Por Zezinho de Caetés
Como todos sabem, eu estudei Economia um tempo, apesar de
não ser minha formação principal. E sei que, nesta matéria, a gerenta
presidenta incompetenta, só teve aulas com o Lula e com o Mantega. Aliás, o que
o Mantega sabia sobre nossa economia, sem dúvida nenhum, nos levou ao ponto em
que estamos, que eu não digo que é o fundo do poço, porque, ninguém ainda o
viu, e, certamente, se o PT, continuar no governo, não encontraremos nunca este
fundo.
A tal da Nova Matriz Econômica é uma excrescência acadêmica
para arranjar votos. Nunca foi tão simples subir ao poder e nele manter-se,
desde quando meu conterrâneo, o Lula, dividiu o país entre pobres e ricos e fez
sua contagem onde descobriu que aqueles eram em maior número do que estes. Ora,
todos sabem que ele não é burro e deduziu, ora, se cada pessoa tem direito a um
voto, e se eu tiver o apoio dos pobres, eu vou bater o recorde do Hugo Cháves,
na Venezuela, em número de mandatos.
E por um tempo deu tudo muito certo, até que, um erro de cálculo
o levou a criar a Dilma, à sua imagem e semelhança, com o intuito claro de
voltar em 2014 à presidência. Só esqueceu de conversar com a “russa”, e ela passou-lhe uma rasteira
daquelas, pois também sabia que se tivesse o apoio dos pobres, venceria
qualquer um, inclusive o Lula. Não deu outra.
A presidenta fez o diabo e venceu as eleições. No entanto, a
Economia, aquela que diz não haver almoço grátis, vinha em direção contrária.
E, como sempre acontece, os pobres eram mal informados e caíram na onda. E chegamos
a este estado de coisa, neste país, que era abençoado por Deus e bonito por
natureza, e hoje, os brasileiros já pensam que Deus se refugiou em Miami,
porque a coisa aqui está feia.
Vendo que a vaca estava indo para o brejo, a Dilma chamou
Levy, o enrolado, para tentar sanar o problema criado pelo Mantega, e seus
conselheiros. Já são 9 meses com Levy, e pelo jeito a criança já nasceu morta.
Ou seja, o PT, não quer soltar o osso da Economia, porque se soltar, como explicará
aos pobres que tudo não passava de um engodo, e que neste mundo, quem não
trabalha não come?
Então encontrei um texto, publicado no Blog do autor (o
economista Mansueto Almeida – “Sem rumo
ou ‘comprado em dólar’” – 10/10/2015)), que numa linguagem simples, embora
mais acadêmica do que a minha, explica o nó em que o Partido da Trambicagem
(PT) nos meteu. Leiam-no e vejam porque, com toda certeza, o Lula et caterva estão “comprados em dólar”, que é um eufemismo para trambicagem, desde que
se tenha influência no valor das moedas.
Fiquem com o Mansueto, que eu irei meditar se compro dólar
ou não. Se você acha que a Dilma vai cair, é melhor ficar “vendido em dólar”. São tantas as emoções....
“O governo federal, com a ajuda do ex-presidente Lula, tem consigo a
incrível façanha da apressar a perda do segundo grau de investimento do Brasil,
postergar a retomada do investimento, aumentar a volatilidade cambial e as
expectativas de inflação.
O pedido do ex-presidente Lula para a saída de Joaquim Levy noticiada
fortemente pelos jornais de sexta-feira, 16, e que levou a uma reunião entre o
ministro e a presidente da República, reunião esta em que supostamente o
ministro carregava em seu bolso uma carta de demissão (não confirmado), deixou
o mercado nervoso e aumentou ainda mais as incerteza da economia.
Por que tanto nervosismo com a troca de um ministro da Fazenda? Por
pelo menos quatro motivos. Primeiro, a agenda do ajuste fiscal,
independentemente de quem sente na cadeira que é hoje ocupada por Joaquim Levy,
é a mesma. Assim, alguém achar que a troca de um ministro faria muita diferença
está equivocado. Mas a depender de quem seja o novo ministro e do seu desejo de
agradar politicos do PT o quadro
econômico pode piorar ainda mais.
Segundo, uma dos grandes ou o maior entrave ao processo de ajuste
fiscal e que alimenta as incertezas é a atuação dos parlamentares e
simpatizantes do PT. A cada dia a população é bombardeada com criticas do PT ao
ministro da Fazenda e a sugestão de um suposto plano de ajuste alternativo que,
ao contrário de resolver a crise, agravaria a crise fiscal. Apenas alguém muito
inocente (mesmo com Ph.D. e com título de professor titular) poderia achar que
aumento do gasto publico em um país com déficit nominal de 9% do PIB resolveria
uma crise fiscal.
Terceiro, um outro entrave ao ajuste econômico é o governo do PT. Entre
os parlamentares de oposição há a convicção que não há como negociar com um
governo do PT porque, um mínimo consenso politico pró-reformas hoje, seria
utilizado em um momento seguinte pelo PT para acusar políticos dos partidos de
oposição de promoverem uma agenda liberal contra os trabalhadores e as classes
de renda mais baixa do país.
Ou seja, muitos parlamentares de oposição acreditam que o governo que
hoje pede ajuda do Congresso Nacional para aprovar o aumento da CPMF será o
mesmo que amanhã usará a aprovação de qualquer reforma para jogar a culpa
dessas mesmas reformas no colo da oposição. Tem dúvidas? Quem foi o senador que
primeiro criticou veementemente o ultimo plano de ajuste fiscal? Um senador do
PT: Lindbergh Farias.
Quarto, muitos alegam que, mais do que trocar o ministro da Fazenda, o
processo de ajuste seria mais fácil com a troca de governo. Mas como estamos há
três anos de uma nova eleição, os analistas veem duas possibilidades com o
governo atual. O governo se mantém até 2018 em um cenário de estagnação, com um
ajuste fiscal incompleto e com pouquíssimos avanços estruturais. A outra
possibilidade é a presidente não terminar o seu mandato e, por isso, analistas
de mercado hoje visitam mais deputados e senadores do que os ministérios da
Fazenda, do Planejamento e o Banco Central.
E a possibilidade de o governo conseguir se fortalecer politicamente e
aprovar uma agenda de reformas estruturais? Hoje, quase ninguém acredita nessa
possibilidade, e o PT junto com o ex-presidente Lula, ao atacarem
sistematicamente a equipe econômica do governo Dilma, aumentam as incertezas e
fazem com que todos fiquem trabalhando com os dois cenários possíveis apontados
acima.
O PT e o ex-presidente Lula ou não sabem o mal que fazem quando
criticam a política econômica e pedem a cabeça do ministro da Fazenda ou estão
“comprados em dólar” (linguagem do mercado para quando alguém compra dólar no
mercado futuro por um preço pré-estabelecido e, se o valor da moeda dispara, a
pessoa tem um grande lucro, pois vai
comprar a moeda por um preço menor no dia de fechamento da operação e vender a
um preço mais alto).”
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