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sábado, 4 de junho de 2011

Será que eu fui chamado? O Poeta, Felipe e o Forróbom




Por Zé Carlos

Hoje, como sempre faço fui catar notícias para nossa página “Deu nos Blogs”. Logo cedo não há nada de Bom Conselho. Os blogueiros lá acordam tarde. Então publico outros Blogs, também, para dizer aos queridos bom-conselhenses que existe vida mesmo fora do portal da cidade.

Lá pelas tantas aparece uma postagem nova do Blog do Cláudio André e aí eu pensei, agora sim ele vai nos mostrar uma cópia do projeto do Petrúcio Borges, sobre o trânsito de Bom Conselho. Foi engano. Era a publicação de um direito de resposta, a uma resposta que o Felipe Alapenha deu ao Cláudio André sobre a programação do Forróbom. Será isto mesmo? Pouparei os leitores dos detalhes chocantes.

Ontem eu havia comentado esta rusga no nosso Mural de Recados. Estava indo fazer isto de novo. Mas com a limitação dos mil toques e a convivência com a Lucinha Peixoto, resolvi me estender mais um pouco. A primeira parte do título que dei a este texto, a fiz antes de começá-lo. Todos que escrevem sabem que o título é a última coisa que se faz, mas, neste caso eu já sabia, pois alguém pode responder à pergunta dizendo: Saí daí cara, tu não fostes chamado! Se alguém dissesse isto eu insistiria em meter o bedelho, com o direito inalienável que tenho de ter nascido bem ao lado da Matriz de Jesus, Maria e José, que se habituaram tanto a ver suas melhores festas realizados aos seus pés, e que estranham hoje não ouvir nem o som do Forróbom incrustado lá pelo Parque de Exposição.

Feita esta declaração de Direitos e Deveres, vamos à substância da rusga. Em resumo, o Cláudio André, doravante chamado Poeta, publicou uma pré-programação do Forróbom. Produzindo o que os jornalistas chamam um “furo” de reportagem. Ou seja, o Poeta, ouviu fontes ou vozes e produziu uma notícia jornalística importante para a cidade. Eu não gostei dos conjuntos da programação, mas adorei ser informado a respeito de tão importante evento. O Felipe Alapenha, doravante chamado Felipe, criticou o texto do Poeta em comentário, dizendo que a programação publicada estava errada e criticando o Poeta pelo seu açodamento jornalístico.

Eu pessoalmente prefiro os jornalistas açodados aos lerdos, mas isto é um preferência pessoal. Desde que ambos estejam em igualdade de condições e produzam notícias importantes e verdadeiras. Já não concordando com o argumento do Felipe de que não se deve antecipar os fatos porque eles podem causar decepção, pois sua antecipação pode ser, em alguns casos bastante útil (por exemplo, se a prefeita ouvisse algum jornalista que tivesse antecipado o evento do estouro do Açude da Nação, o prejuízo seria menor), pois pode produzir alegria e esperança e não decepção, como se o Poeta tivesse antecipado a vinda do Dominguinhos.

O Poeta então produziu não uma defesa de sua programação. Disse, através de um conjunto de perguntas, não respondidas por ninguém até agora, que não fora ele que inventou uma série de coisas. Eu já perguntei quem foi que inventou, porém, uma vez mais não houve resposta conclusiva. Eu, e, penso todos os bom-conselhenses, continuam torcendo para saber quem foi a fonte do Poeta. Ele está parecendo o Palocci (sem querer fazer juízos de valor sobre a personalidade de cada um), que não pode dizer tudo e também não pode ficar sem dizer nada.

Pelo que entendi foi o que o Felipe tentou esclarecer clamando pelo seu direito de resposta. Ponto por ponto ele procura responder as perguntas que o Poeta mesmo não responde. E o que parecia ser um esclarecimento, me deixou mais confuso. Senão vejamos.

Penso que na postagem resposta do Felipe, o que o Poeta quis dizer foi “jornalismo com imparcialidade” e não “jornalismo com parcialidade”, ou pelo menos eu vou supor que ele quis, pois não suponho que ele queira dizer que a resposta do Felipe contenha muita parcialidade. Quem dará esta versão sou eu, e não vejo nada demais um filho ser parcial quando defende sua mãe, em qualquer circunstância. Portanto, se alguma coisa abaixo passar por este argumento, não será o Poeta o culpado, serei eu.

Comecemos do início então. Vou por item mas não os repetirei aqui, pois, se o fizer ninguém chegará ao fim do artigo em menos de um dia, e todos precisam se preparar para o Forróbom. (Quem quiser pode ver as postagens  aqui ,  aqui  e  aqui)

1. Já falei um pouco acima a respeito disso. Penso que uma das funções do jornalista é essa. Jornalista “furão” é o que sai na frente, antes de todos. O Poeta é “furão” embora eu pense que ele deixa os furos pela metade. Ou seja cava mas, não chega ao fim do túnel.

