Por Zé Carlos
Fiquei pensando se valia a pena escrever sobre o filme da
UOL, que resume, de forma humorística, os acontecimentos da semana. No momento
em que escrevo estou sem conexão com a internet, o que nos leva à dependência
de fontes externas para sua publicação. Em outras palavras, dependemos, no
momento, de um deslocamento até uma lan house para publicação.
Então, aproveito para falar sobre o quanto, hoje, é
importante a internet, e como o Brasil está atrasado neste setor. A minha
provedora se classifica com uma das boas do mercado (GVT) e propaganda dela não
falta nos meios de comunicação. Eu, por quase 5 anos, não tive muito do que
reclamar. Ultimamente, no entanto, havia quedas frequentes, mas, com episódios
de ressurreição garantidos em algumas horas. Entretanto, nesta última, o sinal
morreu na última sexta-feira e, infelizmente, não fez como Jesus que
ressuscitou no domingo. Hoje, quando escrevo meu sinal ainda está morto.
E, ao procurar socorro, fui informado que o terei no prazo
de 5 dias úteis. Eu vivi anos de minha vida sem energia elétrica em minha
residência, em Bom Conselho, e, para ser franco, me divertia a valer naquelas
noites de escuridão. Será que algum jovem de hoje, de nossa cidade, conseguiria
se divertir com eu me divertia. Hoje, a internet já pode ser considerada quase
tão importante, para quem com ela lida, quanto a energia do elétrica no
passado. Cinco dias parece uma eternidade.
Continuo escrever, na esperança que possa este sinal voltar,
ou recorrer a outros provedores, como o Cine Rex em Bom Conselho recorria aos
motores próprios, para publicação. De qualquer
forma, metade da satisfação eu terei, que é escrever, a outra metade que é a de
ser lido por alguém, é que é ainda incerta.
A semana que passou foi dominada por um fato, aparentemente,
político/regional. Alguém andou fuçando, de forma não correta, um processo, que
corria em segredo de justiça, onde constam irregularidades cometidas por
governos paulistas, que são dominados pelo PSDB, por décadas. Era o contraponto
de outros partidos para se vingarem de acusações do mesmo jaez e que ainda
estão em fase de julgamento, no momento, como o mensalão petista, e o mensalão
mineiro. Talvez, o mais ilariante do que o próprio filme, é pensar que, se o
caso agora descoberto, for levado em frente pela justiça, com a celeridade com
que ela levou os “mensalões”, o caso do cartel denunciado pela Siemens, será
julgado em 2052, e corre o risco de todos serem absolvidos por falta de corpos.
Todos já terão virado pó.
O mais engraçado do filme provêm, mais uma vez de certas
atitudes e falas de nossa presidenta Dilma. Normalmente, quando ela fala de
improviso, seus discursos já tem embutido um potencial de riso muito grande. E
parece que ela já descobriu isto e se esmera para fazer sua plateia rir. Se o
cargo dela fosse outro isto não seria problema. Quem não adorava o Chico Anísio
ou mesmo a Dercy Gonçalves? O problema, é que ela parece está no cargo errado.
Em discurso numa rádio de Varginha-MG a presidenta disse: “Eu queria te dizer que eu tenho muito
respeito pelo ET de Varginha”, e vai além explicando o porquê deste
estranho respeito. Eu gostaria que ela tivesse tanto respeito pelo povo brasileiro
com diz ter pelo extra-terrestre, por ela adorado. E ainda dizem que quando o povo
sai às ruas está se comportando como se fosse do outro mundo. Antes fosse e
assim seria mais respeitado pelas autoridades.
Bem, não me alongarei na incerteza de que isto será
publicado em tempo de ainda pensar que a semana que passou não é de um mês
atrás. Fiquem com o resumo dos roteiristas da UOL e vejam em seguida o filme.
Espero que riam com o ET de Varginha.
“O trem tucano
descarrilou em São Paulo com as denúncias sobre a existência de um cartel de
empresas que fraudavam licitações de obras do Metrô e da CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos) nas gestões de Mário Covas, José Serra e
Geraldo Alckmin. Enquanto isso, a presidente Dilma Rousseff diz que respeita o
ET de Varginha e afirma que no seu tempo de militância manifestantes eram
presos.”
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