Por Zezinho de Caetés
Passaram-se 4 dias de feriadão.
Foi uma farra geral, quando anunciaram uma “greve
geral”. No meu último escrito, aqui neste blog, eu dizia que não estava
sabendo quem estava ganhando: Se o Lula ou o Brasil. Pelo montante de violência
que se praticou na última sexta-feira, quem ganharam foram os “black-blocks”, e o PT mostrou a sua
cara.
Nunca vi tanta bagunça num dia
só. E parece que a ideia estapafúrdia, de que a Reforma da Previdência é
desnecessária e é coisa do Temer, está vingando. Pelo menos na pesquisa que
saiu no final de semana, o meu conterrâneo, o Lula está na frente, e seriam
poucos os candidatos capazes de o tolherem num segundo turno.
E quando se vê que sobraram
apenas a Marina e o Bolsonaro, o que tenho vontade é mudar de vez para a
Argentina. Quando imagino um segundo turno para presidente, em 2018, entre Lula
e Marina, ou entre Lula e Bolsonaro, meu semblante cai mais do que o cartaz do
Aécio depois das delações da Odebrecht.
Se eu disser que estamos “num mato, sem cachorros”, teria que
acrescentar que estamos também nus com as mãos no bolso. E, parece que tudo se
encaminha para este cenário de terra arrasada, com algumas possibilidades
aceitáveis, como o aparecimento do João Doria, que se continuar se comportando
como o fez até agora, poderá surpreender.
Ou seja, estamos numa situação em
que dependemos de prefeito de São Paulo, na metade do mandato, para salvar o
Brasil. Digo isto, porque se trata mesmo de salvamento de emergência pelo
simples fato de que nosso país não aguentaria mais 4 anos de lulo-petismo.
Doria é o que desponta no horizonte, e o faz, pela entrada recente na política,
num país onde a classe política está totalmente desacreditada.
Realmente, se isto fosse
possível, seria bom renovar 100% do Congresso, das Assembleias Legislativa do
Estados, e das Câmaras de Vereadores. E não é possível porque a Política para
um brasileiro, não é nem discutível, como não o são a Religião e o Futebol.
Enquanto isto, os políticos que ficam vão fazendo a festa, enquanto os padres
são contra as reformas.
No entanto, temos que renovar os
nossos quadros políticos, talvez não 100% mas, sendo mais realista, pelo menos
uns 80%. Não se concebe, apenas por exemplo, o Renan Calheiros voltando para o
Senado, e nem mesmo o Aécio Neves. Só haveria um absurdo maior, seria o Lula
voltar à presidência e a Dilma ganhar uma eleição para o Senado.
No entanto, quando vejo se programar
uma greve geral contra à Reforma da Previdência, que é de absoluta necessidade
para que o Brasil, junto com as outras reformas, tome um “rumo”, e desta greve geral participam pessoas da maior boa fé
porque não entendem o problema, só me resta pensar no pior.
Tenho que citar o Zé Carlos, que
criou, ou pegou em algum lugar a frase: “Quem
é contra a reforma da previdência, ou está enganado ou está enganando”, que
resume toda a discussão. E o que vejo é
que uma grande maioria está enganada, porque são pessoas, que como eu jamais
apoiariam a volta de Lula.
No entanto, o que fazem, por
outros motivos, é ajudar o Lula a voltar à presidência, usando a maior
propaganda atual do PT que é ser contrário às reformas. E vão até às ruas gritando contra as reformas,
estando enganados ou tentando enganar, que isto não seria um apoio à campanha
de Lula, para fugir da cadeia.
E já me alonguei bastante,
pensando que hoje era segunda-feira. Este feriado prolongado termina mexendo
até com nossa cabeça. Mas, não ao ponto de ficar o doido o suficiente para
pensar que o Lula voltará. Se isto acontecer, o Brasil merecerá o seu destino.
Nossa maior esperança ainda é o Sérgio Moro.
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