Por Zezinho de Caetés
Hoje, além de ser a “Black Friday”, uma coisa que é mais uma
imitação dos americanos para o comércio vender mais, temos vários outros
eventos que os brasileiros terão que “curtir”
durante o dia.
Inventaram também o Dia Nacional
de Lutas que tem como objetivo atrapalhar a efeméride anterior diminuindo as vendas
por não deixar os consumidores irem às lojas, tendo como pano de fundo a
reclamação contra as reformas pretendidas por Temer, principalmente, contra a
chamada PEC do Teto.
Nós já falamos aqui sobre esta
PEC, que é a medida mais leve para tentar sanar o rombo nas contas públicas
feito pelo lulopetismo nos últimos anos. Sabemos que seus efeitos não trarão,
pelo menos no curto prazo, os sonhos de Lula, e sim o pesadelo gerado por eles.
Ou seja, chegou-se à conclusão
que se o lulopetismo continuasse no poder iríamos virar uma “grande Venezuela”. E, numa situação como
esta não há remédio que não seja amargo, e muitas vezes, é necessário até injeção
na testa. O importante é salvar o doente.
O que impressiona é que, depois
do impeachment de Dilma, pensamos que esta corja que comandou o país e o levou
a este ponto, desencarnasse com facilidade. Mas, isto não está acontecendo.
Primeiro porque o estrago foi muito grande e segundo porque o vice da Dilma,
que é o Temer, não está se comportando como um bom Pai de Santo para fazer este
espírito mal subir e deixar o corpo brasileiro.
Alguns dirão, e até nós
acreditamos nisso, pelo nosso otimismo, que o tempo foi muito pouco para
eliminar um “caboco” tão empedernido
como aquele que Lula comandou. Porém, temos que discordar disto quando vemos um
caso como o do Geddel.
O Temer, depois de saber o que
ele fez deveria ter logo dado a ele o bilhete azul. O que, mais cedo ou mais tarde, vai acontecer,
mas, perdemos tempo que poderia ser dedicado a defender no Congresso as
propostas do governo, e combater outras feitas pelos congressistas, que se
aprovadas, acabarão com a Operação Lava Jato, que foi a única coisa que
apareceu depois do mensalão, para fazer o espírito mal do PT (e de outros
partidos) descer (ou subir, não sei, pois não sei onde fica o inferno) de vez
às profundezas.
E, vejam bem ou vejam mal, o que
fez o Temer? Bateu na mesa e disse: “Não
o demitirei!”, quando deveria ter usado uma mesóclise, como faz sempre: “Demiti-lo-ei!”. Garantimos que ele
acertaria no português e na política se tivesse feito isto. Mas...
E, ainda ontem, vi que foi
preciso o Sérgio Moro se manifestar para que a Lava Jato não sucumbisse diante
da ameaça de passar na Câmara um projeto que prometia anistia, quase ampla,
geral e irrestrita a quem roubou no Brasil para se eleger. Creio que se
passasse o que tivemos notícia, até o Pero Vaz de Caminha seria perdoado pelo
nepotismo cometido há 500 anos atrás.
Dizem os advogados e juristas em
geral que um juiz só deve falar nos “autos”.
Eu, leigo nesta matéria, só posso perguntar: Por que? Será que ser juiz faz
alguém deixar de ser um cidadão? Acho que não. É apenas uma questão de peso e
de medida. E, como vemos, as medidas do Sérgio Moro até agora estão quase
perfeitas. Tornar-se-iam perfeitas se ele mandasse logo prender o “chefe”.
Já sabemos que toda esta
movimentação parlamentar com o movimento “Abafa
Jato”, é proveniente do acordo de delação premiada dos executivos da
Odebrecht. Quando ela acontecer certamente vai complicar o setor da indústria
que mais vende e floresce neste país: A produção de tornozeleiras eletrônicas. Vão faltar presídios para colocar todos.
Ficamos por aqui, enquanto o país
queima junto com os pneus, pelo que estou vendo aqui na TV, e esperar que o
Temer possa continuar até 2018 sem ser chamuscado por eles. E aqui não estou
nem pensando em política, e sim, porque temos agora um presidente que sabe
falar português. Só falta usar a mesóclise mais vezes: “Demiti-lo-ei!”
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