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segunda-feira, 22 de junho de 2015

A semana - Lula, viagem à Venezuela, Neymar e a Lava Jato "Erga Omnes"




Por Zé Carlos

Bem, minhas caras e meus caros leitores, contados até nos dedos das mãos do Lula, disse que esta semana prometia, e ela cumpriu o que prometi. Só não voltamos ao FEBEAPÁ porque o Stanislaw Ponte Preta já se foi dessa para melhor. Então amarrem o cinto, sentem nas suas cadeiras, para ver se chegam até o fim, e que tenha uma embolia no esôfago, de tanto rir.

E eu já começo esta humilde coluna em grande estilo, trazendo ao palco do humor, o nosso ex-presidente, o Lula, para abrilhantar esta verdadeira festa. Vou apenas repetir o que ele disse, num encontro com religiosos, e que terminou sendo um dos maiores shows humorísticos por ele feito. E, pensar que ele nos cobra uma merreca para transcrevê-lo aqui, enquanto cobra milhões de dólares para falar a pessoas sisudas sem o mínimo senso de humor.

“Tem uma frase da companheira Dilma que é sagrada: “Eu não mexo no direito dos trabalhadores nem que a vaca tussa”. E mexeu. Tem outra frase, Gilberto, que é marcante, que é a frase que diz o seguinte: “Eu não vou fazer ajuste, ajuste é coisa de tucano”. E fez. E os tucanos sabiamente colocaram Dilma falando isso (no programa de TV do partido) e dizendo que ela mente. Era uma coisa muito forte. E fiquei muito preocupado.”

Vocês todos sabem que o Gilberto é aquele pseudo-religioso que é adorado pela família do Celso Daniel. Pois é. Ele estava lá na reunião. E deve ter rido à beça, com a tirada do Lula quando falou a frase mais famosa de Dilma, em todo seu período de governo. Isto porque, a vaca já tossiu tanto, que está tomando diariamente doses maciças de Coxcip 4, o remédio recomendado para tuberculose. E já aviso que, aqueles que começarem a tossir agora com acesso de riso, que este remédio só pode ser vendido com receita médica.

Antes da turma se recuperar do riso anterior o nosso pândego, tascou mais esta:

“Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo, e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo...”

Então ouviu-se um alarido na plateia, pelo inusitado de apenas 7% acharem o Lula e Dilma, nossa musa inspiradora “bons e ótimos”. Que injustiça, que crueldade do povo brasileiro, dizia um. Que falta de gratidão, que horror dizia outro. Foi aí que alguém da plateia gritou: “Calma pessoal a pesquisa é sobre a atuação política do PT!”. Então foi um alívio geral. Eles pensaram que a pesquisa era sobre a capacidade dele de nos fazer rir.

Passado este susto, todos se recompondo, aí Lula deu o tiro de misericórdia, com aquele seu ar de bêbado de plantão:

“Dilma e eu estamos no volume morto. O PT está abaixo do volume morto”

Bem, nem precisa eu contar aqui o que aconteceu. O riso foi tanto que até hoje tem religioso rindo nos hospitais. Imaginem se estes hospitais não fossem de primeiro mundo como o Lula disse que eram, e tentou até a ensinar como se faz um SUS, ao Obama, o Lula americano. Se acontecer alguma coisa assim a algum dos nossos leitores, procurem o Sírio-Libanês, que é o hospital preferido do nosso humorista número 2, porque número 1 ainda é a Dilma.

Mas, supondo que ainda haja algum leitor vivo até aqui, vou ver se ele é duro no riso mesmo e coloca outra pérola do Lula:

“Eu fiz essa pergunta para Dilma: “Companheira, você lembra qual foi a última notícia boa que demos ao Brasil?”. E ela não lembrava. Como nenhum ministro lembrava. Como eu tinha estado com seis senadores, e eles não lembravam. Como eu tinha estado com 16 deputados federais, e eles não lembravam. Como eu estive com a CUT, e ninguém lembrava.”

E vocês, caros leitores lembram de alguma notícia boa dada pelo PT ao Brasil, além dos dois melhores de seus humoristas, e colaboradores desta coluna? Eu não me lembro. Mas, como já estou com a memória meio fraca, o meu julgamento não vale muito.

E a coluna vai passando, louvando o que bem merece e deixando agora o Lula de lado, e levando a vocês outro grande acontecimento da semana. Imaginem vocês que, 8 senadores da oposição no Brasil, incluindo o Aécio Neves, sim, aquele mesmo que quase fez a alegria da coluna ganhando da Dilma nas eleições passadas, resolveram ir à Venezuela para dar apoio aos presos político do regime político de lá, comandado pelo Maduro, que, se essa coluna fosse internacional ele estaria nestas páginas toda semana. Dizem que ele fala com passarinhos, que são a encarnação do Chávez, vejam só!

O engraçado da história é que os senadores pensaram que chegando lá iriam almoçar e jantar com o Maduro no Palácio de Miraflores. Não sabiam de nada, os inocentes. Foram recebidos a pedradas, chutes, pontapés e palavras de ordem. Ainda bem que eles estavam no ônibus, e não se sabe se estavam de colete a prova de insultos. Ouvi um senador dizer (o nome dele é Petecão, o que já é motivo de riso) que, tinha 1,96 de altura, mas ficou com medo que eles entrassem no ônibus. Se isto ocorresse, o que fazer? Claro, sentar e contar piadas do Maduro.

