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terça-feira, 7 de junho de 2016

Precisamos limpar a política no Brasil




Por Zezinho de Caetés

Hoje estou numa pressa danada, e serei mais breve do que o Jucá no ministério. Só o vício de fazer “nariz de cera” me leva a escrever algumas coisas sobre o texto do Kim Kataguiri, um jovem que será um brilhante político, se os políticos deste país permitirem que haja política no futuro e de uma melhor qualidade do que a que se pratica atualmente no país.

Ele escreve hoje um artigo na Folha de São Paulo que merece ser aqui transcrito, e eu o faço. O título já é contundente: “O sofrimento humano como moeda política”. Nele, o nosso jovem, o Kim, desanca as esquerdas, e por tabela, os políticos que pensam ser o poder algo que tudo justifica.

Isto não se aplica, como diz o articulista somente ao PT, mas a todos, como nossa ex-presidenta incompetenta, que agora quer, com o nosso dinheirinho, andar pelo mundo em nossos aviões, e comer nossa comida (dizem que gasta só com isto no Palácio da Alvorada 3.000 reais por dia), vivendo como se diz “à tripa forra” , e nem se incomodando com a herança maldita que deixou.

E o Lula, meu conterrâneo reclama do Temer que ele não está dando nem comida a pobrezinha da Dilma e quer que ela coma de marmita. Veja a que ponto chegou o ex-operário fanfarrão, cujas ações hoje, se resumem a acordar cedo para olhar pelo buraco da fechadura se o “japonês da federal”, chegou ou não: Brincando com a marmita que tanto usou.

Precisamos de líderes jovens como o Kim para renovar nossa política. E a Lava Jato é apenas o início. Precisamos limpar a política no Brasil.

Fiquem com o Kim e meditem sobre o que estão fazendo conosco.
               
“A canalhice dos principais setores da esquerda -e aqui não falo apenas dos petistas- ficou mais do que evidente nas últimas semanas. Roubo de dinheiro público, milhões de desempregados e até casos de estupro se transformaram em meras armas de disputa política.

Recentemente, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) comemorou em sua página no Facebook o mais novo recorde de desemprego do Brasil, 11.2%, divulgado pelo IBGE. O título de seu post era “Recorde de desemprego: o golpe aumentou a crise”. O petista só se esqueceu de um detalhe: a taxa se refere ao primeiro trimestre de 2016, período em que Dilma Rousseff ainda governava.

Mesmo que o recorde fosse responsabilidade de Temer, não haveria motivos para comemorar. Milhões de famílias estão tendo dificuldade para colocar comida na mesa. Ainda que Temer seja adversário político do PT, desejar que pessoas passem fome em seu governo é uma crueldade.

Na semana passada (30), militantes feministas protagonizaram um protesto em Brasília, supostamente contra o caso de estupro coletivo no Rio de Janeiro -como se houvesse alguém a favor do estupro-, que acabou em pichações com frases como “é  golpe” e “volta, Dilma” no prédio do Supremo Tribunal Federal.

O que o STF, a Dilma ou o “golpe” têm a ver com o crime? Nada. O repúdio ao estupro passou bem longe da manifestação. O estupro tornou-se uma mera justificativa para organizar manifestações contra o impeachment. O sofrimento da menina violentada tornou-se um mero mobilizador de militância partidária.

Na última segunda-feira (4), uma mulher foi estuprada por dois homens numa ocupação de sem terras em Teófilo Otoni (MG). A militância feminista está absolutamente calada. O crime é o mesmo, mas o fato de ter sido cometido num acampamento de movimentos de sem terras faz com que não seja interessante explorá-lo politicamente.

Isso sem falar na felicidade das esquerdas em ver cair ministros do governo Temer por causa de investigações da Operação Lava Jato. A operação, que sempre foi considerada “perseguição política”; pelos líderes do governo Dilma, agora se transformou na grande vítima do “golpe”.

A corrupção, quando servia ao PT, era motivo de orgulho para as esquerdas. Políticos presos eram chamados de “guerreiros do povo brasileiro”. Agora, existe até torcida para que os ministros estejam envolvidos em escândalos de corrupção.

A mesma patota que, quando era governista, berrava aos quatro ventos que a oposição trabalhava com o “quanto pior, melhor”, agora torce e trabalha para que o país afunde cada vez mais. Eles sabem que não voltarão ao poder tão cedo, mas querem desgastar a gestão de Temer ao máximo para passar a impressão de que o governo petista não foi tão ruim assim.


Na cabeça dessa gente, não existe certo e errado, apenas aquilo que é a favor ou contra o partido. Não existe projeto de país, mas projeto de poder. Não existe sofrimento humano, só incidentes que servem de moeda política.”

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