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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A semana - Mais tragédias, o Lula continua em forma e o Trump faz o "número 1" em Moscou...




Por Zé Carlos

Ligo o computador para tentar fazer meus 15 e meio leitores sorrirem. O que leio?! “Pelo menos 32 mortos em desastre aéreo no Quirguistão!”. Meu Deus! Mais tragédias. Não há como não comparar com os “novos mortos” no presídio do R. G. do Norte. Ou seja, poderíamos dizer que lá morreu um avião do Quirguistão de presos, no eterno conflito entre facções. Eu, confesso minha falta de cultura geográfica, não sei nem onde fica o Quirguistão. Alguém sabe, além dos quirguistaneses? Fui ver. Tem fronteira ao norte com o Cazaquistão, a oeste com o Uzbequistão, a sul com o Tajiquistão e a noroeste com a China. Sua capital é Bisqueque, a maior cidade do país. Deus me perdoe mas me deu vontade de rir e batizar esta coluna de Risiquistão. Em frente!

Quando ainda no Brasil se gira em torno de chacinas, a semana que passou mostrou porque o Lula é um contratado desta coluna. Ele passa algum tempo sumido, mas, quando volta, sai de baixo! É riso para dar e vender. Imaginem, meus caros e caras, que ele agora, cismou em se se candidatar a presidente em 2018. Ora, todos sabem, que até lá ele deverá estar respondendo a tantos processos na justiça quanto são os seus títulos de doutor. Como  fazer? Simples. Pousando de maluco. Ele chegou em Salvador, para mais um show intimista (ele largou de vez os shows ao ar livre para evitar ser sujo com coxinhas jogadas pela plateia) e rasgou o verbo:

“Se for necessário, eu serei candidato”

Se não soubéssemos que o único motivo da candidatura é fugir da cadeia, poderíamos até pensar que Lula deixou o ramo do humor. Todavia, quando se nasce um humorista, morre-se rindo ou fazendo os outros rirem. Ora, pelas probabilidades da vida, é muito difícil que ele chegue a 2018 sem estar fazendo reuniões de cúpula com o Zé Dirceu no presídio; então qual a melhor forma de se defender? Mostrando aos brasileiros que será um preso político, e que merece tornozeleira de ouro, ou no mínimo de prata. O que é que o Marcelo Odebrecht tem que ele não tem? Pergunta no próprio show. E a plateia em delírio responde: Naaada! E o riso abunda! E em seu ápice, vendo alguns quererem bocejar ele conta a sua piada mais forte, depois do sucesso do “eu não sabia”, que é a estória de que o PT precisa investigar os Estados Unidos e sua participação no “golpe” que derrubou a Dilma, tudo em parceria com o Sérgio Moro, o sisudo juiz, e a patuleia volta em transe hilariante.

E, noutro show, num seminário sobre educação (o que já é uma piada pronta), ele sapecou esta:

“Quem vai tirar o país da lama?”

E, a plateia urrava na resposta: “Lula” e junto com o Delúbio Soares, sim, aquele que só usava dinheiro não contabilizado quando tesoureiro do PT gritava: “Lula, guerreiro do povo brasileiro!” e ouvia mais esta:

“Quem é o culpado de um jovem de 25 anos estar preso hoje? O que deram de oportunidade para ele quando ele tinha 8 anos? Se não dou educação, trabalho, essa criança vai fazer o quê da vida? A gente percebe que o dinheiro que se economizou na educação no passado está se gastando hoje para se fazer cadeia. E cada vez vai custar mais caro…”

E quando lembrava que Lula e Dilma governaram os últimos 13 anos este país e se perguntam o que ele fez para merecer um tríplex na praia e um sítio em Atibaia, não há como não cair na gargalhada. E ao lembrar então a criação que o Lula deu a Lulinha para hoje ser um empresário milionário, vai ao delírio. Tudo isto seria trágico se não fosse cômico e motivo desta coluna semanal. E ao lembrar que ele um dia se disse a alma mais honesta deste país, muitos vão a óbito pela síndrome hilariante, aqui apenas reproduzida.

Falando em Dilma, nunca mais ela se apresentou a um público maior do que sua filha e neto, lá em Porto Alegre. Que belas lembranças esta coluna tem dela! E como faz falta com seu linguajar peculiar e aquela língua que só ela sabe, conseguindo tirar risadas do público, sem nem entende-la. Neste período de escassez de humor em Brasília, é que se nota a falta que ela faz. Não porque o Temer não tenha seus momentos de humor, mas, porque a Dilma continua sendo nossa musa.

E o maior show de humor da semana está vindo do executivo, do Alexandre Moraes, o nosso Kojak, ao explicar a rebelião dos presídios e mostrar que a partir de agora com o Plano de Segurança, tudo estará em paz neles. Como se sabe, o secretário da Juventude de Temer já cantou a bola ao dizer que bom era uma chacina toda semana. Pois os presos o ouviram e agora há uma chacina por dia. Então alegrem-se, em breve não teremos mais presos, iguais aos gladiadores na velha Roma, pois aquele que matar a todos, talvez tenha o perdão de César, digo, do Temer, em solenidade no Palácio do Planalto.

Quem não se cansa de dar show pelo país agora é a Cármem Lúcia, a presidente do STF, mais conhecida como a Barbie de Toga. Ela não pode ouvir falar em chacina que se apresenta para citar frases jurídicas, que, por não entender, a plateia rir. E dizem os mais afoitos que ela já está em campanha para presidência da república, nas eleições indiretas, se o Temer não se aguentar nas pernas e cair antes de 2018. Os maldosos dizem que ela está fazendo isto porque não toleraria uma candidatura do FHC ou do Joaquim Barbosa. Vamos esperar e ver se ela tem potencial humorístico mesmo, ou se só é fogo de palha.

No entanto, o grande show humorístico não foi nacional, mas, americano, e como soe acontecer com outros produtos, tem-se que tirar o chapéu, pois eles sabem fazer. Pois não é que publicaram ter o futuro presidente Donald Trump ter sido flagrado num hotel em Moscou numa farra danada, onde ele atacava diretamente o Obama de uma forma inusitada!? Diz a mídia americana que ele fez xixi (mais conhecido por meu neto, como o “número 1”, quando entra no banheiro) na cama em que o quase ex-presidente dormiu por lá quando lá esteve. Vejam, a capacidade de humor do Trump! Eu já preparei um contrato de participação, em inglês, para que ele posso contribuir com esta coluna enquanto durar seu mandato. Não fixei um período nem de 4 nem de 8 anos, pois nunca se sabe quando ele vai fazer o “número 1” na cabeça dos americanos. E lá eles não perdoam presidentes que molham suas cabeças. Diferentemente, daqui do Brasil, que é preciso que os políticos façam o “número 2” em nossas cabeças para se tomar providências.


Fico por aqui, esperando sempre chegar á semana que vem, ainda com gás hilariante no tubo, e tão otimista quanto o Zezinho de Caetés e as cabras do Lula.

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