Por Zezinho de Caetés
Hoje estou correndo e não posso escrever tanto quanto
desejaria. Preciso ir comemorar o Dia do Idoso, e fazer um check-up lá no IMIP,
antes que este hospital se acabe com a crise de fundos que a assola, assim com
a todo o país, devido as lambanças do modelo econômico do PT.
Eu quase que colocava o texto do Ricardo Noblat, publicado
hoje em seu blog (“A terceira morte de Dilma”), e pronto. Mas, para não perder
o hábito, permitam-me umas poucas palavras.
O problema não é que a nossa gerenta incompententa
presidenta tenha morrido uma, duas ou mais vezes. E sim quando será que a vão
enterrar para que ela não morra outra vez. Ou talvez fosse melhor cremar logo
para não restar vestígios de sua passagem por Brasília, que fatalmente, ficará
mal-assombrada.
Vejam bem, que mesmo depois das 3 mortes tão bem descritas
pelo articulista, abaixo, agora ela já quer voltar, com a ajuda do meu
conterrâneo Lula e Michel Temer, trazendo o PMDB para o seu lado, a custa da
saúde do brasileiro. Com o Ministério da Saúde caindo aos pedaços, ela o
entrega ao partido do Eduardo Cunha, que, da mesma forma que ela, que tudo faz
para não ser impichada, faz tudo para não ser pego pelos miasmas da operação
Lava Jato.
E, entre um cadáver insepulto e outro, temos que conviver
com a catinga dos seus restos mortais no planalto central. É a herança maldita
do PT. Só me resta perguntar: Quando será o enterro?
“Dilma morreu três vezes.
A primeira depois de proceder durante um ano como “a faxineira ética”.
Foi no começo do seu primeiro governo.
No total, Dilma abateu seis ministros de Estado – pelo menos cinco
deles enlameados por suspeitas de corrupção.
Que não contassem com ela para contemporizar com desvios de conduta.
Dilma, o gatilho mais rápido do cerrado, não discutia, atirava para matar.
A “faxineira ética” acabou sepultada depois que alguns dos ministros
varridos por ela voltaram a ser influentes dentro do governo.
Dilma morreu pela segunda vez depois de reeleita. Só então ficou claro
para a maioria apertada responsável por sua vitória que o país fora empurrado
para o buraco que hoje se encontra.
Então a “gestora exemplar”, superior a Lula segundo Lula, não passara
de uma invenção dele e do marketing do PT?
Ela mentiu ao jurar que o país ia bem, obrigado? E reelegeu-se vendendo
algo que deixara de existir?
Amaldiçoada seja, portanto! Pela crise que o governo maquiou o quando
pôde. Mas acima de tudo, pelas mentiras.
A terceira morte de Dilma ocorreu, anteontem, depois de ela ter
expirado nos braços de Lula.
Deixou de existir a presidente da República ciosa dos seus poderes. A
dona do pedaço. A chefona impiedosa.
O corpo dela, ainda quente, está sendo velado no Palácio da Alvorada.
Ao suceder Lula, Dilma planejara livrar-se da sombra malévola do PMDB.
Deu vários passos nesse sentido. Um deles, ao convocar para seu lado o
ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Kassab montara um partido, o PSD, para acolher políticos do PMDB e de
outros partidos dispostos a apoiar Dilma.
E com esse mesmo objetivo, ocupava-se com a montagem de outro – o
Partido Liberal. O PSD decolou, mas não tanto. O PL, nem isso.
Em fevereiro último, Dilma apostou na derrota de Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) a presidente da Câmara dos Deputados. Perdeu feio.
À crise econômica somou-se a crise política. A Operação Lava Jato tocou
barata voa dentro do PT e em suas imediações.
Diante do risco do impeachment, Dilma rendeu-se à pressão de Lula e do
PMDB, entregando-se a eles sem condições.
Havia anunciado uma reforma ministerial para extinguir e fundir
ministérios, economizando algum.
No curto prazo, a reforma poderá servir à única coisa que, a essa
altura, interessa a Dilma: barrar qualquer tentativa de impeachment contra ela.
Porque, no mais, para melhorar o governo, não servirá.
Para reunir ministros competentes, também não.
Para resgatar parte da popularidade perdida por Dilma, nem pensar.
O segundo governo Dilma terminou sem ter sequer começado. Resta um
projeto de poder, não mais do que isso, ao qual se agarram o PMDB, Lula e seus
aloprados.
A turma de Lula não é todo o PT. Há um pedaço dele acamado, febril, que
procura para aonde ir com a ajuda de uma lupa.”
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