E, pasmem, dizem que o embaixador brasileiro na Venezuela, apareceu rapidamente, e saiu correndo, logo que recebeu um telefonema do Marco Aurélio Top-Top Garcia, para deixar a coisa apodrecer, pois tudo na Venezuela está amadurecendo e apodrecendo muito depressa. Também, vejam o que se passa no Brasil, Dilma é a presidente e quem preside é o Temer, o Mauro Vieira é Ministro da Relações exteriores, mas, que ministra é o Top-Top Garcia, e querem que se leve isto a sério. Em nosso caso, não é que o riso seja o melhor remédio, ele é o único.

Mas, o que mais me entristeceu no episódio foi a atuação, fora dele, de uma senador que, dizem que é de Bom Conselho, e que pertence a um partido que só o nome já é uma piada das boas, o PSOL. Colocar Socialismo e Liberdade juntos é uma contradição tão grande que nos leva ao riso, e por isso deve estar aqui nesta coluna. Ainda bem que, oficialmente, o senador nasceu em Garanhuns. Dizem que foi nascer lá porque não encontrou parteiras em Bom Conselho. E Garanhuns, nossa grande cidade vizinha fica com mais este passivo, além do Lula.

No entanto, nesta semana aconteceu um fato, que pode ser histórico, e mais histórico do que o mensalão. O juiz Sérgio Moro, lá do Paraná, resolveu prender empresários da mais alta octanagem, já que estamos falando no Petrolão. Prendeu um, o Marcelo Odebrecht, cujo pai disse o seguinte, dias atrás, se o filho dele fosse preso:

“Terão de construir mais 3 celas: para mim, Lula e Dilma”

Vocês já pensaram o gasto que seria em construir mais 3 celas no presídio da Papuda? Uma fábula! E com a situação em que se encontra o governo de Brasília depois da “marolinha” do PT passar por lá, tenho certeza que o Marcelo Odebrecht será solto logo. Pois, para Lula e Dilma já há celas reservadas, mas, para o pai dele, vai ficar difícil, o Zé Dirceu está ameaçado de voltar para a cadeia. Ou seja, não sei se devo chorar ou se devo sorrir, quando vejo que no Brasil, a Justiça pode ser atrapalhada por falta de espaço.

E sabem como os policiais federais chamaram esta fase da operação Lava Jato: “Erga Omnes”! Eu estudei latim, lá em Bom Conselho, com o prof. Benedito, aqui no Recife, com outros bons professores, mas, tive que recorrer ao “pai dos burros”, que hoje é a internet, para saber o que significavam estas palavras latinas. Dizem que é coisa de jurista e é usada para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos de uma determinada população ou membros de uma organização. Ou seja, ninguém está livre dela. Pelo que falei antes, com a falta de espaço para colocar todo mundo no devido lugar, esta coluna deveria se chamar também, “Erga Omnes”, pois quer levar o riso para todos e todas. E material é que não nos falta neste nosso querido Brasil.

Para não dizerem que só a política leva ao riso, aqui, vamos ao futebol. O Brasil está em plena Copa América, e poderá ter até ganho ontem, enquanto escrevia estas mal traçadas linhas, mas, que sem o Neymar vai ser difícil, eu acho que vai. Dizem as más línguas que ele estava nervoso, quando foi expulso, porque sofre um processo por sonegação fiscal no montante enorme envolvido na sua transferência. Mas, o Neymar é tão importante para o Brasil que já tem deputado querendo, não a redução, mas, a ampliação da maioridade penal, para 24 anos. Já pensaram o Brasil sem o Neymar, e perder de 7 x 1 para Argentina?! O país não aguentaria tanta humilhação. E se perdeu ontem para a Venezuela? Já estou batendo na madeira, pois se isto tiver acontecido não terei leitores, esta semana.

E ainda tenho que comentar, embora rapidamente, o filme do UOL, que trata de assuntos da semana retrasada, como a entrevista de Dilma ao Jô, o que é riso passado. Mas, trata também da viagem dos senadores à Venezuela, que já fiz menção ainda hoje. E, para vergonha dos bom-conselhenses, o nosso senador, que nasceu em Garanhuns, formou outro grupo, para ir pedir desculpas ao Maduro, que, para ele, é o representante do Chávez na terra. Quem sabe o Maduro não mostra a ele o passarinho que é o Chávez encarnado? Espero que, quando ele voltar nos digo de que tamanho é este passarinho. Espero que não seja um pinto.

Agora fiquem com o pequeno resumo dos roteiristas do UOL e a seguir vejam o filme, e tenham todos uma boa semana.

“Na edição desta semana, Dilma e Aécio voltam a compartilhar o palco da política. A entrevista da presidente no programa de Jô Soares gerou muita polêmica. Já o senador viajou à Venezuela com mais sete senadores para visitar presos políticos, mas acabou dando meia volta em meio a congestionamento e protesto de governistas.”

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