2. Ora, se o Poeta diz que não foi ele, e o Felipe diz que ninguém disse que o Forróbom teria atrações internacionais, então quem foi que disse, Poeta? Foi sonho? Por mais que eu sonhe que o Dominguinhos vá ao evento, eu não posso dizer que ele vai comparecer sem ninguém me dizer isto. Sonhos são sonhos.

3. Meu Deus, eu nem sei quem é Jorge e Mateus, e portanto não me alegrei nem me entristeci com a notícia. Mas, eu considero o “boato” a voz do povo, e ele tem que ser levado em conta no jornalismo. Sua credibilidade depende mais de como o jornalista age eticamente do que outra coisa qualquer, e muitas vezes o “boato” pode e deve ser usado como fonte. Foi ele que levou o governador a tomar providências para melhorar sua comunicação com o distinto público, mais uma vez, no episódio das cheias no Recife. Mesmo que seja apenas para desmentir o “boato”. Fica a pergunta. Foi “boato” Poeta? Ou ele tem nome?

4. Outra vez o Poeta é acusado de sonhador. Sonhou com um milhão e meio. Talvez por que estejamos no São João. Quem disse Poeta? Numa coisa é difícil de concordar com o Felipe. É quando ele diz que não se pode determinar nenhum orçamento sem pronunciamento oficial. Se for assim, penso que os programadores do evento só vão poder convidar algum cantor, quando tudo tiver aprovado, e, se o governo do Estado quiser um orçamento dos gastos, a prefeitura não vai poder convidar nenhum cantor. Este é um jogo típico da burocracia oficial. Quem vem primeiro o ovo ou a galinha? Acho quem que disse ao poeta sobre o milhão achava que era o ovo enquanto outros achavam que era a galinha. O que o Felipe diz é que não há nenhum nem outro ainda. Ou seja, ninguém vai comer milho nem milhão no Forróbom.

5. Outra vez, eu também não sei quem disse. Apenas gostaria que o Carnaval fosse tão bom quanto o São João. Me dá uma saudade danada da Turma do Funil!

6. Neste o Felipe é mais explícito quando diz: “Mais uma vez, amigo, não se baseie pela expectativa do povo.” Isto sobre a expectativa do Forróbom.  Será que o povo deve ter outra expectativa em relação ao Forróbom. O Felipe peca pelo que ele critica no Poeta, antecipar os fatos. Caro Felipe, eu não sei quem disse, mas, o povo pode estar certo, ou não?

7. Neste item o Felipe acusa o Poeta de já ser useiro e vezeiro de informar erradamente os leitores. Não é um bom procedimento jornalístico, pois gera falta de credibilidade. Entretanto, é um risco que correm estes senhores da comunicação e que eu acho importante. O problema é procurar as fontes certas. Ou melhor entrar no Kuarto de Empregada correto, pois se lá não estiver a Scheilla Toy, e sim a Calcinha Preta, o cara vai se dá mal. Eu fico triste é que desde o Carnaval já se pensava nestes conjuntos. Eu mesmo preferia as 12 noites com Basto Peroba, variando aqui e ali com Quarteto de Papacaceiros.

8. Se é assim, e todos estão de acordo, tenho esperança que o Dominguinhos virá e a estória do um mihão e meio é verdadeira. Tomara que seja.

9. Este item é um diálogo de surdos-mudos. Se as fontes tem data, hora e nome, porque não fornecê-las , Poeta? Sigilo sobre as fontes? Não tem sentido se as fontes não forem interessadas em informar, mas em complicar o Forróbom ou as pessoas ligadas a eles. Sendo só informações e não erradas como diz o Poeta, fica difícil acreditar que a prefeitura ou outra pessoa ou entidade qualquer vá punir severamente quem disse que uma das atrações era Calango Aceso. Tomara que o Poeta esteja errado mesmo e o Calando seja apagado da programação. Quanto à observação do Felipe de que só pode ter certeza da programação Oficial, oficialíssima mesmo, na hora H, então vamos esperar, quem sabe que o Los Borrachos Enamorados não se separem. Eu estou torcendo para que eles se separem e não apareçam por lá. Mas, se a ideia do Felipe for aceita pela comissão do Forróbom, então eu não esperarei mais programação nenhuma, pois qualquer um de nós pode morrer antes do Forróbom.

10. Por isso não espero mais programação oficial alguma e vou terminar acreditando nos erros do Poeta.

11. Nesta eu concordo com o Poeta, embora já seja um pouco velho para julgar as atrações. Aqui vai apenas minha opinião como possível participante, caso Dominguinhos vá para o Forróbom. Ora se o Josildo Sá e Geraldinho Lins ainda não estão confirmados, pois podem amanhecerem de ressaca no dia que lá se apresentariam, se confirmarem os outros três grupos e a prefeitura não melhorar muito a programação, é difícil encontrar alguém de fora que compareça ao evento. Só com Dominguinhos.

