Por Zezinho de Caetés
Eu, esta semana, como sempre o faço, agora que o Zé Carlos
está liberando lá meus recados, no Mural de Recados deste blog, escrevi o seguinte:
“O mês de agosto é
realmente o mês do desgosto, para os políticos. Ontem, por volta das 8:30, a
candidata Dilma foi atropelada por um avião da Globo (GloboCop) de prefixo JN-WB-PP,
tendo morte político/cerebral em menos de 15 minutos. Eu presenciei a cena do
atropelamento e fiquei chocado, porque além de atropelá-la os pilotos do avião
não pararam para prestar socorro à vítima. Pelo contrário, cortaram-lhe as
últimas palavras. Eu as entendi por leitura labial: LULA, ASSUMA! E deu o
último suspiro. Eu não creio que alguém, em sã consciência ainda acredite em
sua ressurreição, a não ser os SEBATIANISTAS nordestinos, que hoje são os
bolsistas familiares, que hoje devem sair com bandeiras e estandartes clamando
pela volta de Dona Sebastiana. Será que o nosso Dom Sebastião de Caetés assumirá
o lugar de sua criatura? Se assumir, tenho certeza, o GloboCop fará mais uma
vítima, porque ele adora ficar no meio da pista esperando que os outros sejam
atropelados.”
Recebi um e-mail com quase o mesmo teor de um recado do
Mural que dizia que não devíamos falar de política sem antes enterrar o Eduardo
Campos. Só que o e-mail era mais incisivo e me critica “por está brincando com a vida das pessoas”. Longe de mim tal
intento, e várias outras mensagem apenas me elogiam pelo que escrevi sobre o
provável encontro de Ariano Suassuna com nosso ex-governador, depois da
lastimável tragédia.
O que fiz no recado transcrito aqui escrever sobre a morte
política da Dilma, atropelada na entrevista do Jornal Nacional na TV Globo.
Alguns podem até achar que ela ressuscitará pela força da fé dos bolsistas
familiares e até com a ajuda do meu conterrâneo, o Lula, que eu chamei, em
homenagem à cidade onde nascemos, de Dom Sebastião de Caetés. Quem sabe, ele
que a criou, não fará o milagre, talvez, com respiração boca a boca?
Mas, eu também digo que presenciei o desastre e, graças a
Deus, os aviões modernos sempre têm uma Caixa-Preta, que grava tudo que o avião
faz, e que nos mostra realmente o que se passou. Sendo assim eu transcrevo aqui
o que foi dito na hora do desastre pelos ocupantes do avião prefixo JN-WB-PP,
para que vocês mesmos vejam se a candidata Dilma poderia sobreviver a este
desastre político/cerebral. Chamei-o assim porque todos sabem que ela já vinha
há algum tempo com problemas neuronais, onde os últimos dois neurônios
restantes estavam sempre brigando; e morte política porque não há um candidato
que possa resistir ao desastre que vai abaixo apresentado.
Eu pensei em comentar o passo a passo do desastre mas como
podem me acusar de não deixar nem o corpo baixar à sepultura, eu o deixarei
para fazer depois. Fiquem com o desastre como apresentado pelo Portal G1 da
Globo fabricante do indigitado avião. Vocês ficarão sabendo, como eu, porque o
prefixo era JN-WB-PP:
“William Bonner: Candidata, boa noite.
Dilma Rousseff: Boa noite, Bonner. Boa noite, Patrícia Poeta. Boa
noite, telespectadores.
