Por José Antonio Taveira Belo / Zetinho
Nestes últimos vinte dias fui passear na prazerosa cidade de Aracaju. Cidade que encanta pela sua beleza natural e suas ruas e avenidas ladeadas pelos manguezais. Ruas limpas e arborizadas. Seu comercio ainda pequeno mais oferece a população uma gama de utensílios para sua vivência. Dois mercados, um direcionado para os turistas que ali aportam para comprar os artigos do artesanato sergipano e o outro destinado a frutas e verduras e para a população. O Rio Sergipe belíssimo, com a sua volumosa águas corrente, sem poluição e com barcos fazendo travessia para Barra dos Coqueiros. De longe se vê a belíssima Ponte Aracaju/Barra dos Coqueiros, denominada Ponte Construtor João Alves, principalmente a noite com uma iluminação esplendorosa, tornando-se assim um cartão postal da cidade de Aracaju. (Infelizmente isto não ocorre com os nossos Rios Capibaribe e Beberibe de nossa capital pernambucana, totalmente poluídos.) As praças com suas frondosas árvores, um correto (lembrei-me do Correto que existia em Bom Conselho, onde foi alvo de nossas brincadeiras quando criança), ferinhas típicas de bordados. A orla da Atalaia com os seus belos calçadões e bares e restaurantes, e sua praia a uns duzentos metros com o seu mar calmo. A noite este recanto bucólico, com suas luzes e sentado se observa dentro do mar as plataformas da Petrobrás, podendo tomar o seu caldo de cana, carne de sol com a macaxeira, ou mesmo tomar sua cervejinha bem gelada com vários tira gosto. É uma festa à noite neste recanto aracajuense.
Estive nas bibliotecas públicas livrarias visitando-as. Nos shoppings Jardins e Rio Mar olhando as vitrines e observando a juventude indo e vindo todos os lados, com os seus sorrisos vibrantes. Visitei a Catedral da Arquidiocese de Aracaju, tendo como padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição, em uma praça arborizada e com a sua feirinha de artigos regionais. O transito sem muitas aglomerações e engarrafamentos. É um belo lugar.
Mas, não fiquei somente na capital aracajuense e, sim fugi para a praia de Abais, a cinqüenta e cinco quilômetros da capital. Um lugar belo e de sossego. A praia semi deserta durante a semana, freqüentada somente por pescadores e alguns moradores dos condomínios existentes. O silencio obriga a pessoa meditar, pois, somente ouvimos o sibilar dos pássaros que passam rasgando o céu azul manchadas por algumas nuvens brancas. O vento brando e o movimento das ondas indo e vindo despejando na areia a espuma branca. Os passeios neste recanto maravilhoso dado por Deus aos homens que molham os pés em suas águas mornas. Depois da caminhada senta-se e fica a observar e saborear aquela imensidão de águas verde oliva, que obedecem à lei da natureza pairando com o seu belo ruído.
Neste meio tempo joguei sinuca colocando em pratica um jogo que sempre me atraiu desde quando morava em Garanhuns, jogando na sinuca de Jorgão na Avenida de Santo Antonio, onde todos os dias à noite quando sai da aula do Colégio Diocesano. Destreinado perdi várias partidas para os meus adversário, filho e genro. Mas é isto mesmo, mas valeu o divertimento e muitos risos, quando não encaçapava alguma bola, a minha desculpa era que estava destreinado, é claro.
À tarde no passeio, mais uma vez, a beira mar, olhava os casais de mãos dadas passeando molhando os seus pés na água morna do mar. O barulho das ondas ao desaguar a espuma branca na areia que sugava imediatamente aquela invasão. Sentava-me na areia e ficava olhando as crianças brincando de corre-corre, ou mesmo fazendo tulha de arreia e carregando água em seus baldes coloridos. Quanto mais colocava água no buraco feito na areia, era sugado sob a vista da criança desconsolada que volta ao mar apanhando mais um balde de água e, assim repetidas vezes.
Naquele momento, lembrei-me, de um padre amigo que contou em uma reunião, disse ele,
“Um homem estava alucinado tentando descobrir o Mistério da Santíssima Trindade, caminhando logo cedinho, sem nenhuma perturbação, pela areia fina da praia, molhando os seus pés na água morna do mar. O sol já vinha apontando com o seu brilho amarelado com os seus raios sobre a terra. Sentou-se e ficou a pensar, não é possível uma pessoa ser três pessoas ao mesmo tempo. Ali sentado ficou a cutucar os seus pensamentos. De repente, olhou uma criança, sozinha correndo da areia para o mar com um balde verde, enchendo de água e voltando paras derramar a água em uma buraco. Varias vezes fazia isto. O homem impacientou-se se levantou foi a ter com aquele menino de mais ou menos cinco anos. Disse você meu filho, sabe que nunca vai colocar toda esta água naquele buraco. O menino respondeu- é mais fácil colocar toda esta água do mar neste buracão do que saber o mistério da Santíssima Trindade. E com isto desapareceu. O homem ficou embevecido com aquela resposta e saiu caminhando já sem esta preocupação, não querendo mais desvendar este mistério, que somente através da fé é que podemos acreditar.
