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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Testemunhos do Vovô Zé - O craque, vaqueiro e lutador




Desde muito antes de ir a Bom Conselho, no final do ano, eu havia planejado escrever, travestido de Vovô Zé, mais uma crônica sobre meus netos. Afinal de contas o avô que dá importância maior a outra coisa do que aos netos, está apenas se fingindo de pai.

O assunto poderia ser qualquer um ou mesmo vários. No presente momento foram as fotos que permeiam esta crônica mostrando meus netos em atividades futebolísticas ou equestres. Inicialmente, pensei em apenas publicar as fotos, mas, não teria muita graça e nem me contive em escrever sobre alguns fatos a elas relacionados.

O Davi, com quase 3 aninhos, e portanto já integrado dentro das coisas brasileiras, agora, só fala em Neymar. Penso, apesar dele não dizer e nem sentir ainda, que uma de suas frustrações é ter o cabelo tão liso, que ele não possa já fazer o topete natural do referido jogador, hoje imitado mundialmente. Certamente, sua mãe no futuro, e com o aval do seu pai que o incentiva na atividade, deverão gastar alguns reais na compra de gel para que o cabelo do Davi possa dar o “tombo” adotado hoje pela maioria das crianças.

Davi mostrando o domínio de bola

Eu, em minha tarefa árdua de avô, também incentivo, pois aviso àqueles que não sabem que, mesmo um pouco mais velho do que o Davi, eu já sonhava em ser jogador de futebol. Poderia dizer até que o futebol está no sangue, se soubesse que em minha família houvesse alguém com ascendência inglesa, os inventores do esporte, mas, não é o caso. Hoje apenas incentivo e tento jogar com os netos com o pouco fôlego que me resta. Que já não é o mesmo daquele que eu tinha quando me acordava 5 horas da manhã, para com outros meninos, junto com o professor Joaldi, subirmos o monte para um treino lá onde hoje é o Centro Social Urbano, lá em Bom Conselho. Penso até que agora, alguns meninos fazem o mesmo para ir ao Carecão.

Davi pousando para caçadores de talento

Mas, vejam as fotos do Davi e digam, se o menino não tem pinta de craque?! O uniforme, ou padrão do time que ele está vestindo foi dado por um tio que é torcedor do Sport. Com o pai e o avô são torcedores do Náutico, ele sabia que se desse do seu time o Davi jamais vestiria, pois nestes casos democracia e liberdade ficam de fora. Então ele deu o padrão do São Paulo. E quando perguntam ao Davi que time é este, ele responde:

- É o “Nauco”, mas é de São Paulo!

E com o uniforme completo, haja chutes dentro de casa atingindo Vovô Zé, o pai, e os jarros e quadros de Vovó Marli, sendo devidamente repreendido, e eu fico só esperando o chamado:

- Vovô Zé, vamos jogar na grama?!

E lá se vai eu e ele e o pai para a grama onde ele mostra que para o Neymar só falta o topete, pois o cabelo não deixa.

Davi em Caruaru, convidado para o Central

Davi em mais um pouse para a AGD

Mas, nem só de futebol vive o Davi. Um dia o pai dele o levou para assistir a uma vaquejada em Caruaru. Ele ficou encantado com a atividade, ao ponto de nos fazer comprar um monte de cavalos e bois para ele montar um espetáculo de vaquejada. Eu o levei à internet, atividade muito menos cansativa do que o futebol, para ele vê uma vaquejada de Caruaru, que nem mesmo eu sabia que existia no YouTube. Quase ele deixou o futebol de lado, e agora sua diversão é repetir os narradores de vaquejada, imitando-os com perfeição:

- Saiu o boi Fabiano, o barbitão é pesado e o Fernando Lucena aperta o bicho, e o boi desequilibra e cai. Valeu boi!

Davi se preparando para uma vaquejada em Bom Conselho

Miguel, meu outro neto, aos 6 meses, mas já mostrando seu talento.

Além do futebol e da vaquejada, o pai do Davi deu-lhe as primeiras instruções de Judô, e imaginem que, de vez em quando, quem é o seu adversário, em plena grama? Acertaram, o Vovô Zé, que sempre perde a luta, mas, também sempre termina feliz.

Hoje, estou esperando o Davi para mais uma partida de futebol e uma possível luta de judô. Não vai ser tão alegre porque deixei de fazer algo que gostaria de fazer e não fiz: Ir ao Encontro de Bom-conselhenses. Mas, prioridades são prioridades, e hoje, as minhas primeiras são os netos, depois o blog e depois o resto. Não tenho força para inverter a ordem. Que seja um belo Encontro, e tentarei, mesmo de longe cobri-lo aqui na AGD.

Um comentário:

  1. Texto digno de guardar para o futuro. Davi e Miguel vão adorar!

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