William Bonner: O tempo total da entrevista é de 15 minutos, como foi o
dos demais candidatos. E a gente procura reservar um minuto e meio, um minuto
no fim, para que o candidato possa expor aqueles projetos que ele considera
prioritários para o governo no caso de ser eleito, ou no caso de ser reeleita,
no caso de hoje. O tempo começa a contar a partir de agora. Candidata, no seu
governo houve uma série de escândalos de corrupção e de desvios éticos. Houve
escândalo de corrupção no Ministério da Agricultura, houve escândalo de
corrupção no Ministério das Cidades, no Ministério dos Esportes, houve
escândalo de corrupção no Ministério da Saúde, no Ministério dos Transportes,
houve escândalo de corrupção no Ministério do Turismo, no Ministério do
Trabalho. A Petrobras acabou se tornando objeto de duas CPIs no Congresso. A
senhora sempre diz que todos esses escândalos foram revelados pela Polícia
Federal e estão sendo investigados pela Polícia Federal, que é um órgão do
governo federal. A questão que eu lhe faço é a seguinte: qual é a dificuldade
de, desde o início, se cercar de pessoas honestas, que lhe permitam formar uma
equipe de governo honesta e que evite esta situação que nós vimos de repetidos
casos de corrupção? Não há uma sensação, não pode haver uma sensação no ar de
que o PT descuida da questão ética ou da questão da corrupção?
Dilma Rousseff: Bonner, não pode, não. Sabe por quê? Porque nós,
justamente, fomos aquele governo que mais estruturou os mecanismos de combate à
corrupção, à irregularidade e maus feitos. Por exemplo, a Polícia Federal, no
meu governo e no do presidente Lula, ganhou imensa autonomia. Para investigar,
para descobrir, para prender. Além disso, nós tivemos uma relação muito
respeitosa com o Ministério Público. Nenhum procurador-geral da República foi
chamado, no meu governo ou no do presidente Lula, de engavetador-geral da
República. Por quê? Porque também escolhemos, com absoluta isenção, os
procuradores. Outra coisa: fomos nós que criamos a Controladoria-Geral da
União, que se transformou num órgão forte e também que investigou e descobriu
muitos casos. Terceiro, aliás, eu já estou no quarto. Nós criamos a Lei de
Acesso à Informação. Criamos, no governo, um portal da transparência. Mas eu
quero te dizer uma coisa: nem todas as denúncias de escândalo, Bonner,
resultaram em, realmente, a constatação que a pessoa tinha de ser punida e
seria condenada. Pelo contrário. Muitos daqueles que foram identificados como
tendo, pela mídia, como tendo praticado atos indevidos, foram posteriormente
inocentados. Eu quero te dizer o seguinte, eu nunca...
William Bonner: Correto. Mas, a candidata, eu deveria só dizer à
senhora o seguinte: a senhora listou aqui uma série de medidas que foram
providenciadas depois de ocorridos os escândalos.
Dilma Rousseff: Não. Isso tudo foi antes.
William Bonner: Bom, entre as medidas que a senhora providenciou depois
dos escândalos esteve o afastamento de alguns ministros. Em quatro casos, a
senhora trocou um ministro por alguém que era do mesmo partido dele e do mesmo
grupo político dele. E que frequentava o mesmo círculo. Essa situação, a
senhora considera que não foi trocar seis por meia dúzia? A senhora considera
que foi uma atitude prudente, como presidente, substituir nessas
circunstâncias? Foi uma medida eficaz da sua parte, candidata?
Dilma Rousseff: Eu, continuando o que eu estava dizendo, Bonner, nem
todos as pessoas denunciadas foram punidas pelo Judiciário e tiveram
comprovadamente culpa. Muitas pessoas, inclusive, se afastaram porque é muito
difícil resistir à pressão da família ou à apresentação da pessoa como tendo
praticado um crime.
William Bonner: Mas a senhora manteve gente do mesmo grupo político nos
casos.
Dilma Rousseff: Agora, na segunda, respondendo a segunda pergunta, por
exemplo, recentemente eu fui muito criticada por ter substituído o César Borges
pelo Paulo Sérgio. Ora, o Paulo Sérgio foi meu ministro e foi ministro do
presidente Lula. Quando saiu do governo, ele ficou dentro do governo no cargo
importante, que é da Empresa de Planejamento Logístico. O Cesar Borges o substituiu.
Posteriormente, eu troquei o César Borges novamente aí pelo Paulo Sérgio. Fiz a
troca ao contrário. O César Borges também ficou dentro do governo, na
Secretaria de Portos. Os dois são pessoas que eu escolhi, nas quais eu confio,
acho que são pessoas bastante...
William Bonner: Mas não foi exigência do partido, candidata?
