Em manutenção!!!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Um encontro quase completo...


Maestro Zé de Puluca


Por Zé Carlos

Ontem já publiquei algumas fotos das muitas que o Saulo publicou no SBC, tiradas por vários fotógrafos de Bom Conselho cujos créditos estão lá no site. Aqui, nossa missão é roubá-las e mostrar a comunidade, que com certeza protegerá este blog dos processos, pois permissão explícita não temos de nenhum deles.

Na impossibilidade de publicar todas as fotos, ampliei seu número, usando o mesmo critério de seleção, pois até agora não me chegaram reclamações por revelar as idades de alguns participantes, e a coloquei em forma de filme, que colocamos no fim deste texto. E aqui eu já agradeço ao amigo e colega Jameson Pinheiro pela tarefa de fazê-lo e entubá-lo, isto é, colocá-lo no YouTube.

A novidade não está nas fotos mas na trilha sonora que resgatei de um filme antigo, ainda feito na CIT Ltda, e que ainda continua rodando e sendo visto na internet e que pode ser visto aqui. É um solo de saxofone executado pelo nosso maestro Zé de Puluca, que se vivo estivesse, também estaria no Encontro.

Eu conheci muito Seu Zé como o chamávamos, e com ele fui muito próximo, numa relação estranha e bonita. Fomos musicalmente vizinhos, e isto não significa que eu tivesse qualquer pendor musical. Muito pelo contrário, desde criança eu fui desenganado por ele de ter qualquer talento em sua bela arte. Fomos vizinhos fisicamente, pois minha casa foi durante quase toda minha infância e adolescência vizinha da sede da música onde ele viveu muito e até parece que morou também por lá.

Além disto, ele foi meu professor de inglês no Ginásio São Geraldo, apesar de ser o Seu Clívio quem me ensinou o que significa “The book is on the table”. Esta frase eu ainda lembro, mas, não me lembrou a Ave Maria na língua de Shakespeare que me foi feita decorar pelo Maestro. Lembro apenas que a minha colega Sônia Padilha aprendeu além da Ave Maria, também o Pai Nosso, como era do seu estilo sempre como primeira da classe.

Tem mais, no entanto. O Seu Zé também foi meu colega de turma e concluímos o curso ginasial na mesma turma, que  incluía um dos fotógrafos da festa, o Alfredo Camboim, mais alguns outros que vi nas fotos do Encontro, como a Maristela Lira. Há até um vídeo no YouTube que mostra nossa gloriosa turma e que pode ser visto aqui. Até hoje, quando o vejo me dá uma saudade danada. Quem for lá verá que a música usada no filme era também tocada pelo Maestro Zé de Puluca, mostrando apenas que a CIT Ltda era feita também por bom-conselhenses e para bom-conselhenses, igual ao Encontro. É muito saudade.

Enfim, quero parabenizar Bom Conselho por mais uma vez receber seus filhos, e mesmo de longe faço o que posso para não me afastar daí. Vejam o filme e revejam seus amigos ao som do maestro, e aí o Encontro estará quase completo.

4 comentários:

  1. Imprescindível esquecer dos momentos emocionantes, até mesmo de grandes professores que admiramos, eu mesma, conheci muito pouco o meu avô José Duarte (Puluca) como profissional, mas pude perceber que ele era muito especial para seus alunos de música e de outras disciplinas. Ele pessoalmente ainda me ensinou inglês, porque eu mesma tinha curiosidade de aprender e perguntava a ele. Amo demais o meu avô, admiro incondicionalmente seus trabalhos!!!

    Muito boa matéria!!!

    Abraços

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  2. Ana Angélica Barros Tenório30 de janeiro de 2012 às 20:44

    Fiquei muito feliz pelas homenagens, tanto a realizada por Zé Carlos, como a montagem de Niedja. Tenho muito orgulho de ser neta de Zé Puluca e sei que onde quer que esteja ele está muito feliz por ter pessoas que fezem questão de torná-lo imortal. VoVô tinha muito amor a sua terrinha e aqui ele deixou muitos ensinamentos...Além de neta, também fui sua aluna de inglês e sempre me pego pensando nas suas alulas, das noites que me dirigia à sede musical para ver os ensaios dos carnavais, dos domingos em que ele nos ensinava como ler a Bíblia, dele montando a Lapinha e a árvore de Natal, das gorjetas para passear no Parque, dos fogos que ele comprava para soltarmos com no São João e das suas pegadinhas, do tipo: "olha o dinheiro no chão!" Ahhh sinto muita falta do meu vovô, entretando meu coração fica acalentado quando vejo que não sou a única que sente sua falta. Agradeço muito a vocês por ajudarem ao meu avô a continuar sendo um ícone de tradição e parte da nossa cultura bonconselhense.

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  3. Meu avô para mim, era um gênio!Toda homenagem feita a ele é mais do que merecida! saudades eterna do meu querido e enigmático vozinho puluca!

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  4. Adorei a homenagem...quando li me arrepiei e quis me emocionar. Adoro meu avó e tenho certeza que nunca será esquecido por quem o conheceu...

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