. A semana foi difícil mesmo, morrer de rir é apenas uma
consequência melhor. E para que vocês não corram o risco verdadeiro de morte
pelo riso, pulem a primeira parte do filme, pois a Dilma está lá, comendo
pipoca e vendo a Copa com os companheiros. Na certa, convidará o Lula para
verem juntos, lá no Planalto e sentirão falta do Eduardo Campos que na Copa
passada estava lá, com eles, todos juntos na mesma emoção. A presidente diz que
nem se importa porque em 2010 ele foi o pé frio e não o Lula. Será?
E eu cheguei, com muito esforço e desgaste, pelo riso
excessivo, ao fim do filme e quando pensei em descansar vi o Alckmim, sim
aquele que chamavam de xuxu, governador de São Paulo dizendo que vai ressuscitar
um morto para que tenha água em São Paulo. Aí voltou o acesso de riso, pelo que
pode ser a consequência desta seca naquela cidade mais conhecida como a maior
cidade nordestina no Brasil: a inversão do êxodo migratório, fugindo da seca,
em direção a Pernambuco. Será que o Lula
vem junto? Até pode ser, mas, não virá de pau-de-arara, certamente. Se quiser
manter a fama de pobre deverá voltar pelas asas da Azul, que é uma arara sem o
pau.
E fiquem com o resumo do roteiro feito pelos produtores do
filme do UOL, apresentado abaixo. E como sempre aconselho, riam com moderação,
olhem o infarto.
“Em uma semana de
protestos contra a Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que
as manifestações podem ser realizadas desde que não prejudiquem o Mundial e a
segurança de torcedores de delegações. Ela disse ser um hábito dos brasileiros,
mesmo os que não se interessam por futebol, participar de encontros com amigos
e parentes para assistir aos jogos da Copa na TV e comer pipoca.
Em passagem pela
Bahia, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à
presidência, alardeou os feitos de sua gestão no setor da segurança pública,
mas uma greve de policiais militares propagou o pânico no Estado durante três
dias.”
E em São Paulo, o
governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou com pompa a obra de captação de
água do volume morto do Sistema Cantareira. Trata-se da última reserva do
sistema que abastece as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas.
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