Por Zé Carlos
Bem, meus prezados amigos e inimigos (não sei se os tenho)
estamos aqui para comentar mais um semana que passou, neste país que antes “era abençoado por Deus e bonito por natureza”,
e que com a campanha eleitoral passou a ser “abandonado por Deus e feio por natureza”. A baixaria abunda. No
entanto, tal qual nas comédias pastelão, quanto mais há brigas mais divertida
ela fica. Para os humoristas e simpatizantes do humor, está sendo um sucesso.
E o horário eleitoral ainda continua a ser o melhor programa
de humor do rádio e da televisão brasileiros. Durante esta semana, ri tanto,
logo no início, que parei de ver nos outros dias. É literalmente de morrer de
rir. E olhem que aqui nós não vemos, infelizmente, o programa do Tiririca,
embora não faltem outros comediantes no horário.
E com a divulgação de novas pesquisas de intenção de voto, a
coisa vai ficando cada dia mais feia, no bom sentido, de levar ao riso às
bandeiras despregadas. Elas dizem que agora a Dilma cresceu, a Marina parou e o
Aécio desceu, enquanto os nanicos continuam nanicos mesmo. Mesmo assim a Marina
ainda mete medo no PT ao ponto deste partido partir para a “torta na cara”, e para o “chute na canela” e “puxão de nariz” igual aos velhos filmes do O Gordo e o Magro, Os 3
Patetas ou Os Trapalhões. Mas, a briga é generalizada.
O Aécio está lá embaixo mas diz que um delator pode ajudá-lo
a subir. Lembram do Paulo
Roberto Costa, que está tentando receber o prêmio pela delação de seus colegas?
O Aécio quer surfar nas marolas que suas declarações estão fazendo para chegar
pelo menos em segundo lugar. A Marina, que estava disparada em segundo lugar
agora está “cabeça a cabeça” com a
Dilma. E esta, olhando para traz e vendo a Marina fungar em seu cangote, partiu
para o golpe baixo. Seguindo a metáfora do turfe, agora ela está usando o
chicote para Marina não emparelhar. Marina reage dizendo que não usará o
chicote porque tem condições de chegar à frente sem usá-lo. E o páreo continua.
As brigas e os xingamentos entre as duas candidatas são
tantos e de tal natureza, que se não rirmos, terminaremos chorando, como dizem
que a Marina chorou com o que o Lula disse dela. Se eu estivesse presente,
diria logo: “Enxugue as lágrimas, faça um
sorriso e mostre a todos que é feliz...”. Talvez a lembrança da canção
pudesse ajudá-la. Já a Dilma não chora, a não ser, quando lembra da Cristina
Kirchner, e do modelito, um pretinho básico, que ela usava no encontro com o
Papa Francisco, muito mais bonito do que o dela. Dizem que ela chorou também
quando a Marina a chamou de gorda. Há ofensa maior a uma mulher do que isto?
Há, e a Dilma revidou chamando-a de Olívia Palito da Floresta. E a Marina não
choraria por isso, a não ser que fosse o Lula que tivesse dito. Dizem que ela
apenas deu um breve sorriso e murmurou: “A
anta do Planalto atacou de novo”.
Eu só sei que a briga é para ninguém botar defeito. E o
Aécio parece que, se mostrando educadíssimo disse: “Primeiro, as damas!”. Elas não tiveram dúvida e desembestaram numa
carreira, que pareciam mais duas mulheres tentando pegar o buquê de uma noiva. E
a Luciana Genro, que é a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo, ficou só
olhando e murmurando: “É esta a nova
política? Parece até briga de amor!”. E o que nos resta fazer? Ri é claro!
E o filme do UOL, o que nos traz? Como não poderia deixar de
ser vem com Sílvio Santos animando a briga das candidatas que não querem nem
saber dos bancos, mas, não dispensam o dinheiro deles. Parece até brincadeira,
e é mais fácil acreditar no Sílvio, do que em Dilma e Marina neste caso. E
vejam o filme da propaganda petista. Ele sugere que a Marina vai “roubar” a comida da mesa dos pobres
junto com os banqueiros e Marina rebate que é a Dilma que deu a “bolsa banqueiro”. Como já sei que ambas
estão com os banqueiros e não abrem, eu ri mesmo foi com as musiquinhas do filme, me lembrando de
minha vida lá em Bom Conselho onde as cantei muito no Clube dos 30. Lá, naquela
época nem banco havia. E haja riso.
Mas não pude conter o riso foi quando o filme toca no
assunto da Delação Premiada, na qual o assessor da Petrobrás, o Paulo Roberto
Costa, ontem o homem mais querido dos políticos e hoje preso e com medo bota a “boca no mundo”. Principalmente, quando
ouvi a música, “se gritar pega ladrão,
não fica um meu irmão...”. A música agora virou filosofia, pela verdade de
suas letras. São tantos os implicados com as falcatruas que não coube num
edição só, da revista e a Revista Veja desta semana já trás novos atores da pantomima
maquiavélica que ocorreu na Petrobrás nos últimos anos. E, aguentem mais um
pouco e sorriam quando souberem quem estava envolvido: O Marcos Valério, hoje o
grande defensor e usuário do “governo de
coalizão”. Ele é o cara, ou a cara de nossa “nova república”.
Ainda estão vivos? Então continuem vendo o vídeo
protagonizado pelo Lula, pela Dilma e pelo Agnelo Queirós. Eu adorei a
coreografia. Não sei por que não foi usado na propaganda eleitoral gratuita do
PT. Seria um sucesso para a Dilma mostrar a Marina que ela não está gorda e que
ainda é capaz de dar “um beijinho no ombro”. E viva a Independência do Brasil!
Bem, fiquem com o resumo do roteiro do filme feito pelos
seus produtores, e não deixem de ver o filme até final para conhecer o cachorro
do senador Álvaro Dias, e terminar alegre e cantando com o Sílvio Santos: “Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um
dinheiro aí....”, e tenham uma boa semana, se puderem.
“O Escuta Essa! deste
domingo (14) relembra as alfinetadas da semana entre as candidatas à
Presidência Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) em torno das atribuições e
poderes do Banco Central propostos pelas duas em suas campanhas eleitorais. O
‘vazamento’ de informações apresentado pela revista Veja do depoimento sigiloso
de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, também balançou os ânimos na
política. A acusação de que integrantes do governo receberam propina ofuscou as
comemorações do feriado de 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil.”
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