Dilma Rousseff: Os partidos podem fazer exigências. Agora, eu só aceito
quando eu considero que ambos, e é isso que eu queria concluir, ambos são
pessoas íntegras, e não só íntegras, são competentes, têm tradição na área. E
são pessoas da minha confiança. Então, eu troquei porque eu tinha confiança
nessas pessoas.
William Bonner: Então, me deixa agora perguntar à senhora. E em relação
a seu partido? O seu partido teve um grupo de elite de pessoas corruptas,
comprovadamente corruptas, eu digo isso porque foram julgadas, condenadas e
mandadas para a prisão pela mais alta corte do Judiciário brasileiro. Eram
corruptos. E o seu partido tratou esses condenados por corrupção como guerreiros,
como vítimas, como pessoas que não mereciam esse tratamento, vítimas de
injustiça. A pergunta que eu lhe faço: isso não é ser condescendente com a
corrupção, candidata?
Dilma Rousseff: Eu vou te falar uma coisa, Bonner, eu sou presidente da
República. Eu não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo
Supremo Tribunal, por um motivo muito simples: sabe por que, Bonner? Porque a
Constituição ela exige que o presidente da República, como exige dos demais
chefes de Poder, que nós respeitemos e consideremos a importância da autonomia
dos outros órgãos.
William Bonner: Então a senhora condena a postura do PT nesse caso?
Dilma Rousseff: Eu não julgo ações do Supremo. Eu tenho as minhas
opiniões pessoais.
William Bonner: Mas e a ação do seu partido, a senhora condena essa
ação?
Dilma Rousseff: Enquanto eu for presidente, eu não externo opinião a
respeito de julgamento do Supremo. E vou te dizer, Bonner, não é a primeira vez
que eu respondo isso. Eu, durante o processo inteiro, não manifestei nenhuma
opinião sobre o julgamento. Até porque respeito o julgamento.
William Bonner: Mas candidata, a pergunta que eu lhe fiz foi sobre a
postura do seu partido. Qual sua posição a respeito da postura do seu partido?
Dilma Rousseff: Eu não vou tomar nenhuma posição que me coloque em
confronto, conflito, ou aceitando ou não. Eu respeito a decisão da Suprema
Corte brasileira. Isso não é uma questão subjetiva. Para mim exercer o cargo de
presidência, eu tenho de fazer isso.
Patrícia Poeta: Corrupção não é o único problema. O seu governo diz que
sempre investiu muito na área de saúde. E essa continua sendo exatamente a
maior preocupação dos brasileiros, segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha.
Isso depois de 12 anos de governos do PT, ou seja, mais de uma década,
candidata. Não foi tempo suficiente para colocar esses problemas nos trilhos,
não?
Dilma Rousseff: Olha, Patrícia, nós tivemos, e ainda temos muitos
problemas a enfrentar e desafios a enfrentar na Saúde. Eu acredito que nós
enfrentamos um dos mais graves desafios que há na Saúde. Porque na Saúde você
precisa de ter médicos. Pode ter tudo, se não tiver médicos, não tem
atendimento à saúde. Também é possível a gente olhar a população e ver nas
pesquisas que ela reclama, sempre reclamou, da falta de médicos. Nós tivemos
uma atitude muito corajosa. O Brasil tem uma das menores taxas de médicos por
mil habitantes, 1,8. E isso levou a uma carência imensa de médicos da atenção
básica – são os postos de saúde. É sabido que 80% dos problemas de saúde da
população você consegue resolver na atenção básica. Então qual foi a
providência que nós tomamos, com muita resistência, mas muita resistência? Nós,
primeiro, chamamos médicos brasileiros para atender. O número? Precisávamos em torno de 14 mil
médicos. O número veio insuficiente, não tinha médicos suficientes formados no
Brasil com condições de atender. Depois, chamamos médicos, brasileiros ou não,
formados no interior individualmente. Na sequência, também não chegou a um
número suficiente. Na sequência, chamamos médicos cubanos, através da OPS, e aí
conseguimos chegar a 14.462 médicos, que, pelos dados da OMS, correspondem a
uma capacidade de atendimento de 50 milhões de brasileiros.
