Por Zezinho de Caetés
Eu não sei se vai ser possível a AGD publicar isto hoje. O
blog tem seu ritmo de publicação e eu o respeito. No entanto, seria impossível,
diante do ato tresloucado cometido, e só agora divulgado pela revista semanal
que demite ministros, não tocar no assunto, pelo menos de forma simples, curta
e grossa.
Hoje, há pouco tempo atrás, vi no Coronel Leaks um texto que ele chamou “O chantagista chantageado” que pode ser
um bom resumo da ópera bufa que se instalou esta semana, dando continuidade ou
mesmo mais exposição à outra ópera da CPI. Eu não poderia dizer outra coisa e
nem, penso eu, alguém que não fosse um lulo/petista viciado, passível de ser
internado à força.
Não há como pensar diferente pela sucessão de gafes
cometidas pelos desmentidos dos participantes do Encontro Fatal, como já o
estão chamando, pois se este país cair em si, ele será fatal para quaisquer
pretensões políticas do meu conterrâneo. Não dar mais para segurar, explode
nosso “sacão”.
Leiam, o texto do Coronel e eu nem volto, pois já vou para
fila nas bancas, para comprar o próximo número da Veja.
“Ele foi o mentor do Mensalão, não aquele outro bandido das duas caras.
Ele não esteve no quarto ao lado, muito antes pelo contrário: esteve dentro do
quarto, esticado na cama, negociando os valores. Quando explodiu o escândalo, a
quadrilha foi prática, como qualquer outra quadrilha. Se Fernandinho Beira-Mar
é o chefe e, lá de dentro da prisão, continua a comandar o crime organizado,
imaginem um supremo mandatário, leve, livre e solto, dentro de um Palácio?
Ninguém foi preso no Mensalão. Alguns perderam os anéis, jamais os dedos. Mas
havia um pacto. Se protegessem o chefe, este, nos anos de comando máximo do
país, apagaria todas as provas e faria anistiar todos os crimes. O tempo foi
passando e apareceu um câncer no meio do caminho. Tendo em vista os últimos
acontecimentos, se ruim para a pessoa e respeitando-se todos os limites da
comiseração humana, bendito câncer para o Brasil. Atropelado pelos prazos, o
chefe também atropelou as regras do jogo. Pressionado pelas promessas que fez
aos cúmplices, saiu fora do juízo normal. Os cúmplices também fazem chantagem,
pois passaram quase oito anos afastados das luzes e arrastados na lama para
proteger o mentor, o guru, o líder. Querem reciprocidade ou, talvez, seja mais
proveitoso em termos penais que contem a verdadeira história. Uma delação
premiada no julgamento do mensalão não está descartada. Uma ou mais. Os
compromissos cessarão com o fracasso do chefe em resolver o Mensalão com um
dedaço. Afinal de contas, este era o pacto. O chantagista está sendo
chantageado. A quadrilha está brigando nos bastidores. Há risco de um motim,
pois todos querem salvara a própria pele. Que o STF, a Imprensa e a Democracia
resistam. Que o Brasil possa livrar-se, de vez, desta sofisticada organização
criminosa que tomou conta do país.”
LULA, SOLTO, OFERECE GRANDE RISCO A ESTABILIDADE DO NOSSO BRASIL. ARTIGO 344 DO CODIGO PENAL NELE!!!
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