Por Zezinho de Caetés
Começo a segunda-feira lendo a coluna do Zé Carlos, que, se
a Lucinha Peixoto estivesse na ativa, diria que desceu definitivamente do muro.
Eu já não chegaria a tanto, porque, atualmente, quem não é contra o PT no governo,
está no governo e é do PT, olhem lá, porque hoje eles só são aprovados por
menos de 10%. No entanto, reconheço que ele, o Zé Carlos, melhorou muito em sua
trajetória para a direita.
E foi no seu escrito que vi um P.S. (Post Scriptum) por onde
começo estas minhas simples palavras sobre o momento político do país. Ele
trata de uma entrevista coletiva dada por três figurões do governo da
presidenta gerenta incompetenta, a Dilma, sobre o imbróglio em que ela se
meteu, ao tentar “abarcar o mundo com as
pernas”, querendo pagar Bolsa Família com dinheiro da Caixa e do Banco do
Brasil, como se ele pertencesse ao tesouro. Todos dizem e é verdade, isto é
ilegal, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que, não sei quando será morta.
A imprensa relatou a entrevista como uma reunião dos 3
Patetas, mas, eu preferia dizer que foi do Os Trapalhões, porque não podemos
esquecer o dedo do Lula, no evento. Já sabemos como ele age politicamente. Ele
não joga para perder, a não ser, a moral e os bons costumes que ele nunca teve.
E, talvez dê certo sua jogada em tentar adiar o julgamento das contas da Dilma,
pelo TCU, segundo eles, porque o ministro relator, teria lido seu voto antes do
julgamento.
Ora, senhores e senhoras, o que tem a ver as nádegas com as
calças? Se a Dilma pedalou, por acaso, vão acabar com o fato, apenas porque o
ministro contou antes do julgamento? É claro que não. Até hoje ela continua
pedalando, e se a tese dos Trapalhões surtir efeito, continuará pedalando,
mesmo que o Lula já tenha assumido a presidência. Sabemos que a única coisa que
a Dilma controla neste governo, é sua bicicleta, e assim mesmo porque prometeu
ao meu conterrâneo que só pedalaria por onde ele quisesse.
Tudo isto não passa, nada mais nada menos, do que o emprego
da velha moral petista, de que o poder justifica qualquer coisa. Ou seja,
parafraseando o grande poeta português, o Fernando Pessoa: “tudo vale a pena quando a propina não é
pequena”. O que eles não querem é soltar o osso para outro grupo que
defenda a Democracia e o contraditório de ideias, somente, por um motivo. Se
saírem do poder, todos irão para a cadeia. Vide o Zé Dirceu.
O que o Lula sentiu foi que, se a Dilma se esborrachar, ele vai
junto, sendo o cabeça de uma longa fila. O que não podemos fazer é deixar que
nossa situação fique como a da Venezuela, onde se espera que o Maduro seja
preso há muito tempo, mas, ele continua “controlando
a massa e balançando a pança”, como o nossa Chacrinha. Ainda estamos longe
de sermos bolivarianos, apesar do desejo do PT. Pelo menos nisso o PMDB pode
ajudar, honrando a memória de Ulisses Guimarães, e se mostrar o caminho da roça ao Eduardo Cunha.
Esta possibilidade já foi o grande legado da crise econômica, misturada com a
Operação Lava Jato.
Quando chegamos a louvar uma crise econômica, é porque a
coisa está realmente ruim. Não chegamos ao caso do quanto pior melhor, mas,
sabendo agora do que o PT é capaz, só podemos dizer: “dos males, o menor!”. E que Deus nos proteja.
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