Na resposta do Felipe a esta questão ele diz: “Elogios e críticas esse governo vai ter, sempre que merecer um ou outro. Agora, eu não posso admitir uma declaração dessas! A prefeita foi prudente em não divulgar nada até que tudo estivesse confirmado, e como pode ser "crucificada" em não divulgar aquilo que o povo quer? Você não acha injusto? Em Bom Conselho, se faz o que PODE, não o que se QUER! Em primeiro lugar, prudência e respeito com o dinheiro público.” Eu copiei e colei porque não entendi nada. Desculpe-me Felipe, mas não sei qual é seu cargo no governo de Judith Alapenha. Não seria o de porta-voz, pois logo abaixo você diz que não é. Talvez seja pela autoridade de filho que eu não discuto. Mas quando você diz que não vai admitir um declaração como esta deveria dizer mais explicitamente qual sua autoridade para admitir ou deixar de admitir declarações que envolvem as ações da prefeitura. Agora, como filho pode e tem razão em fazê-lo, o problema é que a credibilidade fica do tamanho da do Poeta quando você diz que ele está divulgando informação errada.

Além disto, eu penso que a prudência da prefeita em só divulgar tudo em cima da hora para não ser “crucificada” por não divulgar o que o povo quer, não é injusto não. São os ossos do ofício. Ser prefeito não é fácil. Já pensou ela tentar contentar o Poeta e a mim?!

12. Aqui é que o Poeta está errado. O seu blog é tão político quanto o do Felipe. A única diferença é que Felipe já tem um lado e o Poeta está procurando o seu. Porém, mesmo tendo, e talvez, porque já tenha um, o Felipe não pode dizer que o Poeta está divulgando informação irresponsável e nem mesmo pode adverti-lo por isso. Pode discordar e pronto. E o Poeta não publicou um comentário que já era público (está lá na postagem do Poeta), ele apenas o comentou, embora com perguntas evasivas. Se tivesse dado o nome das fontes, talvez evitasse que o Felipe saísse de sua labuta extenuante, para criticá-lo.

13. Eu não sei se o governo da Judith está levando muita ou pouca “tacada”, mas não é para se defender de “tacadas” que deve existir uma assessoria de imprensa. Esta, por um tempo foi exercida pelo Blog da Prefeita, que serviu muito bem para divulgar o Forróbom do ano passado e, inclusive dá umas “tacadas” no Míster M (aguardem brevemente mais uma análise dos Blogs de Bom Conselho, nossa equipe está em campo). Depois de um conselho que achei horroroso do Luís Clério, que disse que a prefeita só deveria responder depois de um exame de DNA,  com CPF e RG, o blog entrou em recesso. Foi substituído ultimamente pelo do Felipe Alapenha, que deveria ter aproveitado este escrito lá em seu blog, para cumprir seu papel de porta-voz. O problema do Blog é que interação é precária e fica restrita muitas vezes a uma pessoa só, e no caso do Felipe, tem o mesmo meu mal, vive longe da terrinha. Isto em é parte é bom, pois ninguém é mais confiável do que um filho, para ser porta-voz ou assessor de imprensa mas pode ser um problema quando o filho fala pela mãe coisas que eu penso nem ela falaria.

O fecho final da nota do Felipe, só não é lamentável pela forma correta e elegante do Felipe se expressar, que não deixa nada a desejar, em comparação com a sua mãe no antigo Blog da Prefeita. Tenho medo até de dizer isto, pois a Lucinha Peixoto vai dizer que sou viciado em novelas, mas, vou dizer, fazendo a devida associação como folhetim global. O Felipe mordeu o Poeta. No parágrafo final ele tentou dar uma assoprada no ferimento, e terminou mordendo a própria mãe quando diz:

“Deixar de ler seu blog? Só se eu for doente da cabeça! É o meu exercício diário, para que eu possa ficar bem informado sobre o que anda acontecendo por ai. Às vezes, mainha até se surpreende quando eu ligo pra ela perguntando sobre alguma coisa que eu li no blog e ela, em Bom Conselho, ainda nem tinha tomado conhecimento! Essa sua agilidade em postar novas informações é que faz do seu blog um veículo de comunicação diferenciado. Você busca a notícia, e não espera que ela venha até você.”

No mínimo ele disse que “mainha” está desinformada e a cura para isto é ler o Blog do Poeta. Assoprada maior não pode haver. Pois, nada impede agora que o Poeta é que esteja programando o Forróbom e não a prefeita, que, se não fosse “mainha”, morrerria com a mordida.

Depois ele volta a morder o Poeta chamando-o de estabanado, mas, isto já não vem mais ao caso. Quem mordeu mais até agora foi o Felipe. Será que o Poeta vai morder de volta? Penso que a mordida fatal seria ela divulgar o nome das suas fontes. Elas merecem. Quem as mandou informarem o Poeta errado e me darem esperanças e de ir ver o Forróbom com Domiguinhos?

Finalmente, quem provocou eu escrever este texto foi o Poeta,  que pede para comentarmos sua postagem e opinar mandando seus comentários. Infelizmente, este comentário não cabe no Blogger. Então estou aqui publicando, e sem exigir nenhum direito de resposta como cidadão de Bom Conselho e interessado na programação do Forróbom.

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