Por Zezinho de Caetés
Estou rodando as folhas da mídia hoje para encontrar um bom
texto para comentar sobre a carta do Temer para Dilma, que foi assunto de ontem
no mundo político. Eu disse: O assunto de ontem, e foi mesmo. As nuvens da
política estão girando tão rápido que parecem antever tempestade. E a carta de
Temer, hoje, já não é mais o assunto da mídia. Agora é a decisão do Fachin, o
ministro do STF, eleitor fanático de Dilma, que parou o processo de impeachment
até quarta feira, da próxima semana.
Eu ainda falarei um pouco da carta do Temer, só porque me
vieram lembranças de uma música que ouvia em minha mocidade chamada A Mensagem e era cantada pela Vanusa.
Adoro a música e penso que a Dilma deve a estar cantando até agora. Vejam a
letra, e lá embaixo ouçam a música:
“Quando o carteiro
chegou e o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ante surpresa tão
rude, nem sei como pude
Chegar ao portão
Lendo o envelope
bonito e no seu sobrescrito
Eu reconheci
A mesma caligrafia,
que disse-me um dia
Estou farto de ti
Porém não tive coragem
de abrir a mensagem
Porque na incerteza
Eu meditava e dizia:
Será de alegria?
Será de tristeza?
Quanta verdade
tristonha ou mentira risonha
Uma carta nos traz
E assim pensando
rasguei, sua carta e queimei
Para não sofrer mais”
Mas, infelizmente, não podemos ficar só na música neste
Brasil do PT. Tinha que haver um Fachin pelo caminho, no meio do caminho havia
um Fachin, para fazer o processo de impeachment parar, e tirar nossa alegria pela
vitória da oposição ontem na Câmara (o que só seria melhor se o Conselho de
Ética já tivesse tirado o Cunha).
É certo que é apenas uma liminar e o STF se reunirá para
julgar o mérito de um pedido do PC do B, que nunca primou pela defesa de um
Estado Democrático de Direito, e sim pela ditadura do proletariado. E, agora, o
que e os milhões de brasileiros que gostariam de passar já o Natal sem Dilma,
devem fazer?
Por enquanto só vejo uma alternativa válida, para não ter
que “chamar o Pires”: Ir às ruas e
mostrar que é todo país que não quer mais ficar sobre a tutela do PT, e esperar
que nossas instituições respondam positivamente ao nosso chamado.
Agora, já que não nos resta o que fazer até domingo Dia 13,
às 10 horas, no Marco Zero, aqui em Recife, fiquem ouvindo a Vanusa, e esperando
que o Temer, além da carta, pare de se comportar como mordomo do Palácio do
Planalto.
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