Por Zé Carlos
O filme que resume a semana de hoje, mostrado lá embaixo,
não está completo. Não toca sobre o problema de um garoto da Coreia do Norte
que decidiu enfrentar o mundo. Nem vou pesquisar para escrever seu nome certo,
e nem precisa. Mas, a movimentação do menino para intimidar o mundo, ameaçando
a todos, deveria fazer parte do filme, pois seria uma grande comédia se não
pudesse ter um final trágico. Será que alguém ainda duvida de que toda esta pantomima
não passa de uma luta pelo poder pelo trono do menino? Criança traquina é fogo.
Mas, voltemos ao que o filme de hoje contém. E o Feliciano
não poderia faltar. Para mim é o homem errado no lugar errado. No entanto, o que
poderíamos esperar? A governabilidade virou uma obsessão lá no topo do governo,
desceu pelo topo do legislativo e desceu para todas as comissões. Então não há
como, em seu nome, não nomear uma raposa para tomar conta do galinheiro e ouvir
a cantilena da raposa dizendo: “Eu nunca comi
uma galinha na vida. É tudo mentira”. E o pior é que a raposa não é culpada
sozinha. A responsabilidade é dos lobos que a colocaram lá. E as galinha que se
cuidem porque só estão dando força a raposa que agora se faz de vítima.
O pior foi a nossa presidente Dilma, que lembrou das aulas
de economia da década de 70 e disse que, se fosse para ela escolher entre
crescimento ou inflação, ficar sem o primeiro seria complicado. Talvez quando
ela se formou na matéria, o papel das expectativas ainda não eram bem estudado
em Economia. Depois ela foi ser gerente e eu fui ser blogueiro e nunca mais nos
demos conta que descobriram coisas depois de nós. Hoje, eu, como blogueiro, sei
que quando um presidente abre a boca, alguém perde dinheiro e alguém ganha. E
muitas vezes perdemos todos. E, ou se estudo o que se vai dizer, com muito
cuidado, ou se é forçado engolir as palavras. E nossa presidente fingiu que as
engoliu da pior forma. Acusou a imprensa de manipulação. Eu preferi a sua sósia
e ri muito.
Tempos atrás, lembro, um ministro do governo brasileiro, o Rubens
Ricúpero, que numa entrevista ao Carlos Monforte da TV Globo abriu a boca com
microfones ligados, sem ele saber, disse o que não poderia ser dito, e caiu no
outro dia. Agora foi presidente do Uruguai que chamou a presidente da Argentina
de “velha” e o seu finado marido de “caolho”. E o José Mujica nem caiu do seu
posto, e talvez seja reeleito pela justeza de sua gafe.
Finalmente, não há como não rir com a fala do presidente e
candidato a tal da Venezuela, o Nicolás Maduro, dizendo que viu o Chávez,
presidente falecido e candidato a múmia, em forma de passarinho e lhe
orientando na campanha. Se a moda pega, nesta nossa campanha presidencial vai
ter muito gente vendo passarinhos, embora, numa gaiola, se depender do Joaquim
Barbosa. Será que alguém vai ver o Mário Covas em forma de tucano pedindo a
unidade do PSDB? Ou Miguel Arraes em forma de carcará pedindo para o Eduardo ser
candidato? Nossa campanha pode se tornar mais ornitológica do que a da
Venezuela.
Vejam abaixo o resumo do filme da UOL e logo a seguir o
próprio. É para rir.
“O Escuta Essa! desta
semana repercute declarações dadas pelo deputado federal Marco Feliciano
(PSC-SP), também pastor, que preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias
da Câmara. Veja as declarações dadas pela presidente Dilma que fizeram os
mercados temerem a volta do dragão da inflação. Além disso, no que diz respeito
à política internacional, nesta semana o presidente do Uruguai, José Mujica,
causou mal estar ao, sem saber que os microfones de um evento do qual
participava já estavam ligados, chamar a presidente da Argentina, Cristina
Kirchner, de velha. Na Venezuela, começou oficialmente a campanha presidencial.
O candidato do partido de Hugo Chávez, que morreu no início de março, Nicolás
Maduro, disse viu no canto de um passarinho que passou perto dele os desejos de
boa sorte de Chávez.”
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