Patrícia Poeta: Deixa eu fazer só um adendo aqui.
Dilma Rousseff: Cinquenta milhões de brasileiros não tinham atendimento
médico, hoje têm. Agora nós estamos em uma segunda etapa.
Patrícia Poeta: Deixa eu só fazer um adendo que eu acho que é
importante para os nossos telespectadores.
Dilma Rousseff: Perfeitamente, Patrícia.
Patrícia Poeta: A senhora diria que, então, diante dos nossos
telespectadores, que hoje enfrentam filas e filas nos hospitais, muitas vezes
são atendidos em macas, que muitas vezes não conseguem fazer um exame de
diagnóstico, que a situação da Saúde no nosso país hoje é minimamente razoável,
depois de 12 anos?
Dilma Rousseff: Não. Não acho, não acho, até porque, Patrícia, o Brasil
precisa também de uma reforma federativa, porque há responsabilidades federais,
estaduais e municipais. Nós assumimos, no caso dos Mais Médicos, o atendimento
aos postos de saúde como uma responsabilidade basicamente, nós assumimos como
federal. Ela é uma responsabilidade compartilhada. Mas assumimos como federal
porque temos mais recursos. Agora veja o resto do raciocínio, Patrícia.
William Bonner: Nós vamos falar de economia.
Dilma Rousseff: Não. Vou falar de economia, tenho o maior prazer,
Bonner. Veja só qual é a sequência disso. Agora nós consideramos que é muito
importante duas coisas: primeira, tratar das especialidades; criar as condições
para o Brasil dar atendimento de especialidades, que são aquelas que nós
sabemos – o ortopedista, o ginecologista, o cardiologista –, com exames mais rápidos. Assim como nós
enfrentamos...
William Bonner: Candidata, desculpe a senhora disse...
Dilma Rousseff: E resolvemos o
problema dos 14 milhões, aliás dos 50 milhões de brasileiros e dos 14 mil
médicos, hoje nós temos já condição de resolver isso, porque diminuímos a
pressão, porque todo mundo que não era atendido num posto de saúde ia para uma
UPA ou para um hospital.
William Bonner: Nós entendemos. Entendemos. Vamos à economia.
Patrícia Poeta: É que a colocação, candidata, era 12 anos, 12 anos de
governos, três mandatos. Mas o Bonner quer falar sobre economia.
William Bonner: Vamos falar de economia porque é um tema
importantíssimo.
Dilma Rousseff: Nestes três mandatos, a gente teve, não vamos esquecer,
teve o Samu, que atende 149 milhões de brasileiros, e que não existia.
William Bonner: A senhora já respondeu à Patrícia que não, não é
minimamente razoável. A senhora disse isso.
Então, vamos em frente.
Dilma Rousseff: Eu acho que nós temos que melhorar a saúde, não tenho
dúvida disso. Nenhuma.
William Bonner: Vamos em frente: economia. A inflação, neste momento, a
inflação anual está no teto daquela meta estabelecida pelo governo, está em
6,5%. A economia encolheu 1,2% no segundo trimestre desse ano e tem uma
projeção de crescimento baixíssima para esse ano, menor do que 1%. O superávit
do primeiro semestre desse ano foi o pior dos últimos 14 anos. Quando a senhora
é confrontada com estes números ruins, a senhora diz que eles são produto, são
resultado de uma crise internacional, aliás, a senhora diz até que eles nem são
tão ruins assim, porque a senhora lembra o caso das demissões de milhões na
Europa e o fato de o Brasil ter hoje uma situação, praticamente, de pleno
emprego. Aí quando os analistas dizem que 2015, ano que vem, vai se um ano
difícil, um ano de acertos de casa, que é preciso arrumar a economia brasileira
e portanto isso vai impor algum sacrifício, vai ser um ano duro, a senhora diz
que isso é pessimismo. E aí eu lhe pergunto: a senhora considera justo ora,
olhando para os números da economia, ora culpar o pessimismo, ora culpar a
crise internacional pelos problemas? O seu governo não tem nenhum papel,
nenhuma responsabilidade nos resultados que estão aí?
