Por Zezinho de Caetés
Ontem, passei a tarde ouvindo a leitura do relatório final
do Senador Antônio Anastasia, aprovado pela Comissão Especial de Impeachment.
Isto não seria possível sem ouvir antes a histeria de Gleisi Hoffman e demais
membros do Quinteto Abilolado. Eu não
sei mais o que eles vão inventar para que este julgamento não termine.
O que houve de novo mesmo foi a entrada no Quinteto, da Katia Abreu. Foi difícil aguentar aquela mulher aos gritos de "é golpe, é golpe...". Não sei no lugar de quem ela entrou no conjunto, mas, não vi o Telmário Mota. Será que ele saiu do grupo depois daquilo que li, sobre uma amante dele lá em Roraima? Ainda bem que o fim está próximo.
O que houve de novo mesmo foi a entrada no Quinteto, da Katia Abreu. Foi difícil aguentar aquela mulher aos gritos de "é golpe, é golpe...". Não sei no lugar de quem ela entrou no conjunto, mas, não vi o Telmário Mota. Será que ele saiu do grupo depois daquilo que li, sobre uma amante dele lá em Roraima? Ainda bem que o fim está próximo.
Eles tem razão num ponto. Todos sabem que a Dilma está morta
e enterrada dentro da rede que ela mesma teceu, mal tecida, por sinal, em torno
do Brasil. E nada melhor do que ler um texto que transcrevo abaixo, do José
Casado publicado ontem no O Globo, cujo texto é literalmente sugestivo: “O epílogo”. Sim, o já se pode antever o
epílogo desta fase onde imperou o PT, no Brasil.
O que espero é que chegue logo ao Senado, e que seja feita
justiça. E a Justiça, neste caso, pelo conjunto da obra, é que a ex-presidenta
vá cuidar do seu netinho em Porto Alegre, enquanto o Temer ficará com seu
filhinho no Palácio da Alvorada. Não há outra opção viável para o país.
E, tal qual Lula, sem dinheiro para andar dizendo gracinhas
pelo país, a Dilma, segundo o jornalista Casado, ainda prepara uma “Carta aos brasileiros”, para tentar
convocar um plebiscito para viabilizar ou não “eleições gerais”. Leiam o texto
para ver alguns ridículos desta situação, ao qual poderiam ser adicionados
várias outros, como por exemplo, dela ser a única política no mundo que não
quer sair do governo, e quando consegue o seu intento, luta por para sair.
Enfim, não há como o Brasil não se alegrar com a saída
daquela que saiu e esqueceu de fechar a porta. Chega!
Fiquem com o Casado que eu vou prestar atenção nas ações do
Temer, já pensando nele como presidente do Brasil. Graças a Deus!
“Acabou o dinheiro. Sem novas fontes de financiamento, Dilma Rousseff
se vê obrigada a atropelar o plano feito antes do afastamento da Presidência,
interrompendo sua agenda de campanha contra o impeachment.
Agora, atravessa os dias no Palácio da Alvorada entretendo-se com
poucos senadores aliados na escrita de uma “Carta aos brasileiros”. Nela
pretende repisar a denúncia do “golpe” e a promessa de enviar ao Congresso
propostas para convocação de plebiscito e “eleições gerais antecipadas”. Ou
seja, afastada e às vésperas da provável deposição, planeja apelar pela
salvação aos 81 senadores, propondo-lhes a renúncia coletiva.
Sendo possível, comandaria, então, um inédito suicídio político
coletivo (um terço dos senadores, por exemplo, abandonaria os próximos cinco
anos de legislatura garantidos em 2014).
Lideraria, também, um autêntico golpe, porque a proposta embute redução
à metade — sem consulta prévia — dos mandatos de 513 deputados federais, de 27
governadores e de 1.030 deputados estaduais (desconhece-se o que planeja fazer
com os suplentes).
A divulgação da carta está prevista para quarta-feira, 24. Por
coincidência, nesse dia completam-se 62 anos do suicídio de Getúlio Vargas, o
“pai dos pobres”, como era biblicamente qualificado por sua seção de propaganda,
em tentativa de recauchutar-lhe a imagem de ditador.
Se confirmadas as previsões, quando setembro chegar Dilma estará
destituída do cargo de presidente. Numa ironia da história, vai à galeria
presidencial ladeando Fernando Collor, cujo processo de impedimento (por
corrupção) começou numa primavera de 24 anos atrás, embalado pelo PT de Lula
que então se apresentava como único partido ético do país.
Há meses, ela alimenta a ilusão de que não poderia ser ser punida com o
impeachment. Propaga a honestidade, em contraste, repetindo por onde passa: “Eu
não recebi dinheiro de propina, eu não recebo dinheiro de corrupção”. Até
agora, ninguém apresentou prova contrária.
A questão central é outra: a criatura Dilma, tal qual o criador Lula,
habituou-se a não aceitar qualquer decisão que não seja sua — foi dessa forma
que o líder a impôs como sucessora. Por isso, entende o impeachment como
“golpe”.
A legislação sob a qual está sendo julgada foi promulgada em abril de
1950, dois anos e quatro meses depois que Dilma saiu da Maternidade São Lucas,
em Belo Horizonte. Ela prevê submissão de governantes a processo por crimes de
responsabilidade — “ainda quando simplesmente tentados”, define —, em atos
contra a Constituição “e especialmente contra (...) a lei orçamentária, a
probidade na administração, a guarda e o legal emprego dos dinheiro públicos”.
Pode-se argumentar juridicamente sobre conceitos de orçamento,
probidade e zelo pelo Erário, como fez na sua legítima defesa de mais de 500
páginas, que hoje devem ser refutadas pelo relator do processo no Senado.
O problema de Dilma continua sendo o fato de que, impondo-se na vida
privada uma disciplina quase militar, só admite a hierarquia das próprias
decisões. Aparentemente, escapou-lhe a compreensão de que no setor público só é
permitido aos servidores fazer aquilo que a Constituição e as leis permitem
expressamente.
No epílogo, seria carta fora do baralho até completar 73 anos, em 2022.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário