Lula e sua gangue

Por Zezinho de Caetés

Ontem, em minha ida aos blogs, seguindo os links da página desta AGD “Deu nos Blogs”, em emocionei também com a saga daquela cubana fundadora o movimento “Mulheres de Branco” naquela “democracia”.  Tive vontade de comentá-lo ou transcrevê-lo hoje, mas, o texto fala por si só, mostrando quanto cruel pode ser uma ditadura disfarçada de defensora dos oprimidos proletários, quando já se sabe que o que existe mesmo é a opressão do PCC (Partido Comunista Cubano). Se alguém interpretou a sigla como aquela facção criminosa que opera nos presídios paulistas, deve pedir desculpas a esta facção.

Hoje vi outro texto do Augusto Nunes, que não tenho como tirar nem por, nem ideias, nem acentos nem letras, e deixo-o com vocês até com certos erros que fazemos quando escrevemos em cima das notícias. Bastava citar o título que é “Lula foi chefe de governo e de um bando. Em janeiro, só deixou de chefiar o governo”, e para bom entendendor bastaria, mas, eu sou mais magnânimo ainda, cito todo o texto. Diante de tudo isto que está acontecendo no Brasil, eu nem volto mais. Lá no fim. Prá quê?!

“Foi Lula quem propôs a Dilma Rousseff a permanência de Orlando Silva e Wagner Rossi, a nomeação de Antonio Palocci, a recondução de Alfredo Nascimento e a anexação do Ministério dos Transportes ao latifúndio de José Sarney, um Homem Incomum. Dilma conhecia todos muito bem. (“Melhor que eu”, disse Lula mais de uma vez). Apesar disso, ou por isso mesmo, a presidente eleita convocou os cinco prontuários para o primeiro escalão. Proposta de chefe é ordem.

Quando se descobriu que o estuprador de contas bancárias também é traficante de influência, o ex-presidente baixou em Brasília para assumir o comando da contra-ofensiva dos pecadores. Como a mão estendida a Palocci acabou num abraço de afogado, foi para o exterior ganhar dinheiro com o ofício que inaugurou: é o único palestrante do mundo que cobra 100 mil dólares para repetir durante 40 minutos o que sempre disse de graça.

Escaldado pelo fiasco, o protetor de bandidos de estimação passou a agir à distância. Se dependesse dele, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais ainda estariam infiltrados na Esplanada dos Ministérios. Nesta terça-feira, numa conversa por telefone com Orlando Silva, Lula lembrou ao companheiro que os quatro despejados teriam preservado o emprego se obedessem à Teoria do Casco Duro. E recomendou ao ministro pilhado em flagrante que resistisse no cargo.

O Código Penal, normas éticas, valores morais, o sentimento da honra, pudores, vergonha ─ nada disso tem importância para o inventor do Brasil Maravilha. Lula só enxerga dois tipos de viventes: os integrantes da seita que conduz e o resto. Os primeiros são absolvidos liminarmente de todos os crimes que cometem. Os outros são inimigos ─ e como tal devem ser tratados.

O informante do Caso Watergate que ficou famoso como Deep Throat avisou que a dupla de repórteres do Washington Post chegaria à verdade caso seguisse o dinheiro. Para chegar-se à fonte da impunidade que afronta o Brasil decente, basta seguir os afilhados em apuros. Todos levam ao mesmo padrinho. Durante oito anos, Lula acumulou a chefia do governo e a chefia de um bando. Em janeiro, só deixou de chefiar o governo.”