Por Zé Carlos
E chegamos ao
final de mais uma semana. Penso que todos os meus leitores estão vivos e
podemos continuar. Não tenho nenhuma informação se alguns deles são franceses
ou estavam em Paris na última sexta-feira feira 13, quando voltamos à barbárie.
Foram mais de 100 mortos, somente porque estavam onde queriam estar, sem
nenhuma culpa. Esta é a verdadeira face do terrorismo, entre todas as suas
faces. Os mortos são, quase sempre, inocentes. Menos aqueles que deveriam
morrer sozinhos porque são terroristas. Infelizmente, terrorismo não rima com
humorismo, para que esta coluna desça aos detalhes do Desastre de Paris. Será
que se fizéssemos isto encontraríamos alguma coisa engraçada, além da própria
situação de espanto que vivemos, quando isto ocorre? Eu acho que não. Portanto,
voltemos ao Brasil.
E voltando ao
Brasil, embora não saindo do tema do terrorismo, porque a Dilma, nossa musa,
foi a única que conseguiu rimar este palavrão com humorismo. Duvidam? Então
vejam o que ela falou do Estado Islâmico, sim, aquele movimento
religioso/terrorista que procura deixar o mundo todo de joelho e com a bunda
prá cima. Em Nova York, ano passado, na 69ª Assembleia-Geral da ONU, disse,
tentando defender a entrada do Brasil no Conselho de Segurança, daquele, quase
inútil, organismo internacional, disse:
“Vocês acreditam que bombardear o Isis
[Estado Islâmico] resolve o problema? Porque, se resolvesse, eu acho que
estaria resolvido no Iraque, e o que se tem visto no Iraque é a paralisia.”
Quando os
membros da ONU, que sabiam o que é o Isis, já começavam a rir, ela disparou:
“Hoje a gente querer simplesmente
bombardeando o Isis dizer que você resolve, porque o diálogo não dá. Eu acho
que não dá, também, só o bombardeio, porque o bombardeio não leva a
consequências de paz”.
A risadaria
já era geral, quando ela arrematou:
“É minha obrigação defender que isso [a
invasão do Iraque em 2003] não se repita. Que não se faça ações fora do âmbito
da legalidade da ONU.”
Dizem que até
o embaixador brasileiro na ONU começou a gargalhar, quando pensou no
estelionato eleitoral que ela estava aprontando para ganhar as eleições e
continuar negociando com o Estado Islâmico. E todos sorriam porque aquilo era
apenas mais um show de humorismo para Obama ver.
Semana passada,
quando todos esperavam da Dilma uma declaração coerente com as anteriores a
favor do diálogo com o Estado Islâmico, e ela se saiu com esta:
“Consternada pela barbárie terrorista,
expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao
governo francês”
Ou seja, até
o povo francês entrou no estelionato eleitoral de nossa musa. E quando meus
leitores lembrarem do seu passado, de terrorista de fancaria, bolarão pelo chão
de tanto rir. E o nosso Itamaraty, sim nosso corpo diplomático, talvez,
liderado pelo Top-Top Garcia, enviou ao mundo a seguinte nota:
“O Governo brasileiro manifesta sua
profunda consternação pela série de bárbaros atentados ocorridos na noite desta
sexta-feira em Paris, que resultaram em várias dezenas de vítimas, entre mortos
e feridos.
Ao mesmo tempo em que transmite suas
condolências aos familiares das vítimas e empenha sua plena solidariedade ao
povo francês e ao Governo da França, o Brasil condena os ataques nos mais
fortes termos e reitera seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo,
qualquer que seja sua motivação.”
Acho que a
única coisa que falta nesta nota é dizer que a Dilma, gostaria muito de sentar
à mesa para negociar com o Estado Islâmico, e propor que eles ataquem o
Congresso antes que o Cunha aceite o seu pedido de impeachment. Seria cômico se
não fosse trágico.
Entretanto,
agora voltando mesmo ao nosso país, onde o riso é garantido, vários shows foram
realizados para nosso deleite hilariante. E, mais uma vez, o Lula brilhou,
todavia, o Cunha não ficou atrás.
Lula, depois
que depôs a Dilma, não perde uma oportunidade de fazer graça. Agora, ele quer
porque quer que o Levy, o Caído, deixe o cargo para ele colocar o Henrique
Meireles, sim, aquele que foi Presidente do Banco Central na época de Palloci,
para garantir o estelionato eleitoral impresso, que foi a Carta aos
Brasileiros. Todos sabem que Lula já vinha de várias eleições perdidas e não
aguentava mais perder, sob pena de voltar direto para sua terra natal. Como ele
odiava FHC, de quem já tinha levado surras e mais surras, e disse, ou deve ter
dito: “Este povo é ingrato. Só gosta de
gente que tem diploma. Então, se eu disser que vou agir como quem tem diploma,
então eles vão me eleger na certa!” Pensado isto, partiu para a ação e
prometeu que iria fazer a mesma coisa que o FHC vinha fazendo. Resultado,
ganhou as eleições. E cumpriu isto por alguns anos, até que botou as manguinhas
de fora e criou o mensalão, do qual ele ficou horrorizado, quando alguns dos
seus grandes amigos foram parar atrás das grades. Foi aí que ele levou o povo
ao delírio, contando sua principal piada: “Eu
não sabia de nada!”
