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Turismo e Eventos



O Bom Conselho que desejamos


Em busca de textos que orientassem turistas ou os incentivasse a ir a Bom Conselho, encontrei este no Diário de Pernambuco, e que me deu uma saudade danada. Com o tempo e com a ajuda de todos poderemos tentar fazer de Bom Conselho um bom lugar para visitar, como já foi. Ou seja, dizer que vá a nossa cidade deverá ser um bom conselho, como era antes, pois o texto que se segue é de 1998.


Um Bom Conselho

Cidade tem população ordeira, clima ameno, boa localização e incentivos fiscais

Cláudio Castanha

Imaginem uma cidade sem os problemas urbanos de lixo acumulado nas áreas públicas, sem meninos de rua infratores, jovens viciados em drogas ou prostituídos e deserta de pedintes e miseráveis. Um lugar pequeno, onde a pobreza não faz vergonha. A população é festeira e constantemente promove encontros de fé e de explosões de alegria. A maioria das pessoas está ocupada nas tarefas de trabalhar e estudar. Onde as famílias costumam freqüentar com assiduidade as igrejas e templos religiosos. Este lugar existe no mapa de Pernambuco e se chama Bom Conselho, também conhecido como Papacaça. Seu maior patrimônio está contido nos valores, na cidadania e na base cultural e educacional da população. A história, a cultura, a civilidade e o orgulho estão marcados espontaneamente em cada esquina da cidade, nos monumentos e conjuntos arquitetônicos dos logradouros públicos, nas manifestações culturais e artísticas dos moradores.

O município tem uma localização estratégica. É ponto privilegiado no corredor de riquezas do Nordeste. Servido por uma malha viária de boa qualidade, está distante 160 quilômetros de Maceió (AL) e 260quilômetros de Aracaju (SE), interligando o Interior e a faixa do Agreste nordestino através de Pernambuco à porta do Sudeste. Outra característica é o seu microclima - possui três regiões bem divididas: Sertão, Agreste e Mata.

O Sertão faz fronteiras com os municípios de Saloá, Iati (PE), Minadouro do Negrão e Palmeira dos Índios (AL) e são desenvolvidas as culturas de sequeiro comuns a esse tipo de clima. No Agreste, que abrange as áreas fronteiriças dos municípios de Terezinha e Saloá, predomina a pecuária leiteira e o extrativismo vegetal característico daquela região - pastagens, palma, café, algodão, milho, feijão e leguminosas nativas.

A Zona da Mata, pontuada de mananciais e florestas remanescentes da Mata Atlântica, é um verdadeiro oásis no semi-árido nordestino. Região de clima ameno, fronteira com Lagoa do Ouro (em Pernambuco) e Palmeira dos Índios e Quebrangulo (Alagoas), formada por sítios e pequenas propri edades, é considerada um dos maiores pomares naturais do Nordeste.

Sem projetos de irrigação ou qualquer forma de incentivo, a região produz café, mandioca, macaxeira, inhame, batata-doce, jaca, caju, manga, carambola, hortaliças e folhagens diversas que são comercializadas nos mercados de Alagoas e Sergipe.”