Por Zezinho de Caetés
Eu nem ia enviar nada para a AGD hoje, pois estou entediado
com tanta notícia ruim que rodeia nosso país. Até o futebol anda avacalhado
pelo escândalos. É mensalão, é petrolão e agora, o Fifalão. Como se rouba neste
país! Mas, encontrei um texto da Mary Zaidan (Blog do Noblat, - 31/05/2015),
com título de “Governo padrão Fifa”
que merece ser transcrito, e eu o faço, lá embaixo.
Ela conseguiu, em poucas e bem traçadas linhas, mostrar a situação
do nosso amado Brasil diante deste mundo de meu Deus. Não ganhamos uma, a não
ser o campeonato de escândalos financeiros, sendo o petrolão, um dos primeiros
do mundo. Talvez agora o fifalão o ultrapasse em volume de dinheiro. Eita como
roubaram, estes rapazes do futebol. Os americanos estão de queixo caído, pois
nunca tantos roubaram tanto, em tão pouco tempo.
E vem o Pelé, nosso embaixador do futebol e apoia a eleição
do presidente da FIFA, o Blatter que roubou, ou deixou roubar tanto. Não tem
jeito, mas quem está certo ainda é o Romário: “Pelé calado, é um poeta!”. E, como não poderia deixar de ser, num
setor onde somos campeões, tem brasileiros envolvidos, e, pasmem, foram presos
na Suíça pelas investigações dos americanos. Nós poderíamos entregar o caso do
petrolão para eles. Você duvidam que já houvesse conterrâneo meu na cadeia?
E depois deste introito, curto, grosso e triste, mas,
necessário eu lhes deixo com a Mary. E se forem sensíveis aos destinos do nosso
país, chorem, porque a coisa está preta. Eu, com meu quase terminado otimismo,
só posso dizer: “Fora, Dilma! Fora PT!”
“No 31º lugar, à frente apenas da Ucrânia e da Rússia, atrás da falida
Grécia. É assim que o Brasil aparece na análise de desempenho da Austing
Rating, divulgada na sexta-feira, quando o país contabilizava mais uma queda no
PIB. Mais uma posição vexatória entre tantas outras que o país coleciona em
rankings globais, todos eles apontando o mesmo alvo: caminha-se para trás, na
trilha do subdesenvolvimento.
Os últimos levantamentos mundiais, realizados entre 2011 e 2014,
comprovam o desacerto geral das políticas públicas e o quanto o país tem de
correr para, pelo menos, postar-se em um patamar mediano.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o atendimento à
Saúde coloca o Brasil na 125ª posição entre 195 países. Fica em 112º lugar
entre 200 no que diz respeito a saneamento básico. Na Educação, se classifica
na 60ª posição em matemática e ciências entre os 76 países avaliados no Pisa.
Aparece bem depois do Chile, do México, da Costa Rica, do Uruguai.
Liderança? Só no que há de pior. Está no topo em números absolutos de
homicídios (64 mil, segundo a OMS), batendo a superpopulosa Índia, com 52 mil,
e o México, com 26 mil. Na listagem geral, é o 11º país mais violento do mundo,
com 29 mortes matadas para cada 100 mil habitantes. Em outro levantamento, o
Mapa da Violência 2014, ocupa a sétima pior posição entre 100 países
analisados, atrás da Colômbia, El Salvador, Guatemala e Venezuela.
Em alguns estados, a violência é endêmica. Em Alagoas, chegou a 64,6
assassinatos por 100 mil habitantes, índice maior do que as mais sanguinárias
guerras.
O Brasil é ainda o país mais cruel na relação entre o imposto cobrado e
os serviços ofertados. É o que mostra o Índice de Retorno de Bem-Estar à
Sociedade (Irbes), do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Entregam-se ao governo cinco meses de trabalho por ano para ter em troca
atendimento precário ou atendimento nenhum.
Em países que se levam a sério, os rankings mundiais servem de baliza
para orientar acertos e mudanças de rumo. Um revés no Pisa, por exemplo, fez
com que a Alemanha reestruturasse parte de sua rede de ensino e que a
Inglaterra revisse parâmetros curriculares. A Colômbia fez o mesmo depois virar
sinônimo de violência.
O Brasil, não. Prefere arrumar desculpas para os fracassos. Com isso,
impede qualquer possibilidade de solução.
Mesmo diante da estagnação e às portas da recessão, a presidente Dilma
Rousseff continua a culpar o cenário externo pelas adversidades brasileiras, a
maior parte criada por ela própria. Outra parcela por seu antecessor, incapaz
de aproveitar o período de bonança que o mundo viveu antes da bolha explodir em
2008.
De 2008 para cá, enquanto a maioria das nações se reorganizava, o
Brasil se perdia no populismo sustentado por gastos sem lastro. Estímulo
desenfreado ao consumo, preços controlados na marra, intervencionismo,
apropriação do Estado e roubalheira sem fim.
Como bem definiu Dilma, um governo padrão Fifa.”
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