E, para ser
justo, até agora ele não sabe de nada. Até agora, foi o homem mais traído na
história deste país. O Zé Dirceu, o Delúbio, o e outros traidores, fizeram tudo
pelas suas costas. E agora, já se sabe que não foram só os colegas do PT. Até
sua família agora o trai. Um dos filhos dele, recebeu 2,5 milhões de reais para
fazer algo sobre o que ele não sabia de nada, dando origem a certa desconfiança
da Polícia Federal. Oh filho cruel! Nunca disse nada ao Lula. Igual ao Eduardo
Cunha, Lula tem uma fortuna mas não sabe que tem, pois se considera pobre e ama
os pobres mas do que Jesus amou. Oh pobreza cruel! Chegaram a inventar que ele
recebia para fazer palestras, quando ele jura de pé junto que tudo que fazia
era tentar imitar o Nazareno no Sermão da Montanha. E hoje, vive a repetir pelo
país afora: “Bem aventurados aqueles que
têm fome e sede de Justiça, que eles serão saciados.” E, pergunta, “por que este Sérgio Moro não se sacia
nunca?” Oh juiz cruel!
Por falar em
juiz, lembramos de alguns shows humorísticos dados por membros do nosso pode
Judiciário. E não vou aqui me referir nem ao do Toffoli, para não matar meus
leitores de riso antes do final, e sim do Lewandowski, sim, aquele mesmo que no
julgamento do mensalão divergia tanto do
Joaquim Barbosa, quando este queria botar o Zé Dirceu na cadeia, que declarou
que o STF estava votando com a faca no pescoço, faca esta colocada pela opinião
pública, ou seja, queriam dar um golpe na instituição, só porque, segundo ele,
a turma estava “tendendo a amaciar para o
Zé Dirceu”. Pois é, ele, esta semana passada voltou à carga dizendo, numa
palestra para universitários em São Paulo, aos quais pedia ajuda, como fazia o
Sílvio Santos:
“Com toda a franqueza, devemos esperar mais um
ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós
teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar
mais três anos sem nenhum golpe institucional.''
Quando os
universitários descobriram que ele estava tentando dizer que o impeachment é um
golpe, saíram sorrindo, pois preferem o Bicudo. Sem se contentar com o volume
do riso, ele acrescentou:
“Estes três anos poderiam cobrar o preço
de uma volta ao passado tenebroso de trinta anos. Devemos ir devagar com o
andor, no sentido que as instituições estão reagindo bem e não se deixando
contaminar por esta cortina de fumaça que está sendo lançada nos olhos de
muitos brasileiros.”
Não e morrer
de rir? Eu sei que é só uma piada do Lewandowsky, mas, para quem não sabe, fica
pensando que ele nunca leu a Constituição do país e nem as leis relacionadas
com o impedimento de um presidente no Brasil. Ou será que ele pensa que o
Congresso é que estava com a faca no pescoço, quando deu um chute na bunda de
Collor?
No entanto, o
que mais me fez rir e penso que vocês também rirão, envolve o Eduardo Cunha, o
presidente da Câmara, sim, aquele que ficou podre de rico vendendo carne
enlatada e recebendo depósitos de gente que já morreu. Ele passou quase um mês,
sendo assediado pelo Aécio e amigos, para aceitar o pedido de impeachment de
nossa musa, a Dilma, coisa que defendo com unhas e dentes, para que ela venha
em tempo integral para esta coluna. O PSDB, naquela época dizia que Cunha não
era um santo, mas, poderia ser canonizado a qualquer tempo. Do outro lado,
Dilma, Lula e o PT, dizia que Cunha não era santo, mas, no Instituto Lula, já
havia comprado um oratório com sua imagem. No fundo, no fundo, a causa de tanta
fé era o impeachment da Dilma.
Rezaram,
rezaram e rezaram até que agora, o PSDB jogou o santo fora, o e o PT o botou de
cabeça para baixo. Ou seja, ninguém aceita mais santo ladrão. Quando todos
sabíamos que, se o Cunha conseguisse explicar como apareceu tanto dinheiro em
suas contas sem roubar, se tornaria o “santo
das causas impossíveis”. Eu, não me meto em política, mas, acho que Santo
Expedito está longe de perder seu posto.
E é esta
brigalhada entre Cunha e o resto do Congresso que é o tema básico do filme do
UOL que abaixo apresentamos. Ele mostra, basicamente que, hoje, o Cunha para o
PSDB é pior do que o Jihadi John, sim, aquele que degolava jornalistas para o
Isis, e com o qual a Dilma queria negociar, ano passado, porque também gosta de
piadas de humor negro.
Vejam abaixo
o resumo do filme, pelos produtores do UOL, e logo a seguir vejam o filme.
Sorriam, pois em semanas tristes como esta, rir, ainda é o melhor remédio.
“Na semana em que o PSDB descobriu que
se apaixonou pela pessoa errada, houve também quem não abrisse mão desse amor
bandido. Veja como foi o rompimento dos tucanos com o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha, depois de mais revelações sobre suas contas não declaradas na
Suíça.”
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