Durante a minha estadia neste maravilhoso recanto sergipano, para me entreter ainda mais nas tardes ensolaradas e de um céu azul natier, levei comigo três livros que me mantiveram ansiosos para terminar a leitura, pois, em cada página lida deixava um suspense, como se fosse capítulos de uma novela. O livro “Guardião de Memórias” da autora Kim Edwards, que nos leva um drama, de um médico a rejeitar a sua filha, pois, nasceu com a Síndrome de Down e, ai começa a prender o leitor ao seu desfecho; o segundo mais aprazível, quando a leitura nos leva aos risos e ao humor com os seus contos, “Os 100 melhores contos de Humor da Literatura Universal” organizado por Flávio Moreira Costa. São muitos contos engraçado que nos leva ao riso; gostei de todos eles, mas um principalmente um me chamou a atenção, o conto nº 63 “Carta de um defunto Rico” de Lima Barreto. E finalizando os “Tambores de São Luis” do escritor Josué Montello, membro da Academia Brasileira de Letras – ABL que relata a escravatura em São Luis do Maranhão, como personagem o Dr. Lustosa, dono de uma fazenda onde promove castigos horripilantes com os negros, porém, um se destaca logo após sua morte, e se apresente ao Bispo Dom Lourenço para ser sacerdote, e ai começa a saga do negro rejeitado pelos poderes da época, não podendo exercer o ministério, pois era “negro” e se dá que se torna um professor e começa a luta pelo fim da escravatura.
E neste meio tempo o “vento levou” todas as preocupações, pelos menos nestes dias de retiro.
NESTA ÚLTIMA QUARTA-FEIRA(19), O EXCELENTE BLOG AGD, NOS PRESENTEOU COM DOIS TEXTOS DE ARGUMENTOS ESPETACULARES E IRRETOCÁVEIS. SUBSCREVO-OS DA PRIMEIRA PALAVRA AO PONTO FINAL, SEM MEXER SEQUER NUMA VÍRGULA. EM UM DELES, O ABALIZADO ANALISTA DO COTIDIANO, ZÉ CARLOS, CONTRA-ARGUMENTOU, FIRMEMENTE, UM DESLIZE PROPOSITAL OU MALICIOSO(NO MEU PONTO DE VISTA), DO BLOGUEIRO BONCONSELHENSE O POETA, QUE POR IGNORÂNCIA DEMOCRÁTICA OU DIGA-SE DE PASSAGEM, RANÇO DITATORIAL, COSTUMA ALFINETAR O ANONIMATO NA BLOGOSFERA SEM O MÍNIMO DE FUNDAMENTO OU JUSTIFICATIVA OU ATÉ MESMO QUE VENHA A PERSUADIR COM ARGUMENTOS FORTES, RAZÕES E FATOS COMPROBATÓRIOS E PLAUSÍVEIS NO QUE DIZ RESPEITO SUA AVERSÃO AS PESSOAS QUE ESCREVEM E OCULTAM SEUS NOMES. DAÍ, QUE: O ZÉ CARLOS DEU UM SHOW DE BOLA, AO RECEBER A GORDUCHINHA, MATAR NO PEITO, PÔ-LA NO CHÃO E COLOCADAMENTE, MANDÁ-LA NO ÂNGULO. LÁ ONDE A CORUJA COSTUMA DORMIR. QUANTO AO OUTRO TEXTO, INTITULADO: A BALA QUE NÃO MATOU A PROFESSORA, PELO ARTICULISTA CARLOS SENA, NA MINHA MODESTA CONCEPÇÃO, A MENSAGEM DEIXADA PELO ESCRIBA ACIMA CITADO FOI A DE QUE: “MUDANÇA NA EDUCAÇÃO DO BRASIILEIRO DEMORARÁ DÉCADAS, MUDANÇA CULTURAL SÉCULOS, FIM DO JEITINHO BRA$ILEIRO MILÊNIOS!!!”. DIGO ISSO POR RAZÃO DE EU SER DO TEMPO QUE, QUANDO A PROFESSORA OU PROFESSOR ENTRAVA EM SALA DE AULA, A GENTE SE LEVANTAVA!!! A PROVA É TANTA DOS DESMANDOS EDUCACIONAIS QUE, O LULA FOI CRIADO VAGABUNDANDO, JOGANDO BOLA, VENDENDO AMENDOIM, BATENDO ATABAQUE E TOCANDO PANDEIRO NAS CALÇADAS DE BOTEQUIM. POR ISSO, HOJE, ASSINA O NOME APULSO!!! QUER DIZER, DESEJA SER ALGUÉM NA VIDA?!?!?! ENTÃO NÃO ESTUDE!!! SÓ ASSIM, UM DIA, VOCÊ CHEGARÁ A PRESIDÊNCIA DO BRAZIU. SEM QUERER TIRAR NEM PÔR, ESSES DOIS ASSUNTOS ORA TRATADOS, DOS DOIS LADOS OU DE ONDE SE QUEIRA VÊ-LOS, NÃO SE COMPENSAM NEM SE ANULAM. ELES SE ENLAÇAM NO HORROR...
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