Em manutenção!!!

domingo, 23 de junho de 2013

ARNALDO JABOR




Por Ademir Ferraz (*)

Há muito tempo tenho acompanhado Arnaldo Jabor e tolerado suas ambíguas paspalhices senoidais. Minha tolerância com o intelectual, mas confuso e xenófobo Arnaldo, dava-se por um motivo simples: Jabor é um intelectual intolerante e antidemocrático norte americanizado, mas fala! Obviamente o Arnaldo não fala apenas por ele, fala, também, por pseudos intelectuais. É muito claro que Jabor tem uma enorme vontade de ser um Nelson Rodrigues. Mas tomou o caminho errado. Nelson Rodrigues foi um intelectual-filósofo puro que bebeu nas águas de Nietzsche. Arnaldo se contentou em ler as “orelhas” dos escritos de Nelson. Tentou ancorar-se em Glauber Rocha, não deu certo. De fracasso em fracasso caiu nos braços de Paulo Francis. Tem o mesmo ranço contra tudo que não é norte-americano ou, mais amplamente, ocidental. Ocorre que ninguém, eu, por exemplo, deve ficar a vida toda acompanhando quem quer que seja sem emitir seu julgamento. Esta semana Jabor entornou meu copo d’água. Há muito ele terce críticas profundas colocando-se em lugar nenhum da crítica como se fosse neutro. Mas a neutralidade política não existe. O homem é um animal político e neutralidade não se aplica. Pedro Demo diz que o Neutro ou é ignorante por não perceber o engajamento da neutralidade, ou é um aproveitador do resultado da falsa neutralidade. Quando digo que Jabor não sabe o que é, do ponto de vista político (ou sabe muito bem!) é por coisa como: “ A esquerda é contra a social democracia - deu em Hitler. A direita é contra a social democracia - deu em Hitler”. Mas que invenção é esta? De onde Jabor tirou esta perola sobre a ascensão de Hitler? Mais, então não devemos ser nem direita nem esquerda ou progressista e conservador. Ou seja: Devemos ser apolítico que é o inerte. Jabor chegou ao máximo ao criticar os grupos do Oriente médio que não se sujeitam aos ditames norte americano de modo particular e Oriental de modo geral: Chamou-os de Cachorros hidrófobos. Sem entrar no mérito de que não existe cachorro hidrófobo, porque isso é um detalhe, faço apenas uma observação: Será que Jabor sabe o que é cultural, histórico, formacional? Será que acreditar em morrer na esperança de encontrar mil virgens no paraíso difere de acreditar em céu e inferno? Será diferente cultuar em alto pedestal um hezbollah é mais grave do que adorar (palavras dele) a Rede Globo! Subordinar-se ao FHC enquanto no poder, depois a Lula enquanto no poder e agora, fazer meia adoração a Obama! Jabor é uma espécie de franco atirador protegido no nome de grandes amigos, pois é isso que o sustenta: Foi amigo de Glauber Rocha e isso é suficiente para ser respeitado.

-------------

(*) Publicado originalmente no Facebook.

Um comentário:

  1. José Fernandes Costa24 de junho de 2013 às 12:23

    Jabor = Rede Globo. - Nunca li nada desse asno. - Anos atrás, vez ou outra, eu ouvia as suas diatribes sem rumo, na CBN. - Não perco meu tempo com o traste amorfo como esse quadrúpede que aí está./.

    ResponderExcluir