Por Zezinho de Caetés
Eu sempre cito os ditados de minha terra porque meus valores
culturais e morais foram quase todos formados com base neles. O de hoje é: “Em cima de queda, coice!”, que se dizia
quando alguém ou alguma situação chegava ao pior dos mundos. E isto se aplica
ao governo da nossa presidenta incompetenta e birrenta, a Dilma.
Leia abaixo o texto do Ricardo Noblat apenas para ter uma
ideia de como, num único dia, os coices foram tantos, que o título do artigo é
“Dies horribilis” que no bom
português significa “dia terrível”,
onde ele mostra a derrocada fatal do governo petista, para alegria de todo povo
brasileiro.
Penso eu, não existir ninguém no Brasil, exceto aqueles que estão
em cargos comissionados ou comem sanduíche de mortadela para carregar uma
bandeira vermelha de vez em quando, que acredite que a Dilma chegue ao final do
seu mandato. Isto eu digo, por um motivo muito simples: O Brasil não
suportaria, a Europa não está mais aceitando refugiados, e na América Latina,
em quase todos os países, o pessoal já quer é sair. Portanto, a solução é tirar
a Dilma.
Vi agora na TV que hoje é o Dia Mundial da Saúde. Quando me
preparo agora para sofrer com as dores causadas pelo mosquito Aedes Egypti
infectado com os vírus, que são tantos que nem o sistema de saúde tem condições
de saber quem é quem, fico desesperado, e começo a arrumar minhas coisas para
ser um refugiado em algum país.
Não escolheria a Venezuela ou a Bolívia por motivos óbvios.
No entanto, a Argentina talvez já tenha condições de me receber, porque, até
que enfim se livrou da presidenta incompetenta de lá, a Kirchner, e parece que
a coisa está andando.
No entanto, meu otimismo ainda não acabou, e ontem, este
otimismo só cresceu, quando vi a Comissão Especial de Impeachment botar para
frente o processo contra a Dilma. O que posso dizer, é que, pelo conjunto da
obra petista, para o Brasil, quanto mais cedo ela voltar para casa e o Lula
para Caetés, de onde nunca deveria ter saído, melhor.
Fiquem com o Noblat, e concluam, como eu o fiz, se tivermos
uns 5 dias iguais a este, até a presidenta poderá se tornar complacenta e
renunciar. Que Deus me ouça!
“Deixemos de lado as más notícias econômicas colhidas, ontem, pelo
governo. Do tipo:
* As negociações salariais entre
patrões e trabalhadores resultaram em um reajuste médio de 0,23%, em termos
reais, em 2015. É o menor desde 2004, quando o reajuste médio havia ficado em
0,61%;
* A caderneta de poupança completou o terceiro mês consecutivo de
saques. Isso se deve à inflação elevada, aumento do desemprego, menor
crescimento da renda do trabalhador e maiores gastos com tarifas e
combustíveis;
* O movimento dos consumidores nas lojas de varejo do país caiu 8,5% no
primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2015;
* A produção total de veículos no Brasil no primeiro trimestre do ano
chegou a 482,29 mil unidades, uma contração de 27,8% em relação a igual período
de 2015.
O de ontem foi particularmente um dia horrível de notícias políticas
para o governo. Do tipo:
* O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da Comissão Especial da
Câmara, deu seu voto favorável ao pedido de impeachment da presidente Dilma;
* A Frente Parlamentar Evangélica da Câmara, que reúne 90 deputados,
declarou seu apoio ao impeachment;
* Fechou com o impeachment o Partido Verde, que conta com sete deputados
e um senador;
* A Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil (CNA), de forte influência entre deputados e senadores,
divulgou nota criticando o governo e recomendando o voto pela saída de Dilma.
À falta do que comemorar, o governo escalou o Ministro-chefe do
gabinete da Presidência, Jaques Wagner (PT), para dizer que “as propostas
vindas do Congresso de convocação de novas eleições gerais mostram que a
proposta de impeachment começa a cair por terra".
As tais propostas de novas eleições, por enquanto, não passam de ideias
lançadas ao vento pelo minúsculo partido de Marina Silva (REDE) e parlamentares
avulsos. Mesmo que ganhem mais adeptos, em nada influenciarão o resultado da
votação do impeachment na Câmara.
Wagner festejou o anúncio feito pelo senador Ciro Nogueira (PI),
presidente do PP, de que seu partido continuará apoiando o governo. Ocorre que
Nogueira se preparara para anunciar que o PP votaria contra o impeachment. Não
o fez porque 22 dos seus deputados votarão a favor do impeachment, e mais
alguns ainda poderão votar.
O governo não admite de público, mas sabe que a maioria dos 65
deputados da Comissão Especial aprovará o relatório de Arantes até o início da
próxima semana. Em seguida, ele será votado em plenário. Para derrotar o
impeachment, o governo só precisa do apoio de 172 deputados de um total de 513.
Para aprovar, a oposição precisa do apoio de 342.
Se a votação em plenário fosse hoje, o impeachment não passaria.
Haveria mais votos favoráveis a ele do que contrários, mas menos do que os 342
necessários. Dá-se que o impeachment, se aprovado pela Comissão Especial, só
será votado em plenário a partir do próximo dia 15. Cada deputado será chamado
a declarar seu voto ao microfone.
Com toda certeza, o país vai parar para assistir à votação que será
transmitida ao vivo pelo rádio, televisão e redes sociais. O prédio do
Congresso deverá estar cercado por cerca de 300 mil pessoas, segundo estimativa
conservadora da Polícia Militar do Distrito Federal. Tudo isso conspira contra
o que interessa ao governo.
A sorte de Dilma, de fato, será decidida somente nesse dia – o domingo
17 ou a segunda-feira 18. O dia 21 é carregado de simbolismo: celebra-se a
Inconfidência Mineira. Foi em 21 de abril de 1985 que morreu sem tomar posse o
primeiro presidente civil depois de 21 anos de ditadura militar, o mineiro
Tancredo Neves.”
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