Por Zé Carlos
O filme desta semana é bem curtinho. Eu não sei o porquê, já
que a semana foi prenhe de acontecimentos relevantes. Também os roteiristas perderam
tempo com uma bronca do Datena (aquele apresentador de TV que se vestisse uma
roupa adequada barraria o Chacrinha em estrionices) no governo paulista porque
um dos seus repórteres levou umas porradas da polícia. Eu não sou a favor da
violência de forma nenhuma, e principalmente da polícia, mas, há certas
situações onde eu concordo com Ronaldo Fenômeno que “tem que baixar o cacete”. Discuto apenas o seu tamanho.
E já que estamos falando de agressões físicas, até que enfim
saiu a Lei da Palmada. Agora senhores pais, tenham cuidado, se fizerem o que
meus pais faziam comigo, vão ser advertidos e podem até tomar umas palmadas
também. Minha questão e meu medo é se esta lei pode retroagir. Espero que
minhas filhas tenham esquecido de algumas de minhas rispidezes (quando escrevo
estas palavras estranhas também fico com medo da reação do meu conterrâneo, o
Professor José Fernandes, mas, sei que ele é cumpridor da lei e estarei livre
das palmadas linguísticas). Ironicamente, a grande lobista para aprovação da
Lei da Palmada foi a Xuxa, que gosta de dar palmadas apenas em Pelé. Como dizia
minha amiga Lucinha Peixoto (hoje no exílio forçado): Cruzes!!!
Mesmo sabendo que os meus leitores não estão tão ávidos de
conhecimentos e sim do riso, me arrisco a colocar aqui uma informação que tem
mais utilidade, penso eu, do que a Dilma bater tanto na madeira. Refiro-me à
provável origem do ato de bater na madeira para espantar o azar (se a
informação estiver errada não sou eu o culpado; a culpada é a Dilma e a
internet que penso ser hoje as culpadas de quase tudo de ruim que acontece
neste Brasil). Dizem que, na versão original, o ato de bater na madeira só
poderia ser feito no tronco de uma árvore, porque os raios, quase sempre, caiam
em cima delas, e elas eram interpretadas como a casa dos deuses. Mas, isto era
na época em que havia árvores na terra. Com o desmatamento desmedido, não
existindo mais árvores, se começou a bater em qualquer madeira que estivesse
por perto, o que, a Dilma declara no filme, o faz umas 100 vezes por dia.
Portanto, se encontrarem a presidente com um cacete de madeira, não se
preocupem, ela não quer bater em você, e sim no cacete. No entanto, tudo isto,
vai passar, porque se a Marina sair da Rede, as árvores crescerão e poderão servir
de sparring para os superticiosos.
Até agora, pelo que li, ela quer mesmo bater é no Eduardo Campos. Será que eles
chegam juntos à eleição? E haja riso!
E não poderia faltar o Aécio, mais uma vez sendo acusado de
usar drogas. Semana passada foi a maconha, agora dizem que foi cocaína, o que
ele nega de pés juntos. Nem sei se ele foi um viciado, como eu fui, numa droga
lícita, que é o fumo. Se for, vai cortar um dobrado. Vai ter que fazer comícios
na chuva, pelo menos lá em São Paulo. Antes os fumódromos eram permitidas mas agora vão ser proibidos. Soube que
não se pode fumar nem em ponto de ônibus que tenha proteção, quando o local for
coberto. Então, nos comícios, para que o Aécio fume, mesmo que não trague, não
poderia ter um toldo de proteção. Isto eu já vivi em um país estrangeiro e não
podemos nem dizer que isto é coisa do Brasil. Mas, em ambos os países, a norma
deveria ser motivo de riso, não pelo fato, e sim pela intervenção descabida do
Estado em nossas vidas. Além de não podermos dar mais uma palmadinha nos
filhos, não podemos mais fumar em lugar nenhum. Não custará a aparecer os kit
invisíveis para fumantes e aparelhos para dar palmadinhas sem deixar impressões
digitais. Se já não existem. Encontrei uma charge do Nani que ilustra esta postagem que mostra uma alternativa.
Mas, o que ri mais, neste filme foi da imagem que ele passa
do Felipão, que me lembra aquela de Feola na Copa de 1958. Diziam que o Feola
era apenas alguém sentado na lateral do campo, olhando o time jogar, e, por
isso, o Brasil foi campeão. Pelo que o Felipão anda falando, ele deveria era se
tornar cada vez mais Feola. Com os jogadores que o Brasil tem hoje, o Neymar, o
Neymar, o Neymar, o Neymar e assim por diante. Não precisamos de técnicos.
Espero que o Neymar suporte o tranco e dê conta da Bruna Marquezine. Agora,
vocês não estão vendo, mas, estou batendo na madeira, igual a Dilma. MDF serve?
E agora fiquem com o resumo do filme feito pelos roteirista
do UOL e depois o vejam. Eu teria rido muito mais, se o filme abordasse o
Decreta da presidente que cria os conselhos populares. Mas, isto deve ser tema
para próxima semana. Já ri demais.
“Que o Datena combate
e dá bronca nos bandidos em seu programa todo mundo já sabe. Mas essa semana
foi diferente. Datena deu bronca e exigiu um pedido de desculpas do governo do
Estado de São Paulo, após um cinegrafista da Band ser agredido por um policial.
Em Brasília, para espantar a urucubaca e isolar o corpo da seleção brasileira,
a presidente Dilma Rousseff está batendo em toda madeira que encontra pela
frente. Em entrevista ao programa “Roda Viva” da TV Cultura, o senador e
pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves (MG), disse que as acusações
de que ele é usuário de cocaína vêm do "submundo da internet". E,
para terminar, o Senado aprovou a Lei da Palmada, com o apoio de ninguém menos
do que a rainha dos baixinhos, a Xuxa!”
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