Por Zé Carlos
Esta semana que passou foi um
verdadeiro terror, a próxima deverá chegar ao nível do Conde Drácula ou do Zé
do Caixão. E, nossa causa, a do humor, está difícil de não ser negro (já aviso
que um dos meus avós era mulato, outra era cafuza e outro era branco, para
mostrar que tendo todos estes genes, não sou racista, então não me processem
por isto), com tudo que nela aconteceu.
Já comecei publicando aqui um
texto do Zezinho de Caetés, que bateu o recorde do blog em um só dia, só porque
falava do suicídio da Dilma (aqui).
Ou melhor, de um suicídio Porcina, porque era, sem nunca ter sido. Como ele
mesmo diz lá: “E, realmente, não passou disto,
de uma brincadeira nas redes sociais, onde se mata qualquer um em menos de um
minuto. A internet hoje se tornou um tipo de esporte onde as pessoas podem
satisfazer seus mórbidos desejos e ainda influenciar pessoas, para o bem ou
para o mal.”
Nem adianta enfatizar que, mesmo
usando a internet para informar os fatos semanais, eu tento ficar longe da
morbidez, e quando não posso fazer isto, tento transformá-lo em humor, que
atinge o mesmo objetivo, porém, com resultado diferentes para nossos 9
leitores. E aí já estar o preâmbulo deste texto, que começa e termina com nossa
musa inspiradora, a Dilma, e termina com ela. Começa ela tentando o suicídio
com tranquilizantes, o que já é hilário, para uma ex-guerrilheira, e termina
(estas redes sociais não a deixam em paz) com a notícia de que o motivo
principal de sua viagem, para visitar Obama, é pedir a ele, pelo amor de Deus
que ele lhe conceda asilo político. Seria uma pena, porque no texto da próxima
semana só poderíamos escrevê-lo em inglês, a língua mais falada em nosso país
ultimamente. Afinal de contas todos querem emigrar para os States.
Vocês vejam a que chegou nossa
presidente. Embora tendo certeza que, igual ao suicídio, isto não é verdade, dá
vontade de rir, apenas quando pensamos que se ela fosse sensata, realmente não
voltaria ao Brasil, mesmo que o asilo americano não fosse concedido. Ora, todos
sabem, que a rota do avião presidencial para ir a Washington, passa por cima de
Cuba, e que o Fidel jamais lhe negaria asilo pelos serviços prestados à aquele
país caribenho. Afinal de contas, ela construiu lá o maior porto de sua gestão,
o Porto de Mariel, hoje, servindo à sua finalidade maior, de receber turistas
americanos. E seria melhor escrever na próxima semana em espanhol, ou, em
dilmês mesmo, que é a língua do humor nacional.
Deixemos as conjecturas de lado e
vamos aos fatos passados. E, se sustentem em suas poltronas. Vocês sabiam que a
Dilma criou uma “mulher sapiens”?
Não? Pois ela, na abertura do Campeonato Mundial dos Povos Indígenas, disse
textualmente:
“Nós somos do gênero humano, da espécie sapiens, somos
aqueles que têm a capacidade de jogar, de brincar, porque jogar é isso aqui. O
importante não é ganhar e sim celebrar. Isso que é a capacidade humana, lúdica,
de ter uma atividade cujo o fim é ele mesmo, a própria atividade. Esporte tem essa
condição, essa bênção, ele é um fim em si. E é essa atividade que caracteriza
primeiro as crianças, a atividade lúdica de brincar. Então, para mim, essa bola
é o símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos
transformamos em homo sapiens ou mulheres sapiens”
Vejam só a capacidade imaginativa
de nossa governante, mas, principalmente, de nossa maior colaboradora no
humorismo. É óbvio, que esta capacidade não é só dela, no PT já se faz humor
coletivo. E o melhor de tudo, para mim, que tenho que fazer rir os meus
leitores, todos aplaudem esta barbaridade, que é tão grande quanto o decreto
para tratá-la como “presidenta”, o
que não fazemos aqui, por motivos óbvios. Sei que ela não pode falar mais a
grandes massas populares porque as “panelas”
não deixam. No entanto, já imaginou ela repetindo, num comício, lá na Avenida
Paulista ou aqui no Largo de Casa Amarela, as palavras, “homo sapiens” e “mulheres
sapiens”, seria linchada imediatamente. Ou a plateia berraria furiosa: “mulher sapo é a mãe!”.
Se vocês pensam que acabou o
discurso da Copa dos Índios, estão enganados. Se alguns já começaram a bolar
pelo chão, descansem, e continuem. Lá, ela também disse, que somos “sapos” por causa da invenção da bola. E
fez isto mostrando uma bola feita de palha de coqueiro (penso eu), e querendo
agradar os índios presentes. Há até uma foto do Pajé presenteando a referida
bola a ela. Ninguém sabe o que ele disse a ela, mas, poderia ter sido: “Índio não quer bola, índio quer apito!”.
Então está tudo explicado, porque ele pressentia que a Dilma iria usar o apito.
E o fez.
