Por Zezinho de Caetés
Eu, como faço todas as segundas-feiras, li, nesta próxima
passada o texto jocoso do Zé Carlos sobre a política neste país. Ele trata
também da entrevista do meu conterrâneo Lula, ao Roberto D’ávilla, da Globo
News. E, como sempre ri muito.
No entanto, achei que o assunto não foi esgotado ainda,
porque só o fato do Lula está procurando plateias diferentes daquelas
amestradas que o aplaudem delirantemente, até quando ele faz algum som corporal,
como um arroto, por exemplo, já é uma novidade.
Li que ele, o Lula, brevemente irá à África pregar a
doutrina do PT, e eu digo, antes que este partido sucumba junto com o lulismo,
como aconteceu com o kirchenerismo no país vizinho, cuja única vantagem sobre
nós era o Messi, e hoje já tem outra vantagem que é um presidente eleito para
tirar o país “hermano” do caos em que
se encontra. Juro que fiquei com inveja.
Todavia, tenho certeza que, mesmo se a Dilma não cair antes,
e eu sou otimista e digo que isto acontecerá, de 2018, os dias do lulo/petismo
estão contados. Este tipo de populismo asqueroso no qual tem como base a
pobreza para enriquecer no poder, é a pior coisa que assola a América Latina, e
do qual agora a Argentina parece que se livrará. E ficaremos esperando a
Venezuela, pois lá o fruto está maduro também.
Quem sabe teremos mais um Chile, agora na fronteira do sul
para mostrar aos brasileiros, o quanto perdemos com o Lula e a Dilma, além dos
nossos empregos? Só nos restar rezar muito para que isto ocorra o mais rápido
possível.
E encontrei um texto, da Maria Helena Rubinato, no Blog do
Noblat, no qual ela comenta as entrevistas do Lula, principalmente, quando ele
usa o nome de sua mãezinha em vão para se apresentar como um pobrezinho, que
subiu pelos seus próprios méritos e decência aos píncaros do poder.
Lula diz, em alto e bom som, que nenhum empresário lhe chegou
para oferecer “uma pêra sequer”. E a Maria
Helena pega este mote e intitula seu artigo de: “E o Lula lá gosta de peras?”.
Leiam-na, e descubram, por vocês mesmos, que o Lula gostava
mesmo era da caninha 51, e agora tem é 51 motivos para andar falando feito uma
matraca por aí. Entre eles, o medo de ser preso.
“A melhor coisa da entrevista que o Lula deu ao Roberto D’Ávila para a
Globo News foi como sempre é, nos programas desse jornalista, o próprio
entrevistador. Bonito, elegante, educado, inteligente, sabe perguntar e sabe
ouvir, o que é, evidentemente, vital para um entrevistador.
A comparação com o ex-presidente chega a ser cruel. Lula, por mais
banhos de loja que leve, continua tosco, desajeitado, desarticulado e
deselegante.
Interrompe as perguntas do entrevistador para melhor evitar responder
com sinceridade àquilo que lhe é perguntado. Gabola, como já disse alguém, ele
está convencido que o brasileiro é besta e que acredita em tudo que ele diz. Os
palanques lhe fizeram esse mal: as plateias são convocadas e as palmas e
aplausos obrigatórios. Desse modo, o ex-presidente se convenceu que sua palavra
é sempre ouvida e respeitada.
E aí, sai dizendo tolices atrás de tolices. São frase e pensamentos que
de tão repetidos todas as vezes que ele se vê diante de um microfone, já
poderiam ser ditos em coro com os convocados para encher o espaço onde ele
fala.
De sua mãe, conta com orgulho que ela nasceu analfabeta como, aliás,
todas as nossas mães nasceram. Pena que dona Lindu não tenha aproveitado melhor
a força do filho que, já em 1975, era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos
de São Paulo, para fazer um curso de alfabetização de adultos e poder ter o
prazer de ler sozinha as notícias diárias que os jornais estampavam sobre seu
Lula. Ela faleceu em 1980.
Na entrevista que deu ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT, em 5 de
novembro, Lula fala aquilo que repete desde sempre: que duvida que haja alguém,
seja lá quem for, que tenha se aproximado dele com um papo menos republicano,
digamos assim.
Falando com Roberto D’Ávila em 18 de novembro, esquece que quinze dias
antes deu entrevista ao SBT e menciona que há cinco anos não dá entrevistas
para não atrapalhar o governo de sua eleita!
E torna a dizer que nunca ninguém se aproximou dele com uma oferta menos
ortodoxa, nem uma pera lhe ofereceram!
Será que ele gosta de peras? Ou prefere um ’poire’? Ou é homem fiel a
uma boa cerveja? Sei lá, nunca vi o Lula em pessoa. Não sei, com certeza, do
que ele gosta, a não ser do Corinthians. Mas deduzo algumas coisas: que adora
viajar em jatinhos, hotéis seis estrelas (do tipo que oferece menu de
travesseiros), e casas de campo super confortáveis, com boas piscinas e campos
de futebol. Ah! e mesas para um bom
carteado...
Peras? Que ideia!”
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