A AGD na América - Indo aos Museus

Dinossauro na rua.

Por Zé Carlos

Continuando a conhecer a América a partir de uma sua Aldeia, a cidade de Pittsburgh no estado da Pensilvânia, nos comportamos (eu e Marli, que nos fins de semana voltamos a ser um par, já que durante a semana nossas atividades são diferentes o bastante para não andarmos juntos) como turistas, o que não somos, no sentido tradicional da palavra. Nada contra os turistas e eu até gosto de sê-los, pois estes não vivem as aventuras estressantes que aventureiros com nós temos que enfrentar.

No fim de semana a ser narrado fomos a um Museu que na realidade são dois: O Museu de História Natural e o Museu de Artes. Com uma entrada só, que, quando a pagamos, descobrimos que aqui não estamos incluídos no nosso Estatuto do Idoso, e somos apenas “Senior Citizens”, o que vem dar no mesmo, embora o desconto para nós seja menor e a idade para sê-lo seja maior,  e vimos os dois museus.

Um dos únicos brasileiros: O Galo de Campina
Infelizmente, morto.

Outro brasileiro. Este vivo!

Foi um dia cansativo mas educativo e interessante. No Museu de História Natural, o predominante mesmo são os dinossauros, que parecem terem se tornado um símbolo da cidade pelo grande número deles que vemos nas ruas e praças. Calma gente, quis dizer dinossauros de mentirinha. Estou colocando algumas fotos deste museu, pois as palavras são curtas para uma descrição completa. E como vocês verão, nem só de dinossauros vive o museu. Há uma gama de bichos de todos os continentes, cujas instalações são espetaculares. A fidelidade aos originais e os materiais utilizados parecem vindo diretamente dos bichos.

Entretanto, o que mais me encantou foi o Museu de Artes. É uma verdadeira história da arte no mundo, envolvendo escultura,  pintura e outros ramos. Eu, apesar de passar mais de 30 anos trabalhando num Centro de Artes, nunca me interessei em me aprofundar na área, apesar de ser um apreciador do belo, dentro da formação de um cidadão comum. Há realmente coisas belíssimas e que até mereceriam outra visita para uma maior contemplação.

Um móvel lindo sendo fotografado para a AGD

Um caixão de defunto em que tive vontade de ser
enterrado pela beleza.

Como um cidadão comum, e com o espírito de turista que nos fez entrar no Louvre para ver a Mona Lisa, se nos deter em outras obras, o que mais me chamou atenção foi a atenção dada pelo museu ao que podemos chamar de “arte alternativa”  e que nos choca a princípio. Mas, estamos na terra de Andy Warhol que foi a maior figura da Pop Art, a qual o museu dar uma ênfase especial. Dentro desta linha, nos encontramos com a escola de arte Minimalista, da qual há obras simplesmente surpreendentes, e que lá estão expostas.

Duas delas eu faço questão de mostrar aqui, pedindo permissão aos nossos poucos leitores para colocar gente nas fotos, pois se não o fizesse alguém poderia pensar que havíamos fotografado alguma rua de qualquer cidade ou uma sala escolar onde haveria um pedaço de colchão velho e um quadro branco no qual eu tanto escrevi com caneta Pilot em minha vida.

Arte Minimalista, é um colchão velho.

Arte Minimalista: Um quadro vazio. Você vê o que quiser nele.

Não era nada disso. São julgadas obras de arte com relevância bastante para figurarem neste belo espaço. Ao ponto de que em nossa aproximação da obra havia um professor explicando todo significado do quadro vazio. Não entendi quase nada. Eu, em minha ignorância sobre arte prefiro aqui não comentá-los pelo risco de receber reprimendas dos mais sensíveis. Julguem vocês mesmos.

As fotos a seguir são da Catedral de São Paulo, um bela Igreja, na qual, depois de vários anos, assistimos a um missa completa. Pena que tenha sido em inglês, mas, tentei seguir os ritos como se tivesse entendendo tudo. E não deixem de ver o filme no final feitos com carinho para os nossos leitores.

Saint Paul Cathedral, Pittsburgh