Por Zé Carlos
Mais uma vez não pude comentar, durante o final de semana, o
filme da semana. O filme feito pela UOL, e que mostra coisas antigas com muito
humor, como o diálogo fictício entre o Carlinhos Cachoeira e os membros da CPI,
já foi superado por um acontecimento não tratado e que só vi pelas manchetes do
final de semana, nos blogs e numa revista semanal.
Trata-se do caso onde o conterrâneo do Zezinho de Caetés deu
uma “cantada” num Ministro do STF
para que ele adiasse o julgamento do mensalão. Se o que li for tudo verdade, se
abordado no filme, este caso, estaríamos com a Semana do Século. Eu nunca vi
algo assim na história deste país. O que o Lula fez nunca foi feito nem pelo
nossos ex-imperadores, quanto mais por ex-presidentes. Seria possível se fazer
conjecturas se a doença que o acometeu recentemente, não teve algum tipo de
metástase localizada no cérebro.
Outro episódio que nos leva ao ridículo é a tentativa do
nosso ministro da Fazendo em explicar porque está querendo nos livrar da crise
expondo nossas cidades ao engarrafamento permanente. Ora, todos sabemos da importância
da indústria de automóveis em nosso país e não convém nos ficar perguntando se
a escolha deste modo de transporte, principalmente o individual, foi o correto,
mas, a ajuda a esta indústria complica tanto a vida de nossas vias urbanas que merecia melhor avaliação. Por que não a indústria
de alimentos?
De qualquer forma, mesmo ultrapassado o filme merece ser
visto e espero que riam de nós mesmos, pelo menos enquanto podemos. Fiquem com
o roteiro da UOL e o filme. Tenham uma boa semana.
“Carlinhos Cachoeira
não falou na CPI, mas aqui no “Escuta Essa!” ele abriu o bico. O bicheiro só
não falou que bicho vai dar. Já o ministro da Economia, Guido Mantega, se
complicou no anúncio dos cortes de impostos para carros, medida para tentar
manter o crescimento do país. A charge política tem também discussão sobre a
beleza da deputada gaúcha Manuela D`Ávila, uma greve do metrô que acabou em
debate eleitoral em São Paulo e uma pancadaria geral no parlamento da Ucrânia.”
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