Por Zezinho de Caetés
Ontem, Dia de Tiradentes, enquanto estava zanzando por aí,
vocês liam minha amiga Lucinha Peixoto. Voltei para casa em tempo para
acompanhar a viagem da presidenta birrenta aos Estados Unidos para falar na
ONU, logo mais.
Eu não sei bem qual seria
assunto que ela iria abordar, se não tivesse com o impeachment bafejando
no seu cangote. Só penso que, pelo seu passado, não aquele que ela diz que foi
torturada e lutava pela democracia (a grande mentira), e sim pelo seu destrambelhamento
político apresentado desde que se aboletou no Palácio da Alvorada, ela vai
dizer que está sofrendo um golpe no Brasil, mantendo a tradição de mentir.
O artigo que transcrevo abaixo (“Mas a senhora veio pedir asilo? Não pode voltar ao Brasil? É isso?”),
publicado no Blog do Noblat pela Maria Helena Rubinato, mostra o ridículo da
situação que ela poderá criar. Além, é claro do gasto que estamos pagando para
que 52 pessoas (que é o número de apaniguados que a acompanham) visitem Nova
York mais uma vez, se tocar no assunto, tratando impeachment de golpe, em
terras estrangeiras.
Seria de morrer de rir, se não fôssemos forçados a chorar,
quando o Brasil, imerso em doenças, desemprego, inflação e outros males, clama
pela sua saída do trono, onde nunca deveria ter subido, porque, (e o Lula, meu
conterrâneo, sabia disto), ela foi sempre a encarnação da mentira, tivéssemos
que passar ridículo junto com ela. Fomos, durante os últimos tempos, palhaços
que nos divertimos, mesmo sabendo que, quando o leão fosse solto, iria nos
comer. E agora ele se soltou, e vai nos comendo pelas beiradas.
Bem, diante disto, só nos resta esperar o que a presidenta cruenta
irá dizer na terra de Tio Sam, o algoz de todos os esquerdistas incompetentes da
América Latina. Fiquem com Maria Helena, que eu vou fazer minha maquiagem de
palhaço, “just in case”.
“Escrevo este artigo na quinta-feira, 21 de abril, dia em que dona
Dilma embarcou para Nova York determinada a fazer um pronunciamento bomba no
plenário da ONU e, também, se puder, repeti-lo em entrevistas a jornalistas que
estão cobrindo a Conferência.
Não sei se ela usará mesmo a Conferência do Clima para se queixar de
estar sendo vítima de um golpe.
Na ONU, ela só vai falar, não será interpelada. O que provocará um
silencioso “So what?” e olhe lá.
Mas os jornalistas certamente não a deixarão escapar sem que ela
explique que tipo curioso de golpe é esse: tendo embarcado livremente no avião
presidencial que é mantido e pilotado pela Força Aérea Brasileira, passará dois
dias ausente de seu posto que nesse meio tempo será diligentemente guardado pelo
vice-presidente, que o devolverá a ela mal ela chegue ao Brasil.
Que golpe é esse? A mim me parece que ela levou foi um golpe na cabeça!
Dona Dilma se gaba de ser um coração valente que lutou bravamente
contra os militares que queriam fazer do Brasil o quintal do imperialismo
americano, ou seja, o Lobo Mau.
Será que não lhe causa certo mal estar ir se queixar de nossas mais
altas instituições justo na casa do Lobo Mau?
Será que ela pensa que algum jornal de peso irá acreditar nessa
lenga-lenga que faz dos brasileiros uns palhaços?
E se lhe perguntarem: “Mas, afinal, a senhora veio pedir asilo? Não
pode voltar ao Brasil? É isso?”, o que ela vai responder?
Henry Kissinger, personagem que com certeza dona Dilma não esquece pelo
papel que lhe coube na América Latina dos anos de chumbo, forjou uma frase
marcante: "Não vejo motivos para que fiquemos inertes diante de um país
que marcha para o comunismo devido à irresponsabilidade de seu povo. São
questões muito importantes para serem deixadas por conta dos eleitores
chilenos".
Jamais concordei com essas palavras que considero perniciosas, mas
também não acho que o voto canoniza. Não canoniza. O voto pertence ao eleitor e
se ele assim o desejar, deve ter o direito de reconhecer que errou, que votou
mal. Não deve ser obrigado a beber do cálice da amargura até a última gota.
Como disse no início deste artigo, não sei se dona Dilma vai mesmo
pedir apoio à ONU.
Mas creio que ela não vai perder a chance de matraquear contra o golpe
do qual se acha vítima em entrevistas a jornais internacionais. Não acredito
que ela tenha ido a New York por outro motivo.
Pena que seu coração valente não se preocupe mais em honrar o Brasil e
os brasileiros do que em nos tratar como palhaços um tanto ou quanto
apatetados.
O que me dá esperança é que não há nada como um dia atrás do outro...”
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