Eu já sei, que a esta altura já
deverá haver alguns leitores hospitalizados pelo excesso de riso. Mas, esta
coluna não seria justa com a nossa musa se não transcrevesse uma de suas mais hilariantes
frases deste discurso, já cognominado de A
Saudação da Mandioca:
“Nenhuma civilização nasceu sem ter acesso a uma forma
básica de alimentação, e, aqui, nós temos uma, como também os índios e os
indígenas americanos têm a deles. Temos a mandioca, e aqui, nós estamos e,
certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para
o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então,
aqui, hoje, eu tô saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.
Como vocês podem avaliar se
chegaram até aqui vivos, é que a Dilma, realmente, se superou com esta
saudação. Alguém, em sã consciência, poderá não rir, agora, quando encontrar
uma mandioca? Bem, poderá rir ou poderá chorar, dependendo do uso que se faça
desta grande conquista. Dilma já escolheu o dela.
Mas, deixemos a mandioca, digo, a
Dilma de lado e passemos para outros assuntos. E não poderia deixar de ser
alguns que nos foram proporcionados pelo nosso outro, grande colaborador, o
Lula. Este é outro, que quanto mais passa aperto mais nos faz rir. É um
pândego, como sempre digo. Mesmo se ele não faz humor, outros fazem com o seu
nome. Imaginem que um paulista, vendo que o Lula poderia ser preso, e se isto
acontecesse esta coluna poderia diminuir o humor semanal, impetrou um Habeas
Corpus preventivo, contra a a sua prisão. Ou seja, ele apenas tentou impedir
que um dos maiores humoristas do país, fosse preso. Sabem o que o Instituto
Lula fez? Divulgou uma nota dizendo que o Lula não tinha nada a ver com caso.
Ninguém entendeu nadica de nada. Ou, quase ninguém, porque eu entendi muito
bem. Todos ficaram sabendo que os “propineiros”
da Lava Jato, chamavam Lula de Brahma. Como no instituto ninguém sabia que
Brahma é um deus e isto era um elogio, quis impedir, preventivamente, o que
viria a seguir: Agora teríamos o Instituto Brahma.
Outro fato que não pode deixar de
ser comentado, numa sessão de humor, foi a ida de parlamentares brasileiros à
Venezuela. Já sei, meus céticos leitores já estão, mentalmente, dizendo, que eu
já escrevi a respeito disto, inclusive criticando o Senador (não cito o nome
para ele não requerer o Art. 14) que quase nasceu em Bom Conselho, por ele ter
sido contra a ida de alguns outros parlamentares (que não puderam quase lá
entrar), na semana retrasada. O hilário desta ida é que o próprio senador
garanhunhense foi junto com o grupo, fazer a mesma coisa, e que foi presenteado
com uma máscara de palhaço pelo grande opositor do Maduro na Venezuela. Ou
seja, não voltaram com a cara lisa, e sim com a cara de palhaço. Adiante.
Bem, até aqui, o humor foi branco
como as águas do Papacacinha, agora ele se tornará mais escuro do que o
petróleo vindo do pré-sal. Um empresário, pagava propinas a meio mundo dos
políticos, para ganhar os contratos da Petrobrás, Ricardo Pessoa é o nome dele,
resolveu abrir o bico e cantar mais do que o Chávez, quando aparece ao Maduro
na forma de passarinho. E com este mavioso canto, não nos dá certeza de que
teremos esta coluna na próxima semana. Será que haverá semana política a partir
desta segunda-feira?
Foi um horror e agora sim, todo o
humor que sair daqui é negro mesmo. Ou seja, a situação de certos políticos no
Brasil, já está superando a capacidade da Lava Jato. É muita sujeira. Só para
falar nos principais, o empresário diz que doou tanto dinheiro para as
campanhas eleitorais de Dilma e Lula, houve sobras suficientes para até para
bancar qualquer tratamento no Sírio-Libanês. E onde está o humor disto? É que li
ontem que nossos colaboradores já disseram que não tem culpa nenhum disto. E
quem é o culpado? Pensei que seria o mordomo, mas, nossos gênios do humorismo
disseram que a culpa é do tesoureiro. E eu pergunto: De novo?
No momento que escrevo não sei
ainda notícias da viagem da Dilma aos Estados Unidos, e não posso saber se ela
pediu asilo político por lá, ou pulou de paraquedas em Cuba. O que sei, se tudo
o que o empresário for verdade, tanto ela quanto Lula estarão em tempo integral
dedicados a escrever para esta coluna. Então, Deus queira que a Dilma renuncie
e que o Lula se junte aos companheiros ornados com tornozeleiras eletrônicas,
ou junto com seu amigo Pizzolato.
Bem, agora vocês podem ler abaixo
o resumo do filme dos produtores do UOL que mostram os principais fatos da
semana política e depois vejam o curto filme logo abaixo. Antes de desejar um
boa semana, forçando o meu lado otimista, eu quero dizer como o tesoureiro do
PT, o Vaccari, chamava o dinheiro das propinas recebidas e colocadas dentro de
sua mochila característica: Pixuleco. Então podemos dizer que nos tornamos a
república do pixuleco. Que coisa horrorosa!
“A presidente Dilma Rousseff (PT) saudou a mandioca e
"inventou" as mulheres sapiens em uma semana marcada pelas críticas
de Lula ao PT.”
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