Por Zezinho de Caetés
Hoje estou numa pressa danada, e serei mais breve do que o
Jucá no ministério. Só o vício de fazer “nariz
de cera” me leva a escrever algumas coisas sobre o texto do Kim Kataguiri,
um jovem que será um brilhante político, se os políticos deste país permitirem
que haja política no futuro e de uma melhor qualidade do que a que se pratica
atualmente no país.
Ele escreve hoje um artigo na Folha de São Paulo que merece ser
aqui transcrito, e eu o faço. O título já é contundente: “O sofrimento humano como moeda política”. Nele, o nosso jovem, o
Kim, desanca as esquerdas, e por tabela, os políticos que pensam ser o poder
algo que tudo justifica.
Isto não se aplica, como diz o articulista somente ao PT,
mas a todos, como nossa ex-presidenta incompetenta, que agora quer, com o nosso
dinheirinho, andar pelo mundo em nossos aviões, e comer nossa comida (dizem que
gasta só com isto no Palácio da Alvorada 3.000 reais por dia), vivendo como se
diz “à tripa forra” , e nem se
incomodando com a herança maldita que deixou.
E o Lula, meu conterrâneo reclama do Temer que ele não está
dando nem comida a pobrezinha da Dilma e quer que ela coma de marmita. Veja a que ponto chegou o
ex-operário fanfarrão, cujas ações hoje, se resumem a acordar cedo para olhar
pelo buraco da fechadura se o “japonês da
federal”, chegou ou não: Brincando com a marmita que tanto usou.
Precisamos de líderes jovens como o Kim para renovar nossa
política. E a Lava Jato é apenas o início. Precisamos limpar a política no
Brasil.
Fiquem com o Kim e meditem sobre o que estão fazendo
conosco.
“A canalhice dos principais setores da esquerda -e aqui não falo apenas
dos petistas- ficou mais do que evidente nas últimas semanas. Roubo de dinheiro
público, milhões de desempregados e até casos de estupro se transformaram em
meras armas de disputa política.
Recentemente, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) comemorou em sua
página no Facebook o mais novo recorde de desemprego do Brasil, 11.2%,
divulgado pelo IBGE. O título de seu post era “Recorde de desemprego: o golpe
aumentou a crise”. O petista só se esqueceu de um detalhe: a taxa se refere ao
primeiro trimestre de 2016, período em que Dilma Rousseff ainda governava.
Mesmo que o recorde fosse responsabilidade de Temer, não haveria motivos
para comemorar. Milhões de famílias estão tendo dificuldade para colocar comida
na mesa. Ainda que Temer seja adversário político do PT, desejar que pessoas
passem fome em seu governo é uma crueldade.
Na semana passada (30), militantes feministas protagonizaram um
protesto em Brasília, supostamente contra o caso de estupro coletivo no Rio de
Janeiro -como se houvesse alguém a favor do estupro-, que acabou em pichações
com frases como “é golpe” e “volta,
Dilma” no prédio do Supremo Tribunal Federal.
O que o STF, a Dilma ou o “golpe” têm a ver com o crime? Nada. O repúdio
ao estupro passou bem longe da manifestação. O estupro tornou-se uma mera
justificativa para organizar manifestações contra o impeachment. O sofrimento
da menina violentada tornou-se um mero mobilizador de militância partidária.
Na última segunda-feira (4), uma mulher foi estuprada por dois homens
numa ocupação de sem terras em Teófilo Otoni (MG). A militância feminista está
absolutamente calada. O crime é o mesmo, mas o fato de ter sido cometido num
acampamento de movimentos de sem terras faz com que não seja interessante
explorá-lo politicamente.
Isso sem falar na felicidade das esquerdas em ver cair ministros do
governo Temer por causa de investigações da Operação Lava Jato. A operação, que
sempre foi considerada “perseguição política”; pelos líderes do governo Dilma,
agora se transformou na grande vítima do “golpe”.
A corrupção, quando servia ao PT, era motivo de orgulho para as
esquerdas. Políticos presos eram chamados de “guerreiros do povo brasileiro”.
Agora, existe até torcida para que os ministros estejam envolvidos em escândalos
de corrupção.
A mesma patota que, quando era governista, berrava aos quatro ventos
que a oposição trabalhava com o “quanto pior, melhor”, agora torce e trabalha
para que o país afunde cada vez mais. Eles sabem que não voltarão ao poder tão
cedo, mas querem desgastar a gestão de Temer ao máximo para passar a impressão
de que o governo petista não foi tão ruim assim.
Na cabeça dessa gente, não existe certo e errado, apenas aquilo que é a
favor ou contra o partido. Não existe projeto de país, mas projeto de poder. Não
existe sofrimento humano, só incidentes que servem de moeda política.”
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