Por Zezinho de Caetés
Quase que não vinha aqui hoje, pois avisei ao administrador
da AGD que já estou fazendo meu “escalda
pés”, para ir ao Marco Zero, no domingo, gritar para que o impeachment da
Dilma saia o quanto antes. Mas, encontrei um texto do Sandro Vaia (Blog do
Noblat), de hoje, onde ele coloca um título que não parece o mais adequado para
ele: “Hora de aprender”, e terminei
fazendo este pequeno “nariz de cera”.
Isto porque, em seus parágrafos, pelo menos na maioria, ele aborda
a atuação do meu conterrâneo o Lula, na política brasileira, e eu pergunto:
Alguém ainda tentaria, a essa alturas, aprender algo com o Lula? E estendo, ou
com o PT? E estendo mais ainda, ou com Maduro ou com os Kirchners?
Esta turma já deu o que tinha que dar ao Brasil e a América
Latina, já faz algum tempo. Aquela história de que “a esperança venceu o medo”, virou história mesmo. Hoje, o lema é “o embuste não vence para sempre”. E é
por isso que eles vão cair um por um (já começou na Argentina e na Venezuela)
até que não reste mais nem cheiro do passarinho Chávez, ou das fezes que ele
deixou em cima da América Latina.
E o meu conterrâneo, o Lula, anda pelo mundo afora
debochando de nossa inteligência e até dos pobres que foram classe média e
agora voltaram a ser pobres. Ele, disse: “Não
voltarão [a serem pobres]. É como se disséssemos que, em vez de comer carne
todos os dias, vão comer arroz. Isso é passageiro”. Eu não sei por ele
disse “brioches”, como disse a Maria
Antonieta, antes de ir para guilhotina. Não estou sugerindo isto, porque sou um
pacifista contumaz. Talvez em sentido figurado.
Eu só posso dizer que ele não perde por esperar, e nem nós
de Caetés, para sua volta, não tão triunfal, à sua terra natal, onde sua
cadeira 13 da Academia Caeteense de Letras, o espera. Isto se ele conseguir
chegar lá, é claro.
Agora fiquem com o Vaia, que eu volto à minha preparação,
fazendo gargarejo de romã para gritar bem muito, no próximo domingo: “Fora Dilma!”.
“Enquanto o interlúdio democrático por aqui se desenvolve aos socos e
pontapés, além de alguns puxões de cabelos e taças de vinho atiradas em direção
a insuspeitados galanteadores extemporâneos, a sábia lição que condensa nossa
crise em poucas e curtas palavras vem do oráculo de sempre: o eterno presidente
Lula, que resume a sapiência brasileira acumulada ao longo de cinco séculos.
Em uma de suas andanças pelo exterior, deixando aqui ao desamparo a sua
criatura entretida na batalha diária contra a sintaxe e o impeachment, Lula
disse ao jornal “El País” que não teme que aqueles que, segundo ele, deixaram
de ser pobres durante o seu governo, voltem à pobreza por causa da crise
econômica.
“Não voltarão”, disse. “É como se disséssemos que, em vez de comer
carne todos os dias, vão comer arroz. Isso é passageiro”.
Uma metáfora? Uma parábola?
O ex-presidente não parou ai:
“Quando cheguei ao poder, tinha medo de terminar como o ex-presidente
(polonês) Lech Walesa. Eu dizia aos meus
companheiros: não posso falhar, por que, se falhar, jamais outro trabalhador
será presidente”.
Quando o repórter do jornal espanhol perguntou a Lula se ele será
candidato a presidente, ele disse “nem que sim, nem que não".
"Eu gostaria que fosse outro. Mas, se tenho que me apresentar para
evitar que alguém acabe com a inclusão social conseguida nesses anos, farei
isso”.
Lula, como Jesus Cristo, está disposto a fazer o supremo sacrifício de
candidatar-se de novo, se necessário for, para cuidar da nossa Redenção. Haverá
alguém mais santo?
Quanto ao panorama desolador do País sob a direção da “mãe Dilminha”,
que ele nos impingiu com tanto fervor, nenhuma palavra. A mãe do PAC e a mãe de
todos, só foi lembrada en passant, numa referência ao processo de impeachment
que ela enfrenta. Sem problemas, nos garantiu do alto de sua sabedoria
jurídico- constitucional, porque o
processo “não tem nenhuma base legal ou jurídica"
Este certamente não é o mesmo Lula que pedia o impeachment de Collor,
de Itamar, de Sarney, de FHC e de todos que aparecessem pela frente, nem o
mesmo que aquele dizia que “o povo que elege tem o direito de tirar”. Uma
metamorfose ambulante, como ele mesmo se define.
É bem verdade que, pelos sortilégios da política, o mais conveniente,
para Lula, seria que a sua criatura tropeçasse nos próprios cadarços e deixasse
o caminho livre para a sua volta triunfal de redentor. Por isso ele apoia o
ajuste fiscal, que sabe ser necessário e indispensável, e ao mesmo tempo
manipula sua tropa para ir à rua xingar Joaquim Levy.
Ele se sente à vontade no papel daquele que investe contra tudo e
contra todos na janela, mas na intimidade da sala de estar deixa todos os
móveis arrumadinhos como Palocci e Henrique Meirelles mandam e o mercado
aplaude.
Enquanto Lula joga sua grande cartada sebastianista para 2018, o Brasil
econômico e político se desmancha diante de uma recessão cada vez mais profunda
e uma degradação política galopante.
O populismo de Kirchner e Maduro, sustentado pelo olhar e pela omissão
benevolente do Brasil, foi duramente golpeado nas duas eleições recentes. Isso
quer dizer que um modo de governar está se esgotando na América Latina.
O Brasil, num espaço de tempo relativamente curto, terá a chance de
mostrar se aprendeu a lição ou não.”
DOMINGO AS RUAS DAS CIDADES DE TODO O AGRESTE MERIDIONAL VÃO RUGIR FORTE, ASSIM ESPERO!!!
ResponderExcluirP.S.: - É eu brincando pessoal... Essa gente vai rugir forte, porra nenhuma!!! Nós somos uns bostas!!!