Por Zezinho de Caetés
Hoje será um dia histórico. O que vem a ser isto? Apenas um
dia em que, no futuro, as pessoas abrirão um livro de História e lá estará: “No dia 17 de junho de 2015, o governo do
PT, que governava o país desde 2003 começou sua queda fatal para sumir do país.
A Dilma Roussef, presidenta e gerenta do Brasil, foi julgada pelas chamadas “pedaladas
fiscais” um nome dado ao crime cometido
durante o ano eleitoral de 2014, para se manter no poder. Perdeu, dondoca!”
E não será só por isto que este dia será histórico.
Eu que sou aposentado, que o diga. O congresso aprovou o fim
do fator previdenciário, que nada mais é do que um instrumento inventado por
FHC para que a Previdência Social não exploda em déficit daqui a alguns anos.
Trabalhadores, não como eu, que só pensam no seu umbigo querem que a Dilma não vete
a queda deste instrumento, o que comprovadamente, vai levar à explosão da
Previdência, prejudicando os trabalhadores no futuro.
O PT, que como sempre é contra o Brasil, quer que ela não
vete, e o Lula, que vetou a queda um dia, sendo responsável, agora é a favor da
queda, voltando à sua natural e intrínseca irresponsabilidade. Pois ele só
pensa naquilo: O Terceiro Reinado.
Na opinião de Ricardo Nobla, hoje, em seu blog, em texto
abaixo transcrito, a Dilma vetará a queda do fator previdenciário, mas, na hora
em que escrevo, não é possível ter certeza de nada, a não ser que o TCU mostrou
que a Dilma cometeu um crime de responsabilidade, e que não foi preciso nem o Sérgio
Moro, para colocá-la na roda da Justiça. Vamos ver como ela sai desta, ou, se
sai.
Fiquem com o Noblat e carpe
diem!
“O dia promete ser um dos mais turbulentos para o governo desde que a
presidente Dilma Rousseff foi reeleita no final de outubro passado.
Esta manhã, o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgará seu parecer
sobre as contas do governo em 2014.
E à tarde, Dilma anunciará se veta ou não a decisão do Congresso de
atenuar o fato previdenciário, criado para retardar as aposentadorias.
Ao longo de sua vida de mais de 80 anos, o TCU jamais desaprovou as
contas do governo. Nos últimos 12 anos, o Congresso sequer apreciou o parecer
do TCU. Ficou por isso mesmo.
Caso Dilma vete a decisão do Congresso sobre o fator previdenciário, as
centrais sindicais prometem romper com o governo.
Os ministros do TCU foram dormir, ontem, depois de chegar a um acordo
sobre as contas do governo.
Ao invés de remeterem suas conclusões para o Congresso, darão um prazo
ao governo de 45 dias para que Dilma, pessoalmente, responda a uma série de
indagações.
Pessoalmente quer dizer: ao invés de algum órgão do governo fornecer as
respostas que o TCU quer, a própria
Dilma é quem deverá fazê-lo.
Isso jamais aconteceu antes.
O ministro Augusto Nardes apontará uma série de irregularidades que
encontrou ao examinar as contas na condição de relator do processo.
Em resumo, o governo transgrediu a legislação com o objetivo de inflar
seus gastos em um ano eleitoral, o que aumenta as chances de a oposição tentar
um processo de impeachment contra Dilma.
Quanto ao fator previdenciário... Dilma vetará a decisão do Congresso
sob a alegação de que ela contribuirá para a falência da Previdência Social –
e, por tabela, do Estado.
Lula era favorável a que Dilma não vetasse a decisão para “dar uma
faturada” junto aos aposentados.
A faturada seria estupidamente cara. Além de irresponsável.”
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