Dilma Rousseff: Bonner, primeiro, nós enfrentamos a crise, pela
primeira vez no Brasil, não desempregando, não arrochando os salários, não
aumentando os tributos, pelo contrário, diminuímos, reduzimos e desoneramos a
folha. Reduzimos a incidência de tributos sobre a cesta básica. Nós enfrentamos
a crise, também, sem demitir. Qual era o padrão anterior...
William Bonner: Mas o resultado, no momento, é muito ruim, candidata.
Dilma Rousseff: Não, o resultado no momento, veja bem...
William Bonner: Inflação alta, indústrias com estoques elevados, ameaça
de desemprego ali na frente.
Dilma Rousseff: Veja bem, Bonner. Eu não sei, eu não sei da onde que
estão seus dados, mas nós estamos...
William Bonner: Da indústria, candidata.
Dilma Rousseff: Só um pouquinho. Nós temos duas coisas acontecendo. Nós
temos uma melhoria prevista no segundo semestre. Vou te dizer por quê.
Primeiro.
William Bonner: Isso não é ser otimista em contrapartida ao pessimismo
que a senhora critica?
Dilma Rousseff: Não. Não. Você sabe, Bonner, tem uma coisa em economia
que chama os índices antecedentes e os índices que evidenciam como é que é a
situação atual. O que que são os índices
antecedentes, por exemplo? A quantidade de papelão que é comprada, a quantidade
de energia elétrica consumida, a quantidade de carros que são vendidos. Todos
esses índices indicam uma recuperação no segundo semestre, vis-à-vis ao
primeiro. Além disso, a inflação, Bonner, cai desde abril, e agora, ela atinge,
hoje, se você não olhar pelo retrovisor e olhar pelo que está acontecendo hoje,
ela atinge 0%. Zero. O último dado do IPC-S que saiu, se não me engano hoje ou
ontem, chegou a 0,08%. O que eu estou dizendo, é o seguinte, o Brasil...
William Bonner: Candidata, nosso tempo...
Patrícia Poeta: O tempo está acabando, candidata.
Dilma Rousseff: Acabou?
William Bonner: É.
Dilma Rousseff: Desculpa.
William Bonner: É que nós temos... Eu quero garantir a senhora o seu
tempo de 1 minuto e meio.
Dilma Rousseff: O meu 1 minuto?
William Bonner: Exato.
Patrícia Poeta: Que agora já diminuiu.
William Bonner: Os seus projetos prioritários.
Dilma Rousseff: Eu só estou querendo dizer que, pra mim, nós estamos
superando a dificuldade de enfrentar uma crise sem demitir, gerando emprego e
renda.
William Bonner: Seus projetos prioritários.
Dilma Rousseff: Olha, Bonner, eu fui eleita para dar continuidade aos
avanços do governo Lula. Ao mesmo tempo nós preparamos o Brasil para um novo
ciclo de crescimento. O Brasil moderno, mais inclusivo, mais produtivo, mais
competitivo. Nós criamos as condições para o país dar um salto, colocando a
educação no centro de tudo. E isso significa, Bonner, que nós queremos
continuar a ser um país de classe média. Cada vez maior a participação da
classe média, mais oportunidades para todos.
William Bonner: O tempo, 15 minutos e meio.
Patrícia Poeta: Para concluir candidata, nosso tempo já esgotou.
Dilma Rousseff: Queria concluir dizendo o seguinte: eu acredito no
Brasil. Acho que, mais do que nunca, todos nós precisamos acreditar no Brasil e
diminuir o pessimismo. E...
Patrícia Poeta: OK, obrigada candidata.
Dilma Rousseff: E peço o voto dos telespectadores e...
William Bonner: E nós agradecemos a compreensão. A compreensão por ter
que interromper.
Dilma Rousseff: Peço o voto para o Brasil continuar avançando. Também
compreendo e suspendo a minha fala.
Patrícia Poeta: Nós temos que encerrar.
Dilma Rousseff: Muito obrigado.
William Bonner: Eu que agradeço a sua presença no Jornal Nacional.”
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